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Carlos Sperança

O apocalipse climático + Nomes exponenciais em Porto Velho + Aliança para o Brasil + Novo cacique no Cone Sul


O apocalipse climático + Nomes exponenciais em Porto Velho + Aliança para o Brasil + Novo cacique no Cone Sul - Gente de Opinião

O apocalipse climático

O ponto mais forte da cultura distópica e das projeções científicas sobre o Apocalipse climático é seu papel de alertar a humanidade quanto a eventos desastrosos no futuro se más práticas forem mantidas desde já. No entanto, esse é também seu ponto mais frágil, pois basta negar que o futuro será a extinção da humanidade e a destruição do planeta.

Pode-se negar “espiritualmente”, com base na crença de que alguma divindade na hora derradeira descerá dos céus para salvar alguns poucos fiéis e condenar os incrédulos. Ou por presunção, confiando em que logo os cientistas criarão boas soluções para todas as desgraças, seja ela o Covid-19 com seu nome de série e temporada ou a hecatombe climática.

Profetas avisaram sobre o Apocalipse mas se atrapalharam com datas, desmoralizando as previsões, mas os cientistas, profetas atuais, avisam que o futuro pode ser de horror. É o caso do professor Jean Paul Metzger, da USP, que criou um modelo de como ficará o país se a floresta amazônica for liquidada.

Começa pela própria região: a vida ficará inviável. Com menos 30% de chuvas, haverá um baque na energia hidrelétrica. Mais seca, menos comida. Brigar por água e alimento será normal. Mas esqueça, professor Metzger. Isso não vai acontecer. A divindade resgatará os fiéis e os cientistas criarão uma nave para quem pagar a viagem a um planeta menos inóspito.

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Um panorama

O cenário político em Porto Velho ainda carece de uma série de definições que caminham para serem acertadas só nas proximidades das convenções partidárias no meio do ano. Ocorre que muitas candidaturas tidas como certas no ano passado não evoluíram em alguns casos e em outros caminham até para a desistência. Também tem aqueles políticos que querem se reservar para a disputa da cadeira ao Senado ou  ao governo do estado em 2022.

Nomes exponenciais

Nomes considerados fortes como os deputados federais Leo Moraes (Podemos), Mauro Nazif (PSB), do ex-governador Daniel Pereira (Solidariedade) catimbam o jogo e não confirmam suas candidaturas. O próprio prefeito Hildon Chaves, embora com o projeto da reeleição andando, não confirma sua candidatura. Com tantas indefinições está difícil até fazer prognósticos para a peleja, quem dirá para as pesquisas eleitorais totalmente prejudicadas pelo panorama turvo.

Aliança para o Brasil

O Partido liderado pelo presidente Jair Bolsonaro e filhos, o Aliança para o Brasil, está caindo em si e por falta de tempo para a regularização da legenda estará fora das eleições municipais. Com isto, o bolsonarismo provavelmente terá um candidato do PSL a prefeitura na capital, o deputado estadual Eyder Brasil, agora conhecido como esposo da general da banda Cissa Manoelão. Mas o PSL  bolsonarista rachou em duas partes e não estará unido em torno das mesmas candidaturas em vários municípios rondonienses.

Novo cacique

O Cone Sul, que durante décadas teve como grande cacique o clã Donadon, vê o nascimento de um novo cacique regional, liderança consolidada já com quatro reeleições a Assembleia Legislativa de Rondônia, que é o deputado estadual Luizinho Goebel, que nasceu na órbita do ex-governador Ivo Cassol e ganhou luz própria. Hoje presidente estadual do Partido Verde e com vários prefeitos eleitos graças as suas articulações, Luizinho já pavimenta seu caminho para vôos maiores nas próximas eleições de 2022.

Com atenção

Mesmo com as chuteiras penduradas, alguns importantes ex-prefeitos de Rondônia acompanham as eleições municipais 2020 com atenção e engajados em candidaturas de  aliados. São os casos de Sebastião Valadares e José Guedes (Porto Velho), Sales e Amorim  (Ariquemes), José Bianco, Assis Canuto e Waldemar Camata ( em Ji-Paraná), Divino Cardoso e Sueli Aragão (Cacoal), Milene Mota (Rolim de Moura), Dedé de Melo (Guajará Mirim), entre outros nomes históricos na política rondoniense.

Via Direta

***Será lançado hoje mais um espetáculo do “Homem de Nazaré” em cerimônia prevista para o Teatro Guaporé *** O Grupo Êxodo se esmera para novas apresentações durante 2020 *** O ex-deputado federal Lindomar Garçom ungido dos bispos da Universal vai vencendo a concorrência para se tornar o candidato a vice do prefeito Hildon Chaves no seu projeto de reeleição*** O atual vice  prefeito de Hildon Chaves, Edgar do Boi (Democracia Cristã) anda sumido do mapa já há um bom tempo e esta fora das paradas ***Com vasta programação segue mais uma edição da Campanha da Fraternidade, obra da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB *** O PC do B de Pantera e Samuel Costa desponta nesta campanha com forte militância na capital rondoniense *** O prefeito Hildon Chaves vai enfrentando no osso do peito os desgastes da estação das chuvas provocados pelas alagações *** Tem candidato a prefeito em Porto Velho ainda na moita, prontinho para dar o bote. Um deles está na sua toca, na Sociedade dos Portos.  

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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