Quarta-feira, 13 de maio de 2020 - 11h09
A
política diplomática brasileira, comandada por um teórico da conspiração,
Ernesto Araújo, hostiliza as posições da Organização Mundial da Saúde, ligada à
ONU, sem aproveitar os canais de apoio que a instituição pode oferecer para
minimizar a expansão da Covid-19.
No
rol das cinco maiores preocupações do mundo com a Amazônia, a mortandade de
índios ocupa a primeira posição, devido ao fator humano, que é preponderante e
também está relacionado à quinta preocupação, que é, justamente, a disseminação
da doença na floresta tropical.
Na
tentativa de driblar os atrapalhos do governo e conseguir apoio da OMS,
lideranças dos povos amazônicos se dirigiram diretamente à instituição,
propondo-lhe criar um fundo de emergência para ajudar a proteger suas
comunidades da ameaça da pandemia. Dentre outras providências, o fundo pode trazer
recursos para aquisição de equipamentos de proteção pessoal aos profissionais
de saúde que trabalham em reservas e aldeias.
A
presteza ou efetividade da resposta da OMS a esse importante apelo vai
esclarecer dúvidas que ainda restam sobre a necessidade da existência das
instâncias internas da ONU. Se a resposta não vier, dará razão ao governo
brasileiro em suas críticas à OMS, consideradas hoje delirantes e malucas. Se
vier, estará cumprindo com suas elevadas obrigações.
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A pistolagem
Os
crimes de pistolagens tão comuns nos últimos anos em Ariquemes e no seu Vale do
Jamary e no Cone Sul do estado chegaram com força a Porto Velho. No interior
com um perfil mais voltado a disputa de terras, onde rolam grilagens e invasões,
já na capital pelas disputas de facções
criminosas, tráfico de drogas, contrabando de ouro e pedras preciosas. A
criminalidade é mais uma pedra no sapato de Rondônia. Não bastava o tal covid.
Plano de governo
O
PTB de Porto Velho é o primeiro a deixar a conversa fiada de lado tão comum na
classe política e trabalhar num plano de governo. A elaboração deste
planejamento está a cargo da militância do partido indicando que a legenda terá
uma candidatura própria a prefeitura da capital em 2020. Antigamente era o PT
que tomava a iniciativa em termos de mobilização e planejamento, como ocorria
nos idos de Roberto Sobrinho. De um tempo para cá a legenda de Lula esmoreceu
por aqui.
Com lockdown
Pelos
números crescentes de casos da pandemia do coronavirus em Porto Velho e Ariquemes,
as cidades mais atingidas – além de proporcionalmente Urupá – só a aplicação do
lockdown, o bloqueio total das ruas, feiras, entradas de bairros para conter a
doença que se alastra na região metropolitana e no Vale do Jamari. Em São Luiz,
Fortaleza e Belém nem o lockdown conseguiu melhorar os índices de distanciamento
social exigidos
A reintegração
Com
a necessidade da desinfecção, por recomendação das autoridades sanitárias e da
justiça, a prefeitura de Porto Velho reintegrou a comunidade a Praça Jonathas
Pedrosa que tinha se transformado num verdadeiro antro nos últimos anos.
Seguidas administrações deixaram aquele logradouro numa situação lastimável virado
num cartão postal às avessas na Av. Sete de Setembro, centro histórico da
capital. Fico na torcida para um local mais apropriado para os camelôs. E
minhas congratulações ao prefeito Hildon Chaves pela limpeza.
Tonhão III
Com
a proliferação do cloronavirus e o geométrico aumento de óbitos em Porto Velho,
como se sabe foi aberta uma área ao lado do Cemitério Santo Antônio, o chamado
Tonhão II. Ocorre que do jeito que as coisas andam, com a capacidade do Tonhão II já se
esgotando, um Tonhão III precisará ser
inaugurado e com um número muito maior de covas para atender a demanda de
defuntos. É coisa de louco!
Via Direta
*** Os partidos do chamado “centrão” –
legendas onde estão presentes renomados pilantras da política brasileira e
com grande infestação na Lava Jato
–começa assumir o controle de importantes ministérios *** As raposas estão
tomando conta do galinheiro *** Querem
agora o Dnitt, com seus fartos recursos. Legendas desta nova coalizão da base
aliada do presidente Bolsonaro também exigem cargos regionais importantes ***
Neste butim, nos próximos dias também entrará o MDB que negocia um acordão em
Brasília *** É o anunciado novo MDB que não tem nada de novo. Segue apegado na
esfera federal como um carrapato *** Não bastasse o controle das facções
criminosas, o complexo habitacional Orgulho do Madeira convive com um problema
comum dos portovelhense: as fezes pululando nas ruas. Elas pululam no centro,
nos bairros, nos conjuntos habitacionais. Até quando?
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