Terça-feira, 21 de janeiro de 2020 - 08h05
Um
dos absurdos da polarização ideológica é considerar o meio ambiente como
bandeira da “esquerda” e a economia como território da “direita”, quando até os
conceitos de esquerda e direita pouco significam, tantas são as fações que
reivindicam pertencer a um desses bandos sem forma ou consistência real.
No mundo
real, a direita rica, que se reúne anualmente em Davos, na Suíça, elegeu o meio
ambiente como preocupação principal, enquanto os movimentos supostamente de
esquerda se preocupam em amenizar os desastres das finanças.
Atualmente
se fala em tratar o caso dos créditos de carbono apenas como questão econômica,
sem o “viés” ambiental. Esse entendimento, que divide quando deveria unir,
revela-se ridículo pela própria origem do que seriam, de um lado, a milícia ambiental,
e, de outro, os exércitos do sistema produtivo. As palavras “ecologia” e “economia”
têm a mesma raiz: eco significando
lar ou casa, ou seja, o lugar onde vivemos.
Não
faz nenhum sentido considerar uma coisa separada da outra. O Fórum Econômico
Mundial tratou de mostrar o quanto elas se parecem os dois lados da mesma
moeda: seu Relatório de Riscos Globais 2020 aponta que não frear o desmatamento
pode levar a perdas acima dos US$ 3 trilhões (R$ 12,5 trilhões) nos próximos
trinta anos. O ruim da ecologia vira pior na economia. Hora, portanto, de botar
ordem na casa.
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Até maio
O
cara-pálida eleitor tem até 6 de maio para regularizar seu título cancelado perante
a justiça eleitoral. É o mesmo prazo para emissão de título e alteração de domicilio
eleitoral. Enfim, quem não se regularizar a tempo não poderá votar e terá o
inconveniente de pagar uma multa e sofrerá outras restrições, como o uso de
passaporte, negócios com órgãos públicos etc. Fique ligado.
Fundo partidário
Ainda
em fase de criação com a coleta de 492 mil assinaturas para se regularizar
perante o Tribunal Superior Eleitoral-TSE, o comando da Aliança Pelo Brasil,
novo partido do presidente Jair Bolsonaro garante que não vai usar os recursos
do Fundo Partidário, estimado em R$ 2 bilhões e que tanto desgaste tem gerado
junto a classe política para as eleições municipais de outubro. A legenda
pretende eleger 100 deputados em 2022 e então terá uma fatia gorda do fundo.
Os compromissos
Honrar
os compromissos está cada vez mais difícil num cenário econômico retraído, onde
iniciamos o ano já com dificuldades para todos os brasileiros. Ainda são 61
milhões no País com nome sujo por causa da inadimplência lutando para se
reabilitar e voltar a consumir nas lojas. Em Porto Velho a situação não é
diferente, o ano começa com o dinheiro curto, reservado para pagar IPTU, IPVA,
materiais escolares etc.
Recursos do IPTU
Com
descontos de até 20 por cento até o dia 31, estão sendo entregues os carnês de
IPTU pelo correio em Porto Velho. A Secretaria da Fazenda tem a expectativa de
arrecadar R$ 24 milhões – seria bem mais se o calote não fosse tão grande em época
de crise – cujos recursos serão destinados a obras de infraestrutura na capital
rondoniense que completa mais um aniversário de instalação neste dia 24 - e com
grande malha viária a ser recuperada na zona rural.
A conclusão
A
bancada federal do Acre, com seus oito deputados federais e 3 senadores lidera
os esforços junto às esferas econômicas do governo Bolsonaro para a liberação
de recursos para a conclusão da ponte sobre o Rio Madeira na região do Abunã em
Rondônia. Como a necessidade faz o sapo pular, o receio de uma nova enchente
causando desabastecimento ao vizinho estado, envolve todas as lideranças políticas
e empresariais do estado vizinho.
Via Direta
***Aumentos da carne, gasolina e gás de
cozinha provocaram reajustes em cascata nos restaurantes de Porto Velho nos
últimos dias ***
Casas espetaculares em condomínios de luxo indicam recentemente a prosperidade
dos barões da soja, do ouro, das redes de farmácias, dos políticos, de
supermercadistas, e do alto escalão do funcionalismo público em Rondônia *** Enquanto isto, o Zé Povinho enfrenta
dificuldades para financiar casas populares nas instituições financeiras ***
China e Estados Unidos voltaram a pular cirandinha e quem levou na cabeça com o
novo acordo foi o Brasil em suas exportações de soja e carnes de porco e de
aves *** Com as desistências em disputar
a prefeitura da capital do ex-governador Daniel Pereira (Solidariedade) e
possivelmente de Hildon Chaves (PSDB), a coisa ficou confortável para Leo
Moraes, Nazif das Arábias e Vinicius Miguel.
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