Quinta-feira, 1 de março de 2018 - 21h27
O ano das reviravoltas
Com um ano já marcado com grandes reviravoltas no cenário político, com a bruxa a solta sobrevoando as casas dos candidatos nas eleições de outubro e a maldição que existe em cima dos favoritos em Rondônia – seja ao governo, prefeituras e ao Senado – a temporada de 2018 promete bastante idas e vindas que só serão definidas nas convenções partidárias marcadas para o período de 20 de julho a 5 de agosto. As pendências na justiça existem para todos os credos políticos e somente com estas questões elucidadas saberemos quem é quem no contexto estadual.
Os políticos mais experientes geralmente catimbam o jogo e deixam as alianças definitivas para as últimas horas. Para se ter uma idéia como funciona, já tivemos casos de convenções pra homologar coligações majoritárias que mesmo acertadas no último dia de convenções ainda tiveram a ata alterada dentro do para o regimental concedido pela justiça eleitoral quase dez dias depois.
Como existem muitas alterações no quadro eleitoral vigente, automaticamente também se mudam as estratégias do jogo, mesmo porque vem aí em abril tantas desincompatibilizações para serem devidamente analisadas.
As indagações
Proliferam as indagações pelos bastidores quanto às eleições de outubro. No PSDB, temos a duvida sobre a permanência ou não da deputada Mariana Carvalho rejeitada para a coligação cassolista na nominata de candidatos a Câmara dos Deputados; se Expedito Junior trocaria o PSDB pelo PSD para disputar o governo. No MDB, a grande pergunta é se o governador Confúcio Moura ficará no partido, se Maurão de Carvalho mantém a candidatura ao governo do estado.
A maldição!
Existe uma maldição contra os políticos favoritos em Rondônia. Chegou-se a se dizer numa época que por aqui, os “últimos serão os primeiros”. Vejam porque: Na transição do governo militar de Teixeirão para um governo civil da Aliança Democrática acabou como governador nomeado o deputado estadual menos votado, Ângelo Angelim. Na mesma época Amizael Silva ganhou a presidência da Assembléia Legislativa de Amir Lando (o favorito) de virada, mudando as coisas do dia para noite. Amizael, o deputado menos votado do PDS.
Almas penadas
Foram tantos favoritos tombando na história política de Rondônia, que se dizia por aqui que havia uma alma penada nos porões do Palácio Presidente Vargas. Lá, tombaram em pelejas os favoritos de 1990 (-Olavo/Raupp), de 1994 (Chiquilito) e de 98 (Raupp) e 2014 (Expedito). E candidatos ao Senado? Amir Lando tubulou gloriosamente frente a Ernandes Amorim; Expedito levou peia de Fátima Cleide e por aí vai. E que tal as viradas de Roberto Sobrinho e Hildon Chaves sobre os favoritos de plantão na capital? E Brrrrr! Em 2018 as almas penadas já deram as caras...
Onda de violência
Rondônia iniciou 2018 com novas ondas de violência. Na capital seguem os roubos, arrombamentos, assaltos e arrastões nos ônibus do sistema de transportes coletivos. Não bastasse, os confrontos entre os traficantes e outros bandidos rivais do crime organizado estão causando uma carnificina na cidade. Toda semana aparecem mais de uma dúzia de corpos crivados de balas em pelejas entre presos soltos e traficantes na disputa de pontos de venda de drogas. Coisa de louco!
Clima de pavor
Nas regiões polarizadas por Ariquemes, o pujante Vale do Jamari e por Vilhena, no Cone sul rondoniense, a violência também não dá trégua. Além da elevada criminalidade nos perímetros urbanos destas duas cidades, a disputa de terras também tem ceifado muitas vidas na zona rural. Na região de Nova Mamoré, uma nova fronteira agrícola também o pau canta. Enfim, sair na rua hoje em dia nas principais cidades do estado se transformou numa aventura.
Via Direta
*** Com uma meta de pavimentar 300 quilômetros na sua gestão, o prefeito Hildon Chaves (PSDB) tem tudo para se recuperar mais adiante este inicio de temporada de alagações *** O problema é que para a eleição de outubro, se tiver alguma pretensão, o tempo é curto para esta recuperação *** Dois ex-prefeitos de Porto Velho já estão nas lides para o pleito deste ano: Mauro Nazif (PSB) e José Guedes (PSDB *** Já, o ex-alcaide Roberto Sobrinho (PT) já esta desarmando o palanque.
Mesmo com tantas medidas protetivas continua explodindo em todo o país casos de feminicídios
O nome certoA palavra “revolução” tem sido usada sem muito critério. O golpe de Estado de 1964 foi assim considerado, até se desmoralizar por mau us
O presidente estadual do MDB Lucio Mosquini está sendo cobrado para deixar o partido
Olho na águaNinguém imagina que os pinguins das águas frias do Sul possam um dia se extinguir, apesar das notícias frequentes sobre mortes de seus b
A possível elegibilidade de Ivo Cassol pode virar a eleição ao governo de cabeça para baixo
História roubadaNão é uma novidade a lembrança de que há séculos a Amazônia é saqueada. Desde os menores até os maiores exemplares da biodiversidad
O PSDB segue perdendo terreno e quadros importantes em todo o País
O anjo da guardaDepois de séculos espionada por interesses nem sempre favoráveis, a Amazônia há quatro anos é monitorada em seu próprio benefício e