Sexta-feira, 23 de setembro de 2016 - 22h03
Considerado pelas autoridades de segurança pública de Rondônia pela sua estratégia e aparato, como um laboratório contra a criminalidade em Porto Velho, o mega conjunto habitacional Orgulho do Madeira, instalado na zona Leste, com quase 20 mil pessoas – contando seu entorno – se transformou numa das regiões mais atingidas pela violência, com roubos, arrombamentos, tráfico de drogas, entre outros. Entregue pelas esferas governamentais desde o ano passado, os edifícios populares habitados por famílias carentes, se transformaram numa favela vertical.
Como um verdadeiro ovo da serpente eclodindo, saltam aos olhos os problemas sociais advindos do desemprego e falta de políticas públicas para aquela população ser atendida em suas carências, onde se inclui até falta de abastecimento de água e a energia cobrada ao olho da cara. As crianças e os jovens estão entregues à própria sorte; e a massa operária com problemas de mobilidade urbana. Entregue aos leões, como na antiga Roma, aquele povo sobrevive como pode. Pergunta-se até quando teremos este quadro de abandono?
Nem pinguela?
A afirmação do tucano Hildon Chaves (PSDB) de que os engenheiros de Porto Velho não servem nem para construir “pinguela de ponte”, que tanto revoltou o Conselho de Engenharia do Estado, pode ter sido exagerada, para servir de exemplo, mas tem um grande fundo de verdade. Na capital temos edifícios inteiros (Aquárius é um caso) e casas populares rachadas – e até os muros de estádio e cemitérios e passarelas vivem desabando.
Sem Sobrinho
Confirmando-se a cassação do registro da candidatura do ex-prefeito Roberto Sobrinho em Porto Velho, teremos uma nova eleição na capital rondoniense. O petista vinha liderando a corrida sucessória e seus votos agora serão transferidos para quem? São votos claramente de oposição e devem cair no balaio de Léo Moraes (PTB), Hildon Chaves (PSDB), Williames Pimentel (PMDB), Dr. Ribamar (PR) e Pimenta de Rondônia (Psol).
Só em outubro
O Congresso Nacional está chutando para outubro a votação da PEC da Cláusula de Barreiras destinada a conter a explosão de siglas de aluguel neste País. Atualmente temos 35 legendas funcionando legalmente, sendo 29 delas com representação na Câmara dos Deputados e Senado. Mas existem pelo menos mais 70 processos em andamento para rapinar os fundos partidários.
Caso de Polícia
Tem até gente que fica revoltada quando se fala que eleições em Rondônia é caso de polícia. Mas neste momento temos vários ex-deputados estaduais presos e foragidos, sendo eles dois ex-presidentes da Assembleia Legislativa, Carlão de Oliveira e Marcos Donadon. Temos ex-deputados com tornozeleira, outros inquilinos de presídio, como Kaká Mendonça. E neste momento muitos vereadores e prefeitos, que já foram presos, disputam eleição nos municípios.
Novo comando
Depois de ter sido liderado por políticos ilustres do calibre dos ex-senadores Odacir Soares e José Bianco, durante décadas e mais recentemente pelo deputado estadual Adelino Follador (Ariquemes), o partido Democratas passou para o comando do deputado federal, Marcos Rogério, que na atual temporada, desde o início da campanha 2016, já articulava alianças no Estado, principalmente com o PMDB.
Via Direta
***Em Porto Velho a liderança de intenções de votos é para brancos, nulos e abstenções *** A credibilidade da classe política está no ralo *** Aumenta o número de hotéis à venda na capital rondoniense. É a crise pegando de jeito *** Neste momento são oito unidades hoteleiras, incluindo o tradicional Vitória Palace, com quase 50 anos de funcionamento *** Só a TV Rondônia, com critérios diferenciados, vetou o candidato Pimenta de Rondônia (Psol) do debate final de campanha.
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