Terça-feira, 9 de junho de 2020 - 09h54
Não bastasse, mesmo na busca de um consenso, inicialmente o governador Marcos Rocha e o prefeito
Hildon Chaves não entraram num acordo. A corrente liderada pelo prefeito tucano
defendia um lockdow por inteiro, bloqueando tudo, para então conseguir reduzir
a curva ascendente da doença. O governador Marcos Rocha e a maioria dos empresários
optavam por um bloqueio parcial, com alguma coisa funcionando, correndo o risco
de não resolver a coisa.
Entendo que se medidas rígidas fossem tomadas no início da peste, como
reiterou o prefeito Hildon Chaves no encontro do CPA no último final de semana,
já estaríamos sando da quarentena. O afrouxamento redundou nisto que estamos
vendo: desmobilização, desobediência, a pandemia tomando conta, o Tonhão
superlotado de novos defuntos que chegam sem parar em covas recém-abertas.
Se
para efeito de opinião pública, o governador Marcos Rocha e o prefeito Hilton
Chaves parecem unidos no combate a doença, nos bastidores, rochistas fustigam o
prefeito tucano dizendo que até agora ele não arrumou um único leito para atender os infectados. De
outro lado, o secretário da saúde estadual Fernando Máximo é tido como prefeiturável
e por isto leva cacete dobrado nos bastidores. E durma-se com um barulho
destes.
À
medida que a Covid-19 deixa de ser uma novidade e a espera pela bala de prata
contra o vírus – uma vacina eficaz – ainda está no campo da eliminação de erros
nos grandes laboratórios e centros de produção científica, a Amazônia recupera
o topo das preocupações mundiais. Mas já existem pelo planeta afora várias
experiências adiantadas e a esperança é grande na busca de uma solução.
Efeito devastador
O Papa
Francisco tratou de juntar os dois principais temas que assustam a humanidade
num só: ao retomar a tradicional oração dominical após três meses de
quarentena, o líder católico manifestou preocupação com os índios da Amazônia e
com a pandemia, lamentando seu efeito devastador sobre os povos da floresta. A
igreja desenvolve campanhas de arrecadação de alimentos para os vulneráveis em
todo o Brasil.
Segunda onda
A
tendência do coronavirus se manter na atenção mundial está no fenômeno da
segunda onda, que só deixará de ser assustadora se a vacina correta for enfim
encontrada. As nações que achataram a curva do contágio e diminuíram a pressão
sobre a estrutura de saúde dão sinais de recaída na infestação, ainda que
mitigada e mais fácil de controlar, como na China e Coreia do Sul. Na gripe
espanhola, uma espécie de tataravó do covid-19, tivemos a segunda e terceira ondas matando milhões.
Grande sucesso
No
mais, o cenário mundial já indica o crescimento da Amazônia no topo das
atenções. No lado negativo, pelo desmatamento sem controle. No positivo, pelo
fenômeno do café, que em Rondônia progride no ritmo de 400% que seria desejável
para o país: desde o início do milênio, pulou de oito sacas por hectare para
até 180, segundo a Embrapa. Em suma, uma ação de sucesso inquestionável contra
o desmatamento.
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Via Direta
*** O coronavirus campeia pelos presídios
rondonienses. Só no Araruna, em Porto Velho, 13 detentos foram contaminados e alguns foram liberados para
tratamento médico ***
Tesati se despediu da EMDUR garantindo a iluminação da ponte sobre o Rio Madeira.
Ele é cotado para disputar o cargo de vice na chapa do prefeito Hildon Chaves a
reeleição no final de ano *** As
convenções municipais dos partidos serão
virtuais em julho e agosto sem aquelas festas tradicionalmente realizadas pelos
políticos na homologação dos candidatos a prefeito, vice e vereadores ***
Coisa mais sem graça, torcida brasileira ***
Além da Assembleia Legislativa outros focos do coronavirus foram desinfetados:
agências bancárias, aeroporto e até a secretaria municipal
da fazenda.
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