Sábado, 29 de junho de 2019 - 10h09
Depois da piora na guerra
comercial entre China e EUA sempre há mais rodadas de negociação, agora no
segundo dígito. Para o Brasil, no fundo está a soja: devemos produzir mais para
o caso de a China parar de comprá-la dos EUA? Ou uma correria para plantar, será
frustrada quando o acordo vier e a China voltar a consumir a soja americana, já
com preços achatados pela superprodução?
Em meio às incertezas e disputas
que se multiplicam, acompanhando o freio puxado da economia, que até onde
cresce produz pobreza paralela, ocorre no Brasil uma “guerra verde” em duas
frentes: imediatismo x sustentabilidade e entre os técnicos que pretendem
manter o calendário já definido para a produção e os agricultores que pretendem
alterações.
Sob a pressão da tendência de uma
guerra comercial prolongada há projeções de destruição em 13 milhões de
hectares da floresta amazônica.
Como tendência é mais imaginação
que realidade, o caso recomenda cautela. Um acordo para respostas flexíveis seria
o melhor e mais rápido meio de resolver a questão, mas as lideranças
brasileiras precisam reaprender as regras do debate e do respeito a quem pensa
diferente. Reler as biografias de Rondon e do Barão do Rio Branco ajudaria
muito.
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A transoceânica
A reaproximação do Brasil com a
China, como ocorreu em encontro recente no Japão, terá como efeito imediato o
reinicio das negociações entre megas empresas chinesas com os brasileiros para
a construção da Ferrovia Transoceânica, uma obra de relevancia para os
rondonienses, que pode transformar Porto Velho num dos grande eixos intermodais
da América Latina.
Prefeitos urrando
A maioria dos prefeitos
rondonienses está urrando com a cronica falta de recursos para atender as
demandas sociais, pior ainda quando se refere à infra-estrutura, como
pavimentação, esgotamento sanitário, etc. Enquanto batem cabeça, os alcaides
também se articulam para extrair verbas oriundas das emendas parlamentares dos
deputados estaduais, federais e senadores.
Semana decisiva
Em Candeias do Jamari, cidade
satélite de Porto Velho, teremos uma semana decisiva para a eleição suplementar
de 7 de julho. Lá tradicionalmente existe um rodizio de poder entre as forças
ligadas ao ex-prefeito e ex-deputado federal Lindomar Garçon e a coalizão do
prefeito assassinado Chico Pernambuco. Se o rodizio continuar valendo, a turma
do Garçon leva.
Fuga de investidores
Num mar de incertezas, com a
economia de Porto Velho patinando – até as vendas do Dia dos Namorados fracassaram
no mercado lojista local - se registra uma baita fuga dos investidores no ramo
imobiliário. A maioria dos negócios tem ocorrido com aqueles mutuários que
estão comprando casa própria através de financiamentos. Um setor com
dificuldades em reagir.
Região de expansão
Enquanto em alguns bairros de
Porto Velho, o crescimento estabilizou, casos do Areal, Triângulo e centro
histórico, a região encravada as margens da BR- 319, do outro lado da ponte do
Rio Madeira, espicha. Já, ao lado da Vila do Dnitt algumas invasões foram
fomentadas, logo adiante surgiram loteamentos clandestinos, mesmo com as
restrições do Ministério Público. Um problema sério para o Plano Diretor.
Via Direta
*** O Programa Mais Médicos finalmente reforçou o atendimento nos municípios mais carentes *** No entanto, a carência de profissionais da saúde ainda é grande nas localidades mais afastadas dos pólos regionais de Rondônia *** O modus operandi para obter êxito nas reivindicações de pavimentação em Porto Velho é o mesmo de sempre: queimar pneus e fazer confusão *** O ato mais recente foi na estrada dos japoneses, com nuvens de poeira e fumaça afetando a saúde daquela progressista comunidade.
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