Segunda-feira, 30 de maio de 2016 - 21h14
O Projeto da reeleição
O prefeito de Porto Velho Mauro Nazif (PSB) aplicou quase que inteiramente a receita da vitória de prefeitos e governadores rondonienses anteriores que se deram bem com o eleitorado, que era pagar os servidores públicos e os fornecedores rigorosamente em dia, ocasionando efeito cascata na economia local a seu favor. De lambuja, Nazif reajustou o salário dos garis para R$ 2.500,00 e como administrador (tão criticado) mantém os gastos dentro dos patamares aceitáveis da Lei de Responsabilidade Fiscal.
Lembrando que nosso prefeito assumiu Porto Velho terra arrasada já que a gestão anterior deixou rombo enorme e um legado pesado de obras paralisadas pela justiça, sendo que logo em seguida pegou aquela cheia histórica absurda enfrentando a tarefa de reconstrução no osso do peito, sem auxilio das esferas estaduais e federais.
Mas então o que esta falhando no seu projeto de reeleição, já que as pesquisas até agora lhe atribuem elevada taxa de rejeição? A imagem projetada tem sido de uma gestão cheia de lambanças (alguns secretários de fato deram esta impressão) e o efeito manada a seu favor na eleição passada se virou contra. Um baita desafio para seu marketing - que até agora não funcionou.
As pesquisas
Pesquisas eleitorais com resultados díspares foram apresentadas no final de semana por jornais eletrônicos. Numa delas (a suspeita Phoenix), o deputado estadual Leo Moraes (PTB) lidera a corrida sucessória e é considerado um fenômeno pelo pesquisador Juvenil Coelho (o mago do submundo estatístico) em ajeitar resultados de acordo com a cara do freguês. Para mascarar o resultado, ele retira da pesquisa nomes importantes.
A liderança
Já na sondagem eleitoral exibida pelo instituto Fonte Real o mesmo candidato (Moraes) aparece em 5 º lugar, atrás de Mariana Carvalho (PSDB), Roberto Sobrinho (PT), etc. Nesta pesquisa estão incluídos todos possíveis candidatos que não constaram na pesquisa de Juvenil, como Lindomar Garçom (PRB). Mas em todas as enquetes o atual prefeito Mauro Nazif (PSB) patina.
As promessas
Da mesma forma que o município de Porto Velho foi alvo de promessas mirabolantes de infra-estrutura através de contrapartidas não cumpridas pelas usinas de Santo Antônio e Jirau, o município de Altamira, no Pará, acabou também na pior, com a Usina de Belo Monte. O Fantástico mostrou no domingo a situação caótica em que ficou aquele município com a construção da barragem.
As contrapartidas
Não é a toa que os deputados estaduais de Rondônia considerem que a partir de agora os consórcios terão que atender primeiro as exigências de infra-estrutura para então serem iniciadas as obras de barragens. A Casa de Leis já quer fazer valer uma nova lei para a Usina de Tabajara, em Machadinho do Oeste, para evitar os possíveis prejuízos.
A escalada
Na escalada da violência que atinge todo o País, a questão do estupro foi destacada pela revista Época no final de semana. Os números impressionam do Oiapoque ao Chuí e não tem Lei que resolva esta situação, já que diariamente centenas de mulheres também apanham de seus companheiros e muitas sequer encontram coragem para registrar as ocorrências nas delegacias especializadas. Até quando?
Via Direta
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