Quarta-feira, 11 de setembro de 2019 - 10h22
Este que vos fala era assessor de
imprensa do prefeito de Porto Velho Chiquilito Erse em 92, indicado pelo vice
Amizael Silva, ambos já falecidos. Na eleição daquele ano, os dois romperam.
Chiquilito apoiando Vitor Sadeck, Miza disputando a prefeitura de Porto Velho.
O racha deu no que deu: a eleição do prefeito José Guedes.
Chiquilito dizia que seria um
absurdo o próprio assessor de imprensa dele – no caso, eu - apoiar o vice e
descer a lenha na sua gestão. Miza, o autor da minha indicação, cobrava a
fidelidade pelo meu cargo na sua cota. Sinuca de bico. Com o impasse,
resolveram – e aceitei - pela minha neutralidade. Deixei a Prefeitura e aceitei
convite do jornal Hoje em Cascavel-PR por algum tempo.
Férias acabando em Cascavel, e já
voltando em junho de 1993 a Rondônia, fui procurado pelo proprietário do Jornal
O Paraná, Emir Sfair (já falecido) me falando do projeto da criação de um
diário, em sociedade com seu Assis Gurgacz em Porto Velho. Como tinha participado
da epopéia da criação do jornal Estadão em 80 e conhecia os quadros do
jornalismo local fui escalado para a escolha da equipe. Waldir Costa já veio definido
como editor, Mauro Sfair como diretor comercial e nos juntamos ao Bedin Gente
Fina (Eucatur) na tarefa de tocar a coisa adiante. Assim nascia o Diário e o
resto conto depois.
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Ainda o turismo
Há pouco tempo o deputado federal
Chrisóstomo (PSL-RO) fez a sua parte ao propor um debate sobre o turismo na
região Norte, sobretudo em Rondônia. É um debate necessário. A maioria dos que
já visitaram a torre Eiffel em Paris a estátua da Liberdade nos Estados Unidos
também já ouviu falar na Amazônia, um dos assuntos mais candentes do planeta. Por
que essa imensidão de turistas também não vêm para cá?
Afugentando
Uma resposta sincera poderá
ofender brios e suscetibilidades, mas é necessária: não é a Amazônia que não os
atrai (os turistas), é o Brasil que os afugenta. Assassinos, piratas, doenças,
insegurança, ONGs e até ministros produzem diariamente carradas de más notícias
que voam pelo mundo e riscam a região dos roteiros de sonhos de viagem dos
turistas de todo o mundo.
Estrada da penal
Não é de hoje que se fala e se
cobra com manifestações a pavimentação da estrada da penal que liga a região central
de Porto Velho ao setor portuário de Nova Aliança e cujo trecho se estende até
o Distrito de São Carlos, num percurso de quase 70 quilometros. As cobranças voltaram e o governo estadual,
que desde os tempos de Confucio tem o compromisso desta pavimentação esta
proclastinando a coisa.
Situação dramática
É dramática a crise de abastecimento de água em
algumas regiões da capital rondoniense. O lençól freatico baixou muito
obrigando os moradores a aprofundar os poços amazônicos. Como se sabe só a
metade da população é atendida pela Caerd e o restante tem que se virar como
pode implorando para os vizinhos e almas bondosas as chamadas bicas com o
precioso liquido para os “sem água”.
Trocando patadas
Em menos de um ano da vitória consagradora nas
urnas em Rondônia, o PSL do governador Marcos Rocha e do presidente Jair
Bolsonaro se tornou um balaio de gatos enfurecidos de Pacarana a Nazaré, de Chê
Guevara a Jacinopolis. De fato, todo partido que infla deste jeito esta sujeito
a disputas internas. E no caso do PSL rondoniense, já se assemelha ao MDB
rachado, trocando pisões.
Via Direta
*** Bem articulado, o prefeito Hildon Chaves (PSDB) prepara uma
coalizão poderosa para seu projeto de reeleição *** Os deputados federais Leo Moraes e Nazif estão no
seu pé, mas o maior perigo é o surgimento de uma cara nova e pitoca para assombrar
o alcaide no ano que vem *** Rondônia
nos últimos pleitos vem se consagrando pela renovação dos quadros políticos, em
alguns casos com qualidade outros não *** Em 2020 diga não aos vereadores
chupins na capital que se elegem só para fazer negócios, esquecendo das
necessidades da população.
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