Sexta-feira, 18 de agosto de 2017 - 00h07
O peso da capital
Aumentando seu eleitorado em mais de cinco por cento a cada dois anos, o município de Porto Velho – caso não haja o desmembramento de Extrema e Jaci-Paraná – deverá beirar a marca dos 340 mil eleitores em outubro do ano que vem. É um baita peso eleitoral na eleição do próximo governador, já que se trata de quase um terço dos eleitores rondonienses.
Para se ter uma idéia da força do eleitorado da capital, seu numero de eleitores é superior aos principais colégios eleitorais do estado juntos, casos da soma dos eleitorados de Ji-Paraná, Ariquemes, Cacoal, Vilhena e Rolim de Moura. Portanto ganhar a parada na capital significa meio caminho andado, já é garantir vaga no segundo turno.
O peso da capital, no entanto não tem refletido na representatividade local na Câmara dos Deputados e ao Senado. No Senado atualmente os três senadores foram projetados pelo interior, a Câmara Federal e Assembléia Legislativa, idem. E desde a eleição de Oswaldo Piana, Porto Velho não elege um governador e a explicação para tanto esta no fato do interior ser mais bairrista e contar com dois terços do eleitorado do estado.
Eleições 2018
Nesta altura do campeonato os principais pré-candidatos ao governo já estão se movimentando no trecho, mesmo aguardando as novas regras eleitorais em votação no Congresso Nacional. Acir Gurgacz (PDT), Maurão de Carvalho (PMDB), Ivo Cassol (PP), Pimenta de Rondônia (PSOL), e o PSDB que se locomove com três nomes - Mariana Carvalho, José Guedes ou Hildon Chaves – mas negocia acordo de apoio com Ivo Cassol ao governo.
Em dezembro
No caso do PDT, que esta recebendo uma enxurrada de filiados nos últimos dias, o pré-candidato Acir Gurgacz pretende formar sua chapa completa até dezembro e apresentá-la aos convencionais em eventos nos principais pólos regionais do estado. Ele já tem um candidato ao Senado, o atual prefeito de Ji-Paraná Jesualdo Pires, mas falta escolher o vice e o segundo candidato da chapa ao Senado. Os entendimentos seguem bem como a formação das composições para ALE e a Câmara dos Deputados.
A esperança
Já com relação ao senador Ivo Narciso Cassol (PP), a esperança do pré-candidato conservador é de se livrar dos empecilhos com a justiça eleitoral até o ano que vem para não entrar na peleja sangrando. No entanto, mesmo sub judice, ele garante que estará presente no embate. Como foi informado anteriormente o seu candidato ao Senado é Expedito Junior (PSDB) e o seu vice pretendido o deputado estadual Leo Moraes (PPS)
Pulando fora
Do lado do PMDB, nos bastidores se fala que o pré-candidato do partido, deputado Maurão de Carvalho se prepara para saltar fora da legenda. Assessores revelam que sua candidatura tem sido sabotada por uma ala da legenda governista e daí a opção de Maurão disputar o governo do estado por uma sigla mais “limpa”, já que o PMDB se tornou um partido indigesto para o eleitorado.
As candidaturas
Neste quadro inicial de candidaturas, aparentemente se vê como o nome mais prejudicado, Maurão de Carvalho. Em primeiro lugar pelo fato do próprio partido apresentar pesquisas nos bastidores de que ele não decolou. Em segundo lugar, porque se Ivo Cassol entrar na parada, Maurão perderá muito espaço, já que boa parte da sua estrutura política advém do PP, partido sob o domínio do clã Cassol juntamente com o PR.
Via Direta
*** Assessores do pré-candidato ao governo Maurão de Carvalho tem sondagens em mãos dando conta da decolagem do candidato *** Ele teria empinado a postulação em pólos regionais importantes como Cacoal, Jaru e Ariquemes *** Como outras legendas, o PMDB se prepara para tirar o P (de partido) da sua sigla *** Sede a tendência da Rede, Avante, Podemos, etc, etc. *** Será que isto limpa as costas dos envolvidos na Lava a Jato?
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