Quarta-feira, 3 de julho de 2019 - 13h10
O entusiasmo com o acordo celebrado
entre o Mercosul e a União Europeia só faz sentido imediato para o presidente
Macri, candidato à reeleição na Argentina. Representa, de pronto, apenas a
vitória da globalização sobre os nacionalismos e a garantia de que o Acordo de
Paris, que trata de cuidados com o clima, não será rasgado abruptamente.
Para as nações e os produtores,
porém, o acordo ainda é mais um roteiro de intenções de longo prazo. O
presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, estima-o entre dois e três anos. Técnicos
e especialistas nessas matérias, considerando os entraves legislativos à vista,
sobretudo no Parlamento Europeu, estimam o prazo entre cinco anos uma década.
No Brasil, os produtores sentem vantagens
no acordo, uma vez que o agronegócio brasileiro é o mais globalizado do planeta,
sem o protecionismo assegurado a muitos europeus e norte-americanos. Para
Rondônia, os benefícios poderão vir mais rapidamente, considerando sua
crescente produção de carnes, leite e derivados. No conjunto, porém, nada será
imediato e é justamente nas carnes que o caldo pode entornar. O anúncio do
acordo foi vaiado pelos agricultores europeus. Eles acreditam que sofrerão uma concorrência
desleal.
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As emancipações
Com as propostas de criação de novos
municípios emperrados no Congresso Nacional e nas assembléias legislativas,
alguns distritos rondonienses padecem com a falta de estrutura e enormes distâncias
das suas sedes. Só em Porto Velho, localidades populosas, como União Bandeirantes,
e distantes como Extrema – já na fronteira com o Acre – são casos mais
notórios.
Os plebiscitos
Nas epopéias das emancipações de
Extrema (Porto Velho) e Tarilândia (Jaru) já são mais de 30 anos de lutas pela
autonomia. Os processos cumpriram todas as exigências, como plebiscitos e dados
economicos convincentes na época colhidos pelo IBGE, mas com nova legislação a respeito
da matéria na década passada, as municipalidades não foram instaladas.
Cartas na manga
Importantes obras para serem entregues
até maio do ano que vem são algumas cartas na manga no projeto de reeleição do
prefeito Hildon Chaves (PSDB). O Complexo da Estrada de Ferro Madeira Mamoré, cuja
orla foi beneficiada com barragens de contenção através de recursos da Usina de
Santo Antoio, será tranformado numa grande atração de turismo e lazer, faz
parte desta estratégia.
Pé na estrada
Os deputados estaduais de Rondônia
usam o recesso do Poder Legislativo para percorrer as bases interioranas.
Ninguém quer dar mole para os predadores regionais, que são vereadores
ascendentes com garras afiadas. Os representantes de Porto Velho também, já que
o município tem mais de 20 distritos e muitos distantes da sede como Nova
California e Rio Pardo.
Baita vitrine
A Rondônia Rural Sul, que esta começando em
Vilhena é o grande atrativo para os políticos caçarem eleitores neste mês de
julho. Na sequencia, as demais feiras agropecuárias, mostrando o pujante agronegócio
rondoniense. O desafio nas visitações é enfrentar no osso do peito a temporada
de queimadas já iniciada em território rondoniense. O fogo arde nas matas e
beiras de estradas em vários municípios.
Via Direta
*** Quanto mais tentam apertar o ministro da Justiça Sérgio Moro, mais
ele recebe apoio do povo brasileiro ***
Da minha parte, ele é mais herói do que ogro, no entanto, pensando em nosso
umbigo, ele ainda precisa cumprir os compromissos de proteger nossas fronteiras
contra o narcotráfico *** Por falar nos
chefões, aqueles que alugaram mansões para os poderosos narcotraficantes em
Porto Velho estão em apuros *** Pode ter gente inocente, mas pode ter gente
já cooptada e já sob investigação.
As últimas chuvaradas transformaram ruas em rios em Porto Velho
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