Segunda-feira, 4 de novembro de 2019 - 10h59
Quanto
vale um centavo amazônico? Na anedota infantil, para Deus um centavo tem o
valor de um bilhão e um segundo pode durar mil anos. A quem lhe pede um
centavo, responde para esperar um segundo. No caso da Amazônia, com a
desnecessária pendenga sobre o descuido com a região, que danificou seriamente
a imagem do país no mundo, pode-se dizer que o Brasil desperdiça preciosos segundos
humanos sem aproveitar os muitos centavos divinos já garantidos.
A
ONU supõe que 300 centavos divinos – ou humanos US$ 300 bilhões – serão
suficientes para brecar o aumento das emissões de gases causadores do efeito
estufa, ganhando tempo – bem menos que um segundo divino – para resolver de vez
o problema do aquecimento global. Segundo os técnicos climáticos da
organização, é a verba de dois meses de gastos militares do mundo.
Sem
soluções, os “centavos” se multiplicam. A morte de grandes animais na floresta
joga fora ao redor de US$ 5 trilhões em valor de carbono. Em outras palavras,
esses animais, vivos, prestam um serviço que tende a chegar ao valor estupendo
de US$ 13 trilhões sem arrastar uma só carroça ou se deixar processar em
frigorífico, apenas existindo, comendo frutos e defecando mais adiante suas
sementes – que em outra palavra o presidente Jair Bolsonaro diria que são o
“sêmen” da árvore.
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Como fazer?
O
“manual” para prefeito de Porto Velho escapar do pior mês de desgaste – que é
janeiro – com o inverno amazonico chegando ao apice da estação das chuvas transformando
a cidade num imenso igapó e tomada pelas alagações atingindo proporções
alarmantes, é entrar em licença e passar o cargo para o vice no período. No
entanto, não se sabe se o prefeito Hildon Chaves fará isto em vista da falta de
relações harmoniosas com seu vice Edgar do Boi.
Tarifa desgastante
Outra
coisa que desgasta prefeito até o fígado numa campanha de reeleição é o reajuste
da tarifa de transportes coletivos. Alguns prefeitos (amigos da onça, né?) no
passado delegavam esta tarefa para os vices. Numa delas, o prefeito Roberto
Sobrinho, o sagaz petista, passou a missão ao seu então vice Emerson Castro
(MDB), que foi o escalado da vez no episódio. O petista posou de bonzinho.
Pisão tático!
Nos
bastidores se comenta que o ex-prefeito Tomás Correia e o ex-chefe da Casa Civil
do governo Confucio Moura, Emerson Castro já estão se cumprimentando, depois da
confusão protagonizada na convenção estadual do MDB no ano passado, que já
completou um ano. Como se sabe, Castro deu um pisão tático em Tomás recebendo
uma bofetada em troca, abrindo um tumulto para anulação da convenção que foi
negociada deixando então Confucio disputar o Senado.
Largando bem
Vamos
ver como se comportam os candidatos favoritos para as eleições municipais do
ano que vem, alguns já com boa largada. São os casos de Leo Moraes (Podemos) em
Porto Velho, de Tziu Jidaias (Solidariedade) em Ariquemes, o emededebista
Juninho Gonçalves (na minha opinião o melhor prefeito de Rondônia atualmente)
em Jaru, a prefeita Glaucioni Nery em Cacoal, entre outros nomes vitaminados.
Na capital os favoritos sempre levam pau, numa verdadeira maldição.
Uma saída
Guajará
Mirim, na fronteira com a Bolivia busca uma saída para a renitente crise economica
que afeta o comércio local há mais de duas décadas. A construção da ponte
binacional tão anunciada pelos políticos, que seria uma redenção para a região
acabou não saindo e sucessivos governos estaduais não tem dada a merecida
atenção para a antiga Pérola do Mamoré. Agora se propala uma estância turistica
para alavancar o município.
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Via Direta
*** Já refeitos dos resultados nas urnas
no ano passado, o ex-senador Valdir Raupp e a ex-deputada federal Marinha Raupp
lutam pelo seu quinhão no MDB, leia-se rachachá do fundo partidário *** As relações deles com
o Diretório Nacional do MDB, apesar das derrotas em 2018 ainda são relativamente
boas *** O ex-deputado estaual Herminio
Coelho, pré-candidato do PV a prefeitura de Porto Velho está abrindo as
tratativas para formação de chapas a vereança *** Mas se vier convite para
ser vice de um candidato de ponta, todo mundo acredita que ele aceita *** O prefeito Hildon Chaves (PSDB) larga
na frente nos distritos de Porto Velho na peleja pela reeleição *** As
ações em torno da regularização fundiária urbana funciona bem em pleitos eleitorais
alavancando a situação dos alcaides ***
Sobrinho foi bem no quesito, se reelegeu, Nazif foi mal neste fundamento (a
regularização fundiaria) e se lascou *** Lembrando também que a
regularização fundiária urbana ajudou também o projeto de reeleição do então
governador Confúcio Moura.
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