Quinta-feira, 19 de janeiro de 2017 - 21h10
Equipe mesclada
Creio que a iniciativa de mesclar nomes cascudos – experientes com larga folha de serviços prestados - com jovens revelações trará os melhores resultados na administração do tucano Hildon Chaves, que segue montando sua equipe para os próximos quatro anos. Da equipe do falecido prefeito Chiquilito Erse foram convocados Luis Guilherme Erse (Planejamento) Antonio Ocampo (Funcultural) e o ex-prefeito Sebastião Valadares que ocupou o cargo entre 80 a 85 e é o mais profundo conhecedor do mapa de drenagem da capital.
Também chama atenção o fato de Chaves ter montado um corpo de secretários multipartidário, com nomes pertencentes aos mais diversos credos políticos. Uma medida simpática, que pretende unir uma cidade dividida, através de ações e atendendo a pluralidade das correntes políticas e sociais.
O prefeito tucano tem mostrado que merece a confiança da opinião púbica. Onde derrapa, ele corrige, sem nenhum constrangimento, reconhecendo o equivoco rapidamente, como foi o caso da precipitada doação da área ao Grupo Gonçalves.
Porteiras estão abertas
O Plano Nacional de Segurança do governo começa dia 15 de fevereiro, com reforços em Porto Alegre (RG) Natal (RN) e Aracaju (SE), funcionando com núcleos de inteligência dos governos estaduais, com a Policia Federal, Policia Rodoviária, Civil, Militar e em sintonia com o sistema penitenciário.
Elaborado as pressas sem ações imediatas para conter o terror nos presídios e a insegurança nas ruas, as medidas foram chutadas para fevereiro. E durante quase um mês a população ainda ficará a mercê da violência que toma conta da nação.
E como é possível elaborar um plano de segurança sem barrar o tráfico de drogas e de armas pesadas que rolam soltos nas fronteiras do Brasil com a Bolívia, com o Peru, com a Colômbia e a Venezuela? As porteiras estão abertas para o crime organizado. O governo brasileiro não tem competência sequer de conter esta situação de abandono das divisas do Brasil com o Paraguai, o que dirá na extensa região amazônica. Por tudo isto os governos estaduais querem o exército nas fronteiras.
Apoio maciço
A proposta do senador Waldemir Moka (PMDB-MS) obrigando os presos a ressarcir os custos da sua permanência nos sistemas prisionais tem encontrado grande apoio da opinião pública e dos congressistas. O projeto já esta em discussão na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania a matéria será votada em decisão terminativa e sendo aprovada e não havendo recursos para sua apreciação em plenário, seguirá direto para a Câmara dos Deputados.
A proposta determina que cada preso contribua com o estado para o custeio de suas despesas no estabelecimento prisional. Caso não possua recursos para o ressarcimento, o preso deverá trabalhar para compensar estes custos.
Moka justifica que o país vive uma grave situação no sistema prisional e isto decorre da falta de recursos. A contribuição dos presos poderia aliviar os custos para o estado. Ele lembra que a própria Lei de Execução Penal já prevê que a remuneração do trabalho do preso se destine ao ressarcimento do estado das despesas realizadas com sua manutenção como indenização aos danos dos crimes.
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