Quarta-feira, 8 de janeiro de 2020 - 10h57
Como
tudo tem consequências, também o Prêmio Manuel Guerreiro, concedido pela
Universidade do Algarve (Portugal) ao livro “A Institucionalização da
Pan-Amazônia”, de Paulo Henrique Faria Nunes, doutor em ciência política pela
Universidade de Liège (Bélgica) e professor da PUC-Goiás, teve os desdobramentos
naturais de chamar a atenção para a obra e para seu autor. Mas essa atenção também
teve consequências.
A
primeira delas é a dura crítica feita por Nunes à Organização do Tratado de
Cooperação Amazônica (Otca), que deveria ser um instrumento forte de
valorização regional e assumir o protagonismo de um contexto em que a Amazônia
é o principal assunto para a humanidade, ligado diretamente aos riscos para a
sobrevivência da espécie. Ela ficou inerte quando terríveis notícias negativas
sobre crimes ambientais e trapalhadas desastrosas de governantes ocupavam as
manchetes da imprensa e a agenda dos organismos internacionais.
Para
Nunes, a organização apresentou vários bons elementos, mas se perdeu na
macropolítica. Para ele, o balanço geral evidencia pouca disposição dos Estados
amazônicos para consolidar e fazer avançar a Otca. Do episódio salta à vista a
raiz do problema: a omissão, incompetência e ausência dos poderes públicos dos
países amazônicos nas áreas de fronteira funcionam como incentivos ao crime.
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Entre os piores?
Não
vejo, conforme recente levantamento replicado pela mídia, Marcos Rocha entre os piores governadores da
atual safra brasileira. Algumas razões: 1- Foi jogado aos leões sem orçamento
aprovado na ALE para 2019 e virou o jogo 2- Foi prejudicado com a volta da dívida
de R$ 17 milhões mensais do Beron e
mesmo assim mantém o pagamento dos servidores em dia 3- Passa longe dos
escandalos 4- Mantém o crescimento do
PIB do estado em cinco por cento - e com as dívidas equacionadas.
A deliberação
Para
fortalecer sua nominata de candidatos à vereança, o PDT decidiu lançar candidatura
própria a prefeitura de Porto Velho. A mobilização em torno da definição desta
postulação já começa em março e a legenda tem pelo menos tres pretendentes para
a peleja. O presidente do Diretório Municipal Ruy Motta larga na frente para
conquistar a indicação nas convenções municipais do meio do ano conforme sondagem
recente entre os convencionais.
Até nos quilombolas!
Impressiona
o alcance das drogas em Rondônia. Depois de chegar aos bairros mais distantes
da capital e de pólos regionais mais expressivos do estado e nos seus distritos
ao longo da BR-364, Vale do Jamari e Cone Sul rondoniense e comunidades
ribeirinhas, já se vê casos de drogados nas tribos indigenas e nas comunidades
quilombolas. Onde vamos parar? É uma situação que se agrava a cada ano com o domínio
dos cartéis nestas bandas.
Uma disputa
Segue a peleja pela indicação de vices nas
candidaturas de ponteira a prefeitura na capital rondoniense. A indicação mais
disputada por enquanto é a do atual prefeito Hildon Chaves (PSDB), com tres nomes
interessados em integrar sua chapa. Os primeiros concorrentes sairam
chamuscados. No entanto, assim que o deputado federal Leo Moraes (Podemos)
confirmar sua candidatura haverá um enxame de nomes na pista para obter a vaga
de vice.
A clandestinidade
Rolam muitos loteamentos “fantas” para todos
os lados em Porto Velhoe. Temos dezenas de famílias se instalando as margens da
BR 319, no setor chacareiro, depois da Zona Leste, Planalto, etc, etc. Vamos ver como ficará o plano de
expansão urbana e as diretrizes do Plano Diretor com tanta clandestinidade. E não
bastasse a falta da regularização fundiária, temos especuladores agindo,
participando e incentivando invasões de terras.
Via Direta
*** Em época de eleição, com a caça aos votos, os políticos de Porto Velho – principalmente os vereadores chupins - lideram a busca de beneficios para áreas invadidas e loteamemtos clandestinos *** Pedem urgência no encascalhamento das ruas, posteamentos para energia, e os serviços de água e esgoto *** Lembrando que as invasões prejudicam o adensamento urbano e com isto os gastos com infraestrutura só aumentam para a municipalidade que já tem um orçamento limitado *** Pelo menos seis ex-deputados estaduais de Rondônia estão se preparando para disputar as 21 cadeiras de vereadores na capital *** Por conseguinte, teremos uma batalha intensa pelas vagas, e por isto muitos edis já estão de cabelos em pé com toda esta movimentação.
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