Segunda-feira, 25 de junho de 2018 - 21h50
Nem ditadura, nem guerrilha
Pênalti em Gabriel Jesus, empurrão em Miranda, gol ilegítimo e a impressão de ser roubado são sensações que o Brasil viveu no início da Copa do Mundo, mas a Amazônia sofre há longo tempo. São impressões que se agigantam frente a notícias negativas como as pressões sobre os incentivos fiscais e a denúncia contra a empresa americana Sambazonde acessar patrimônio genético do açaí sem autorização.
Para ampliar as sensações desconfortáveis de pirataria, um ato ditatorial foi praticado: o decreto presidencial relativo ao IPI sobre os concentrados feriu a Constituição, segundo os mais experientes tributaristas.
Frente a essa medida, que lembra ditaduras, o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio, propôs a adoção de uma “tática de guerrilha” no Congresso. Uma das diversas ações de resistência à ditadura sangrenta, a guerrilha ficou longe de ser a melhor. A tática vencedora foi denunciar os crimes e a corrupção do autoritarismo e defender o Estado de direito.
Para a juventude que anseia por liberdade, justiça e boa governança, nem a volta da ditadura nem ações de guerrilha interessam, dentro ou fora do Congresso. O passado não pode voltar como a tragédia que foi nem como a farsa que os inimigos do Brasil livre pretendem.
Eleições 2018
Com informações contraditórias de todos os lados, mesmo com a Copa do Mundo rolando solta, a campanha 2018 não arrefeceu. E já começam a se desenhar as principais coalizões partidárias, mesmo com as idas e vindas, enquanto algumas pendências judiciais ainda são aguardadas para dar o tom final nos entendimentos vigentes. Estamos no afunilamento do processo.
Opção Expedito
Já com o senador Ivo Cassol fora do páreo à opção natural da aliança PR/PP seria o ex-senador Expedito Junior (PSDB). No entanto até agora ele não confirmou a disposição de assumir a candidatura majoritária. Outra informação a confirmar seria a arriscada iniciativa do deputado federal Marcos Rogério (DEM) disputar o Senado num confronto com Jesualdo Pires (PSB) na região central.
Nas convenções
A grande verdade é que as principais definições só deverão ocorrer nas convenções partidárias que começam dia 20 de julho e seguem, até o dia 5 de agosto com o prazo de registro das candidaturas até o dia 10 do mesmo mês. Se as definições majoritárias custam a se concretizar ainda são a coligações para a Câmara dos Deputados que se definem, mas numa gangorra diária.
Blitz de Acir
O senador Acir Gurgaz, pré-candidato do PDT ao governo do estado, numa aliança com o PSB e outras agremiações partidárias fez uma verdadeira blitz no final de semana, com uma série de reuniões e uma baita peregrinação pelos meios de comunicações, entre jornais, sites e televisão. Uma blitz que a fez retomar a confiança da sua coalizão e saltar a frente nas pesquisas.
MDB rachado?
O que durante todo o ano vinha sendo especulado é o que está sendo constatado mais do que nunca neste estágio da campanha a menos de um mês do início das convenções partidárias: O MDB de Rondônia ainda está rachado. Parte fechada com Maurão, outra parte buscando ingressar num bloco alternativo. Unir as bases é essencial para a peleja que se avizinha.
Jogos de estratégia
Os jogos de estratégia seguem. Cassol se unindo a Junior, apostando num racha da coalizão que elegeu Confúcio duas vezes ao governo do estado. Havendo mais uma vez a união dos partidos da coalizão em torno de uma só candidatura governista dificilmente o cassolismo voltará ao poder. Mesmo porque o tucanato está mal nas pernas na capital, aonde temos um terço do eleitorado do estado.
Via Direta
*** Já está em marcha a operação tapa buracos ao longo da BR 364 através do Dnitt rondoniense *** Em ano político, o órgão esta fazendo bem o seu papel, com viadutos, dragagem e outras obras significativas em andamento ou até mesmo a conclusão *** Trocando de focinho de porco para tomada: a banana consumida em Rondônia vem de Minas, do Ceasa de SP e até da distante Rio Grande do Norte *** Ainda estamos longe de obter a autonomia no abastecimento.
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