Quarta-feira, 17 de janeiro de 2018 - 23h15
O peso do eleitorado
Aumentando seu eleitorado em mais de cinco por cento a cada dois anos, o município de Porto Velho – caso não haja o desmembramento de Extrema e Jaci-Paraná – deverá beirar a marca dos 340 mil eleitores em outubro do ano que vem. É um baita peso eleitoral na eleição do próximo governador, já que se trata de quase um terço dos eleitores rondonienses.
Para se ter uma idéia da força do eleitorado da capital, seu numero de eleitores é superior aos principais colégios eleitorais do estado juntos, casos da soma dos eleitorados de Ji-Paraná, Ariquemes, Cacoal, Vilhena e Rolim de Moura. Portanto ganhar a parada na capital significa meio caminho andado, já é garantir vaga no segundo turno.
O peso da capital, no entanto não tem refletido na representatividade local na Câmara dos Deputados e ao Senado. No Senado atualmente os três senadores foram projetados pelo interior, a Câmara Federal e Assembléia Legislativa, idem. E desde a eleição de Oswaldo Piana, Porto Velho não elege um governador e a explicação para tanto esta no fato do interior ser mais bairrista e contar com dois terços do eleitorado do estado.
Com harmonia
Não haverá problemas na transição do governo de Confúcio Moura (MDB), no ato da sua desincompatibilização do cargo ao vice Daniel Pereira (PSB) em meados de abril. Nos últimos dias, o que se vê é uma troca de elogios entre os dois mandatários pelas redes sociais. Outro ponto importante: não haverá grandes mudanças da administração estadual e isto foi determinante para um acordo e a harmonia entre ambos.
O esvaziamento
Outra definição que chama atenção nos bastidores políticos é sobre a situação do ex-senador Expedito Junior, gestor de Porto Velho com seu parceiro de primeira hora, o alcaide HIldon Chaves. Mesmo em posição inferior a de Mariana no Diretório estadual, o tucano tem maioria no Diretório Estadual, mas mesmo assim projeta se bandear de malas e bagagens para o PSD. Existe, portanto, ameaça de esvaziamento no ninho da passarada.
Papo furado
Para acalmar os acrianos sobre uma possível enchente cobrindo o leito da BR 364, e interrompendo o tráfego para Rio Branco, dirigentes do DNITT falaram num projeto em estudos nas esferas federais para elevar o nível da rodovia que liga Porto Velho a Rio Branco, na altura de Mutum Paraná, onde a estrada estava desmoronando. Prometem isto desde 2014 e falavam até em barreiras de contenção no Rio Madeira para proteger a capital rondoniense e até agora necas.
O nó górdio
O prefeito Hildon Chaves (PSDB) enfrenta seu maior desafio neste ano com relação à situação da esfera da saúde que esta desgastando sua administração até o talo. Embora exista a determinação de melhorar a coisa, tanto o secretário Orlando Ramirez, como o prefeito dependem da boa vontade dos médicos plantonistas que a cada feriado vazam da cidade arrumando “atestados de saúde”. Existe esta falta de colaboração. È quase sabotagem.
Caindo fora
Alguns deputados estaduais do MDB já falam em procurar áreas mais saudáveis para evitar a concorrência dos medalhões Willians Pimentel (Saúde) protegido dos Raupps, e Ezequiel Neiva, o poderoso manda-chuva do DER, que devem deixar os respectivos cargos logo no inicio de abril com o governador Confúcio Moura. Até deputados em ascensão, como Só na Bença já estão batendo na porta de legendas mais palatáveis buscando uma peleja mais equilibrada.
Via Direta
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