Terça-feira, 3 de março de 2020 - 10h27
O
ponto mais forte da cultura distópica e das projeções científicas sobre o
Apocalipse climático é seu papel de alertar a humanidade quanto a eventos
desastrosos no futuro se más práticas forem mantidas desde já. No entanto, esse
é também seu ponto mais frágil, pois basta negar que o futuro será a extinção
da humanidade e a destruição do planeta.
Pode-se
negar “espiritualmente”, com base na crença de que alguma divindade na hora
derradeira descerá dos céus para salvar alguns poucos fiéis e condenar os incrédulos.
Ou por presunção, confiando em que logo os cientistas criarão boas soluções
para todas as desgraças, seja ela o Covid-19 com seu nome de série e temporada
ou a hecatombe climática.
Profetas
avisaram sobre o Apocalipse mas se atrapalharam com datas, desmoralizando as
previsões, mas os cientistas, profetas atuais, avisam que o futuro pode ser de
horror. É o caso do professor Jean Paul Metzger, da USP, que criou um modelo de
como ficará o país se a floresta amazônica for liquidada.
Começa
pela própria região: a vida ficará inviável. Com menos 30% de chuvas, haverá um
baque na energia hidrelétrica. Mais seca, menos comida. Brigar por água e
alimento será normal. Mas esqueça, professor Metzger. Isso não vai acontecer. A
divindade resgatará os fiéis e os cientistas criarão uma nave para quem pagar a
viagem a um planeta menos inóspito.
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Um panorama
O
cenário político em Porto Velho ainda carece de uma série de definições que
caminham para serem acertadas só nas proximidades das convenções partidárias no
meio do ano. Ocorre que muitas candidaturas tidas como certas no ano passado
não evoluíram em alguns casos e em outros caminham até para a desistência.
Também tem aqueles políticos que querem se reservar para a disputa da cadeira
ao Senado ou ao governo do estado em 2022.
Nomes exponenciais
Nomes
considerados fortes como os deputados federais Leo Moraes (Podemos), Mauro Nazif
(PSB), do ex-governador Daniel Pereira (Solidariedade) catimbam o jogo e não
confirmam suas candidaturas. O próprio prefeito Hildon Chaves, embora com o projeto
da reeleição andando, não confirma sua candidatura. Com tantas indefinições está
difícil até fazer prognósticos para a peleja, quem dirá para as pesquisas eleitorais
totalmente prejudicadas pelo panorama turvo.
Aliança para o Brasil
O
Partido liderado pelo presidente Jair Bolsonaro e filhos, o Aliança para o Brasil,
está caindo em si e por falta de tempo para a regularização da legenda estará
fora das eleições municipais. Com isto, o bolsonarismo provavelmente terá um candidato
do PSL a prefeitura na capital, o deputado estadual Eyder Brasil, agora
conhecido como esposo da general da banda Cissa Manoelão. Mas o PSL bolsonarista rachou em duas partes e não
estará unido em torno das mesmas candidaturas em vários municípios
rondonienses.
Novo cacique
O
Cone Sul, que durante décadas teve como grande cacique o clã Donadon, vê o nascimento
de um novo cacique regional, liderança consolidada já com quatro reeleições a
Assembleia Legislativa de Rondônia, que é o deputado estadual Luizinho Goebel,
que nasceu na órbita do ex-governador Ivo Cassol e ganhou luz própria. Hoje presidente
estadual do Partido Verde e com vários prefeitos eleitos graças as suas articulações,
Luizinho já pavimenta seu caminho para vôos maiores nas próximas eleições de
2022.
Com atenção
Mesmo
com as chuteiras penduradas, alguns importantes ex-prefeitos de Rondônia
acompanham as eleições municipais 2020 com atenção e engajados em candidaturas
de aliados. São os casos de Sebastião
Valadares e José Guedes (Porto Velho), Sales e Amorim (Ariquemes), José Bianco, Assis Canuto e
Waldemar Camata ( em Ji-Paraná), Divino Cardoso e Sueli Aragão (Cacoal), Milene
Mota (Rolim de Moura), Dedé de Melo (Guajará Mirim), entre outros nomes
históricos na política rondoniense.
Via Direta
***Será lançado hoje mais um espetáculo
do “Homem de Nazaré” em cerimônia prevista para o Teatro Guaporé *** O Grupo Êxodo se
esmera para novas apresentações durante 2020 *** O ex-deputado federal Lindomar Garçom ungido dos bispos da Universal
vai vencendo a concorrência para se tornar o candidato a vice do prefeito
Hildon Chaves no seu projeto de reeleição*** O atual vice prefeito de Hildon Chaves, Edgar do Boi (Democracia
Cristã) anda sumido do mapa já há um bom tempo e esta fora das paradas ***Com vasta programação segue mais uma
edição da Campanha da Fraternidade, obra da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil
– CNBB *** O PC do B de Pantera e Samuel Costa desponta nesta campanha com
forte militância na capital rondoniense ***
O prefeito Hildon Chaves vai enfrentando no osso do peito os desgastes da
estação das chuvas provocados pelas alagações *** Tem candidato a prefeito
em Porto Velho ainda na moita, prontinho para dar o bote. Um deles está na sua
toca, na Sociedade dos Portos.
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