Terça-feira, 22 de outubro de 2013 - 18h01
Prejuízos irreparáveis
Um dos maiores conhecedores do comportamento do Rio Madeira, o presidente do Sindicato dos Pescadores Profissionais de Rondônia, Valter Canuto Neves relatou ao jornal Estadão no final de semana, que o nosso rio esta morto para pesca e aponta como o maior responsável pelo desastre, as obras das usinas. A grita da categoria é enorme e com a falta do pescado, os trabalhadores esperam o período do defeso, instituído pelo governo através das entidades ambientais, para receber alguma compensação pela falta da atividade.
Para que não fique se dizendo que as usinas são responsáveis por tudo de ruim que acontece em Porto Velho, é preciso lembrar que o assoreado Rio Madeira, entupido de mercúrio, já estava condenado para pesca desde o ciclo do garimpo. Há muito tempo o rondoniense vai se abastecer de dourado e outras espécies nativas em outras regiões, agora muito além de Humaitá, no Amazonas.
Mas numa coisa os portovelhenses – sejam pescadores ou moradores das barrancas do Madeirão – têm razão. Os estudos de impacto ambiental falharam e o rio deixou de ser a passagem dos grandes cardumes como acontecia. Lembram da cachoeira do Teotônio, onde se pegava peixe a tapa? Já pelas barrancas, se vê até os mirantes desabando. Assim sendo os prejuízos são irreparáveis para os rondonienses.
Clima de tensão
De um lado o homem bomba Valter Araujo depondo da justiça, de outro o fechamento da BR 364 e os operários das usinas se preparando para greve. O início de semana foi realmente promissor. O que o restante da semana nos reserva? Nuvens negras pela frente? Mais turbulências na tão desmoralizada classe política?
Cartas na manga
Tudo indica que as cartas que Valter Araujo tinha na manga para ser libertado e voltar para a Assembléia Legislativa não eram tão fortes assim como ele acreditava. Tampouco as chantagens e ameaças contra a o governador Confúcio Moura e o presidente da Assembléia Legislativa Hermínio Coelho deram resultados. Alguma coisa falhou na estratégia dos seus advogados.
Superpopulação
Não bastasse a superpopulação em nossos presídios e de pacientes nos hospitais, agora temos uma superlotação de defuntos no cemitério municipal de Santo Antônio, onde até recentemente sepultar entes queridos acontecia a preços módicos. Agora, quem tiver a infelicidade com parente morto, vai ter que desembolsar R$ 3 mil para transferir ossadas de eventuais miseráveis para se apoderar de alguma cova.
Meio expediente
Com o regime de meio expediente adotado pelo governo estadual, o movimento nas ruas e no comércio de Porto Velho sofreu considerável redução. Nas proximidades da sede da CAERD, no bairro São Cristovão, já sobram vagas de estacionamento na Avenida Pinheiro Machado e cercanias. O mesmo ocorre nas secretarias e outros órgãos governamentais.
Barrados no baile
Falei com comissionados demitidos pela gestão Cooperação, alguns confiantes que voltam dia 1º de novembro, muitos em janeiro, os menos otimistas depois das eleições do ano que vem. O clima é de incerteza, mas, numa coisa todos concordam: à medida que atingiu milhares de portariados visa economizar recursos para o pagamento de dezembro e 13º terceiro salários.
Via Direta
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