Sexta-feira, 11 de outubro de 2019 - 12h24
O caso amazônico se assemelha ao
dos donos de pomares em beira de estrada, que dividem as frutas com aves,
animais e viajantes. O dono da fruta gostaria que a fruta apanhada a esmo fosse
paga, mas não tem como cobrar. Quem a apanha à beira da estrada simplesmente a
saboreia e segue viagem. Os povos da Amazônia estão na posição de “donos do
pomar” enquanto a humanidade apanha seus benefícios de graça a cada instante.
O famoso economista estadunidense
Jeffrey Sachs, amado por uns e odiado por outros, defende a tese de que a
humanidade deveria pagar pelo uso da Amazônia. No fim das contas, todos a usam
de alguma forma, sofrem com seus problemas ou poderão ter prejuízos futuros
incalculáveis com sua degradação.
O que Sachs diz é mel para nossos
ouvidos tão necessitados de notícias e apoios positivos, para compensar ao
menos em parte o mar poluído de cortes orçamentários, brigas malucas, trocas de
ofensas, dinheiro queimado nos incêndios da floresta ou na péssima imagem do
Brasil lá fora.
Para ele, a oferta de 20 milhões
de dólares para a preservação por parte das sete nações mais ricas é irrisória.
Deveria estar em pelo menos US$ 10 bilhões ao ano. Se a floresta for destruída,
as plantações do Sudeste também vão secar: não haverá mais água, serão tempos
duros e as cidades terão dificuldades. É hora de pagar pela fruta que até hoje
todos comem de graça.
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Justa razão
Com carradas de razão, o deputado
estadual Jair Montes (Republicanos-Porto Velho) criticou o acordo estabelecido
entre a Energisa e a Polícia Civil para fiscalizar os consumidores no estado.
Mas com bom senso, reconheceu que a Políia Civil anda carente de recursos e
precisa de apoio, já que faltam até materiais de expediente e então destinou através
de emendas parlamentares R$ 1 milhão para os policiais não dependerem mais da
Energisa.
Licença adiada
Mais do que justificada a desistência
da licença do prefeito Hildon Chaves (PSDB). Vem aí um inverno amazonico (a
estação de chuvas) rigoroso e ele terá que ser firme e forte para a temporada
que se avinha quando a capital rondoniense se transforma num baita igapó. Como
seu desempenho neste inverno será decisivo, ele esta se estruturando para contar
com todas as frentes de trabalho na rua. A oposição não vai ter moleza.
Como fica?
Os raupistas estão com a pulga atrás da orelha
depois que o senador Confucio Moura assumiu o comando nacional do MDB. Magnânimo
com os adversários El Carecon ainda não falou em dar um pé em desafetos
pisoteados, como Tomás Correia e cia. Pode até buscar uma pacificação do
partido, tudo é possível. A grande verdade é que o senador Confucio tem dado
lições em articulação nestas bandas, dificilmente erra o taco e entra em fria.
Muito pelo contrário coloca os outros em fria!
Nos Distritos
A população dos quase 20 distritos
de Porto Velho aumentou sensivelmente nos últimos anos e isto trará reflexos
nas eleições para prefeito e vereadores no pleito do ano que vem, já que nestas
localidades estão instalados mais de 30 mil eleitores. O prefeito Hildon Chaves
tem levado melhorias aos distritos e impulsionado a regularização
fundiária. Ente os opositores, Leo Moraes
(Podemos) e Mauro Nazif (PSB) são os nomes mais conhecidos nos Distritos.
Edificio Ex-Pedito
No rumoroso caso do aluguel
milionário do Edificio Ex-Pedito para órgão público, o papagaio comeu milho e o
periquito levou a fama. O macaco velho na história foi passado para trás: foi
desalojado do prédio que tinha recebido antecipadamente como pagamento por
negociações de precatórios – cuja grana acabou não saindo e por isto foi
despejado - e os demais sócios na empreitada do aluguel a razão de R$ 120 mil estão
rachando o butim todo mês...
Via Direta
*** Com tantos corruptos para serem
cassados em Rondônia, cassar o deputado Aécio da TV (PP) é uma baita sacanagem *** Um nome honrado, sem rabos, e sempre
longe dos escândalos políticos locais *** Tudo indica que o presidente da
ALE Laerte Gomes não dessistiu de obter um segundo mandato na presidencia da
casa de leis, rompendo um acordo com outro grupo político*** No entanto, caso Laerte seja eleito prefeito de Ji-Paraná, como aspira,
as coisas se resolvem *** Com o PSL dividido, o delegado Thiago Flores que
pleitea a reeleição em Ariquemes está mais frito do que os tambaquis criados em
tanques no Vale do Jamari *** Nem a
rodoviaria que o alcaide prometeu saiu do papel *** A política externa do
governo Bolsonaro repete os fracassos de governos anteriores com graves perdas ao
erário *** Pior mesmo são os reflexos
nas exportações com as encrencas criadas com os chineses e arabes.
As últimas chuvaradas transformaram ruas em rios em Porto Velho
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