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Carlos Sperança

O hábito de fechar a BR 364 - Por Carlos Sperança


 

Os corais amazônicos

A Amazônia produz uma imensa variedade de artigos. Um deles, com vários formatos e feitios, é a polêmica. Houve quem falasse, em ato desastrado ou falho, em “comemoração” dos 30 anos da morte de Chico Mendes. Há quem considere mais proveitoso buscar petróleo na bacia da foz do Rio Amazonas depois de inúmeras tentativas frustradas que proteger um bioma até então insuspeito, anunciado em 2016.

A presença de corais na região é significativa na preservação da biodiversidade. Os corais ocupam só 1% do espaço oceânico mas perfazem um cofre ambiental que reúne 25% da vida marinha e 35% dos peixes. Quanto aos corais amazônicos é preciso salientar que se trata de um bioma único no mundo.

Polêmicos e surpreendentes, os fantásticos corais revelados tão recentemente e cuja notícia ainda não foi completada, uma vez que a área começou só há pouco a ser exaustivamente vista e pensada, abrem um novo round no velho atrito entre ambientalistas e integracionistas.

Os primeiros supõem que a ação humana causa malefícios e os céticos no poder destrutivo humano afirmam que a natureza sempre se autorrepara: “Deus proverá”, diz a máxima religiosa. Os corais recém-descobertos, que a ciência considerava impossível, não seriam, por sua importância e singularidade, uma bela e milagrosa providência?


A mãe Joana

O hábito de fechar a BR 364, em Rondônia para efeito de protestos, tornou nosso estado à Casa da Mãe Joana e já se pratica isto até dentro da cidade de Porto Velho e nas estradas estaduais importantes como a do Belmont e da Penal-São Carlos. Mas manifestantes de outros estados, como da comunidade de Curequelê, Labrea (AM) fechar nossas rodovias já é demais. Coisa de louco!

Virando a casaca

O último dia estabelecido para a troca-troca partidária foi marcado por muitas mudanças no cenário estadual, especialmente na disputa das cadeiras a Assembléia Legislativa do estado. Ezequiel Neiva de Carvalho, por exemplo, um dos candidatos de ponta, deixou o MDB e o grupo da morte formado naquela legenda e ingressou no PTB, de Nilton Capixaba.

Grupo da Morte

Por falar no Grupo da Morte, no MDB, onde a média de votação deve ser uma das mais altas, lá se instalaram os atuais deputados Lebrão (São Francisco), Edson Martins (Urupá), Jean de Oliveira (Porto Velho), Saulo (Ariquemes) e Só na Bença (Pimenta Bueno). Não bastasse, a sigla tem nomes considerados de alta densidade, como Willians Pimentel e Zequinha Araujo. Dois ou três vão tubular...

Os patos da vez

São considerados “patos” na troca-troca dos partidos de 2018, Saulo (Ariquemes)  que   era nome de proa no PDT e virou apenas escada no MDB,  e a permanência de Só na Bença no MDB. Este até farejou perigo na reeleição, mas diante da formação de um Grupo da Morte no PDT – que acabou não acontecendo - optou pela opção mais arriscada. Hermínio só trocou seis por meia dúzia.

Peleja renhida

Com tantos candidatos com baita estrutura, como Willians Pimentel (MDB), Chagas Neto (PSB), Carlinhos Camurça (Podemos) e Zequinha Araujo (MDB) é até difícil dizer quem será o campeão de votos da temporada em Porto Velho, já que temos nomes em forte ascensão como Alex Palitot. No Vale do Jamari, Adelino Folador (DEM) é o cara. No Cone Sul, Ezequiel (PTB), em Jipa, Airton Gurgacz (PDT).

Via Direta

*** O PSB torce pela pronta recuperação do empresário Chagas Neto. Sendo candidato a deputado estadual, ele seria um dos puxadores de votos da legenda *** Raupp e Cassol frequentaram os noticiários nacionais durante a semana *** Os rolimorenses estão de barbas de molho *** Afinal, nesta campanha 2018 todo candidato que mostrou a cara fora da toca saiu chamuscado *** E todo cuidado é pouco com os fakes news. Coisa de louco!

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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