Quarta-feira, 28 de setembro de 2016 - 16h24
Na TV Rondônia, afiliada da Rede Globo de Televisão, teremos amanhã o último debate entre os postulantes a prefeito de Porto Velho, menos o representante do Psol, Pimenta de Rondônia, excluído pelos critérios de representação do seu partido no Ibope, e não por perseguição, como ele alega. O embate é aguardado com grande expectativa, tendo em vista a reta de chegada, a reação de alguns candidatos nas pesquisas e a possibilidade da realização de um segundo turno.
Para o confronto desta quinta-feira, já está decidida de vez a participação ou não no pleito de domingo do ex-prefeito Roberto Sobrinho (PT), que tem como seu grande reduto a zona Leste. Se disputar sub judice, a tendência é sangrar de vez, cedendo o favoritismo para outros representantes da oposição.
No último debate, realizado pela SIC TV, o tempo esquentou e foi marcado pela reação do tucano Hildon Chaves, em ascensão nesta reta final. Bombardeado o tempo todo, o prefeito Mauro Nazif (PSB) se apresenta nos últimos dias de campanha com a língua mais afiada para responder aos adversários que pintam. A tendência é de um debate quente.
Os rigores da lei
Depois de dez anos de aprovação da lei anti-drogas no Brasil, o que se vê são os presídios superlotados por crimes relacionados aos entorpecentes. As capitais dos Estados de Rondônia, Acre e Amazonas estão abarrotadas de detentos, e se vê cada ano o aumento da participação das mulheres nas atividades relacionadas ao narcotráfico.
No ano da promulgação da lei (2006) eram 15% das pessoas presas por crimes relacionados às drogas. Já em 2014, este número alcançou 28%, conforme levantamento do Departamento Penitenciário Nacional do Ministério da Justiça (Depen). No entanto, na Amazônia os números são estratosféricos. Delegados de Porto Velho e Rio Branco estimam em quase 70% dos presos rondonienses e acrianos envolvidos com as drogas e a violência decorrente.
As estatísticas nacionais demonstraram que houve 160% de aumento de presos de 2006 a 2016 no País e existe uma tendência crescente de maior demanda e automaticamente a necessidade da construção de novas penitenciárias para encarcerar tantos condenados pela Justiça.
A eleição em Porto Velho
Neste domingo, quando a cidade de Porto Velho completa 102 anos, cerca de 320 mil eleitores vão às urnas para escolher o prefeito que vai administrar o município nos próximos quatro anos. Desde que Porto Velho ganhou status de capital do Estado, já foram eleitos pelo voto direto seis prefeitos: Jerônimo Santana, Chiquilito Erse (duas vezes), José Guedes, Carlinhos Camurça, Roberto Sobrinho (duas vezes) e Mauro Nazif.
O prefeito eleito terá pela frente sérios problemas de infraestrutura para resolver nos próximos anos. Desde as alagações que infernizam a periferia, problemas de saúde, educação, mobilidade urbana, segurança, abastecimento de água, coleta de esgoto, entre outras demandas crescentes.
Com apenas a metade da população com água encanada, a cidade que conta com 502 mil habitantes tem cobertura de esgoto sanitário de apenas 2%, obra escavada ainda nos tempos da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré. Os desafios são enormes, como também a urgência da construção de barreiras de contenção no rio Madeira, a geração de empregos, etc.
As últimas chuvaradas transformaram ruas em rios em Porto Velho
Cumplicidade vitoriosaUm dos mais festejados fotógrafos brasileiros, Bob Wolfenson, ao fazer a captura de imagens na floresta, declarou que “precis
Retaliações ao ex-prefeito Hildon Chaves é uma perda de tempo
O item que faltaQuando alguém se dispõe a investigar as razões pelas quais o turismo amazônico não consegue atrair tantos turistas quanto o arruina
O prefeito Leo Moraes começa sua gestão com uma grande faxina em Porto Velho
Culpas repartidasNo Sul, onde uma minoria desmoralizada dissemina racismo e ódio ao Norte e Nordeste, já predomina a noção sábia de que a grandeza
Acabaram as alagações do Hildão, chegaram as alagações da era Leo Moraes
O papel do NorteNão é uma ideia nova a hipótese de surgir um “Vale do Silício” do Brasil. Houve a suposição de que seria São Paulo, na crença em qu