Terça-feira, 30 de agosto de 2016 - 05h04
O fenômeno sobrinho
Atrás nas pesquisas no Brasil inteiro e caindo pelas tabelas até no Nordeste onde sempre manteve seu poderio, o PT tem em Porto Velho a liderança atribuída pelo Ibope e outros institutos regionais na peleja local. Como explicar o fenômeno Roberto Sobrinho? Porto Velho esta na contramão do Brasil inteiro? Como pode o petista decolar com o peso de uma sigla marcada pelos descalabros?
Existem algumas razões já identificadas para a liderança do petista escorraçado do Palácio Tancredo Neves, preso e achincalhado pelos oposicionistas ao final do seu mandato com mais um grupo de secretários. Em primeiro lugar, o petista tem sido o grande beneficiário da elevada rejeição do atual prefeito Mauro Nazif (PSB), em segundo porque ele sempre esteve acima do PT, já que angaria votos de vários partidos, até de siglas conservadoras. Por último a fartura de recursos nas suas duas gestões no auge de Lula e Dilma
Outro detalhe: tudo o que tinha sido feito em esculhambação com Sobrinho já foi feito e já não pega mais. Quiçá o pedido de impugnação pelo Ministério Público Eleitoral com sua possível inegibilidade – ele começa a sangrar - possa lhe tirar do poleiro.
A despedida
Nos últimos dias amigos de décadas aqui de Porto Velho se despediram e foram para o andar de cima. O ex-diretor do Diário Zé Luiz e o ex-vereador, ex-deputado estadual, Edson Gazoni, destacado diretor comerciante e liderança do segmento dos Lojistas. Ambos foram vítimas do mal do século, o câncer, doença que tem dizimado milhares de brasileiros por ano. Rondônia tem elevada incidência.
A parentada
Criminosos como Fernando Beira Mar, prefeitos, deputados estaduais e federais, religiosos e sindicalistas estão lançando parentes – de filhos e esposas aos papagaios - para disputar as eleições em 2016 em todo país. Em Rondônia não é diferente, a deputada federal Mariana Carvalho lança o irmão Mauricio, o estadual Aélcio da TV, o filho Luan, o estadual Jesuíno a esposa Ada, etc.
Viver da política
Passa a impressão que todo mundo quer viver da política e colocar a família inteira para viver do mesmo ramo, como ocorre com os Belinattis (PR), os bolsonaros (RJ) e clãs políticos formados em Ariquemes (Os Amorins), em Jaru (Os muletas), em Vilhena (Os Donadons). Até quando vão durar as “familiocracias” ninguém sabe, já que os políticos profissionais sabem mexer com os pauzinhos.
Nazif acordou
Diante do crescimento dos adversários oposicionistas, o prefeito Mauro Nazif (PSB) acordou e colocou sua campanha na rua. A necessidade faz o sapo pular, como diz aquele velho adágio popular. Será uma campanha dura e difícil para quem acreditava que ganharia a parada em turno único. Agora, até entrar no segundo turno se tornou uma tarefa difícil – mais ainda possível - com a sua taxa de rejeição identificada.
Capítulo final
Repleto de jogos de cena, o julgamento do impeachment da presidente Dilma Rousseff teve seu capítulo final iniciado na manhã de ontem com seu pronunciamento no Senado, enquanto os petistas de todo País começam a discutir a refundação do partido cujos dirigentes em vários estados estão abolindo a estrela vermelha, hoje símbolo de corrupção depois do escândalo do Lava a Jato.
Via Direta
Reportagem da SIC TV
*** Numa derrapada e na contramão com a opinião publica e a própria da justiça, que recomendou o contrário, a Assembléia Legislativa liberou geral a garimpagem no Rio Madeira ***Uma medida que só agrava a poluição, o assoreamento e o fenômeno das terras caídas *** Seria interessante que pelo menos os dois deputados que disputam a eleição a prefeito em Porto Velho Léo Moraes e Ribamar Araujo explicassem suas posições a respeito.
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