Terça-feira, 20 de agosto de 2019 - 12h26
O campeão nacional do país é o
agronegócio. Quem quiser atacar e enfraquecer o Brasil o escolherá como alvo
obrigatório. Acima do esquema que divide a economia em grupos – primário
(agropecuária), secundário (indústria), terciário (comércio) e quaternário
(serviços e inovações) –, o agronegócio já reúne via cadeias de integração e
interação com os demais setores, toda a base econômica nacional.
Assim, para identificar quem
realmente quer atacar o Brasil, basta investigar de onde vêm os embaraços ao
agronegócio, aí inclusa a agricultura familiar, “artilheira” do campeão
nacional na produção de alimentos para o povo, e a Amazônia, “goleira” que
defende o grande manancial de riquezas em potencial para o futuro do Brasil.
Frear a infraestrutura é uma ação solerte
que trava o desenvolvimento do agronegócio. Cortar investimentos, perder
doações e criar obstáculos ao progresso científico e tecnológico também o
afetam.
De acordo com o Painel I sobre
Mudanças Climáticas, o descuido com o meio ambiente é um inimigo da produção de
alimentos: cada grau Celsius de aquecimento pode reduzir as safras de milho em
5,5%. Quem defende o Brasil acima de tudo precisa levar tudo isso em conta.
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O estopim
Depois da decisão do presidente
Jair Bolsonaro rejeitar R$ 300 milhões para o Fundo Amazônia, da Alemanha e da
Noruega, seguindo os governadores “paraíbas” agora também estão no seu pé os
governadores da Amazônia prejudicados pela decisão. Com pires na mão, os mandatários
da região norte buscam interlocução direta com os paises que financiam a fiscalização
do desmatamento.
A sobrevivência
Os oposicionistas ainda não
acreditam que a candidatura à reeleição do prefeito de Porto Velho Hildon
Chaves decole, mesmo com toda movimentação e marketing em cima de obras
anunciadas. A sobrevivência política do alcaide tucano, segundo as mesmas
fontes, depende como ele vai enfrentar o inverno amazônico que começa em
outubro e vai até o final de março e transforma a cidade num grande igapó.
A herança
Com os “macacos velhos” da
política rondoniense se aposentando, as eleições muncipais do ano que vem vão
marcar o surgimento dos herdeiros daquelas antigas lideranças já desgastadas ou
impedidas de disputar o governo e o Senado em 2022. No cassolismo, Cristiane
Fernandes (em Porto Velho) e Tziu Jhidaias (Ariquemes) são alguns nomes em
ascensão neste segmento de viés direitista.
No raupismo
Sem dúvidas o grande nome oriundo
do raupismo no pleito na capital é o deputado federal Leo Moraes que na eleição
passada também disputou a prefeitura de Porto Velho. Terá o casal - o
ex-senador Vadir Raupp e a ex-deputada federal Marinha – alinhados na sua
campanha com o interesse da ascensão da primeira suplente Marinha assumir a
cadeira de Leo na Câmara dos Deputados.
Assombrando
Os políticos macacos velhos, como
Expedito Junior, passam a ser evitados por aliados nas eleições municipais em
Rondônia. Ele nem é mais mencionado ou acompanha o prefeito de Porto Velho Hildon
Chaves nas inspeções de obras como se fazia anteriormente, passando a figurar como
um ser invisivel nas eleições. Mas é claro que seu nome vira a tona para assombrar
o tucano mais adiante...
Via Direta
*** Amanhã, nova rodada de discussões em torno da revisão do Plano
Diretor do município de Porto Velho ***
O evento acontece no auditório do Senac na capital *** Nestes tempos bicudos todo mundo resolveu vender marmitex pelas
esquinas. Desde R$ 5,00 (que é o preço de uma saltenha dos bolivianos da Duque)
*** O nome do deputado Eyder Brasil para disputar a prefeitura da capital
não é consenso no PSL *** Importa mesmo
é quem tiver o controle do partido no ano que vem.
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