Quinta-feira, 2 de janeiro de 2020 - 09h32
A
fórmula de premiar projetos que combinam preservação e sustentabilidade com a
geração de emprego e renda produzirá ótimos resultados no futuro. Para isso é
fundamental vencer a desgastante polarização que fez a Amazônia sair do topo
das esperanças mundiais para o abismo do medo de que a degradação ambiental
tenha chegado ao temido ponto sem volta.
Retomando
o fio perdido antes das gritarias e ofensas que distorceram notícias, causaram
desarmonia entre nações e espantaram investidores e turistas, será possível
vencer o terror do aquecimento global com soluções consensuais que evitem o
pior. Há chances e espaços para todos que tragam boas ideias.
Nesse
sentido, Rondônia apareceu bem em 2019, apesar das tragédias e desastres do
período, ganhando respeito e destaque no país e no exterior pela qualidade de
seus cafés. Falar hoje em Robusta Amazônico é falar, sobretudo em Rondônia, por
conta de sua feliz combinação de clima, solo e boas escolhas genéticas.
Desde
o papel aglutinador da Embrapa se deu com os ótimos cafés da região um exemplo de
como deveria ser procurada a solução para os problemas do Brasil: a combinação
de esforços entre produtores, instituições de pesquisa, técnicos, políticos, órgãos
governamentais, índios, migrantes, homens e mulheres de todas as idades, com pautas
claras e objetivas. Que 2020 tenha o sabor de bom café acompanhado pelo pão da
paz nacional.
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Rondônia estado
O
Estado de Rondônia chega neste sábado, dia 4, aos 38 anos de instalação. Na
festa de Rondônia estado, em 1981, governava o então Território Federal o coronel
Jorge Teixeira, que permaneceu no cargo como principal mandatário do estado. Na
prefeitura da capital exercia a função de prefeito o engenheiro Sebastião Assef
Valadares, que seguiu no emprego até 1985. Não tinha Assembléia Legislativa,
que só surgiria com as eleições gerais em 1982.
Auge da migração
No
inicio dos anos 80, no cenário pela mobilização pelo estado Rondônia batia sucessivos
recordes de crescimento demográfico em virtude de enorme migração. Já éramos
cerca de 500 mil habitantes, uma população que quase quadriplicou desde então.
A representação de Rondônia no Congresso Nacional no território se resumia a dois
deputados federais: Jerônimo Santana (PMDB) e Isaac Newton Pessoa (PDS), ambos já
falecidos.
Poucos municípios
O
cenário municipalista em Rondônia em 1981 era bem restrito. Existiam apenas os
municípios de Porto Velho e Guajará Mirim, os mais antigos e os criados em
1977, que foram Ariquemes, Ji-Paraná, Cacoal, Pimenta Bueno e Vilhena. Com o surgimento
da Assemléia Legislativa em 1982 criaram-se dezenas de outros. Alguns deles,
com a legislação rigorosa de hoje, desceriam para a “Série B” (para distritos),
casos de Santa Luzia e Pimenteiras.
Falam as urnas!
Com
o advento do estado, vieram às primeiras eleições gerais em 1982, menos para
governador, que só aconteceria em 1986.
Pela primeira vez Rondônia elegeu três senadores (Odacir Soares, Galvão
Modesto e Claudionor Roriz, todos já falecidos), oito federais, sendo os mais
votados Mucio Athayde e Chiquilito Erse (já falecidos) e 24 deputados constituintes
(depois estaduais), com José de Abreu Bianco o mais votado e eleito presidente
da Assembléia Constituinte.
Voto direto
Pelo
voto direto, Rondônia só elegeria seu primeiro governador em 1986 com os ventos
da Nova Republica de Tancredo Neves beneficiando o PMDB e emplacando Jerônimo
Santana, tendo vice Orestes Muniz. A poderosa chapa formada pelo PDS com o
senador Odacir Soares ao governo e José Bianco vice acabaria derrotada. De lá
para cá, muito revezamento no governo estadual entre antigas lideranças do MDB
e PDS (depois PFL) já com novas denominações de siglas.
Via Direta
*** A mobilização pelas eleições municipais
2020 vem aí logo depois do carnaval e com um uma chuva de candidatos novatos em
Porto Velho ***
Isto motivado pela tradição de zebras na capital rondoniense, aonde candidatos saem
do nada, como Roberto Sobrinho e Hildon Chaves para se transformarem em
prefeitos *** E para outubro é esperada
uma nova zebra. Façam suas apostas *** Já à eleição em Ji-Paraná caminha
para uma polarização entre o atual prefeito Marcito Pinto (PDT) e o ex-vereador
Isau (MDB) *** Em Vilhena o clã Donadon
tenta voltar ao poder derrotando o atual prefeito Eduardo Japonês também num
cenário de polarização (PV) *** Em Ariquemes, como em Porto Velho, o vice
também tenta derrubar o prefeito de plantão *** So que o vice de lá tem mais chances, mas tendo ainda na peleja o
ex-deputado estadual Tziu Jidaias (Solidariedade), largando melhor.
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