Segunda-feira, 27 de abril de 2020 - 10h56
As
lideranças do “centrão”, uma desprezível conglomeração de partidos com o maior
número de corruptos por metro quadrado do País e que estão desembarcando no
governo do presidente Jair Bolsonaro, já participaram anteriormente dos governos petistas Lula e Dilma e do presidente golpista Michel Temer (MDB). Neste contexto
figuras carimbadas como os ex-detentos
Waldemar da Costa Neto e Roberto Jeferson já se arvoram em articuladores da
nova base aliada do Planalto, representando a antiga política de volta ao
poder. Como a história política brasileira é recorrente!
Cada
vez mais isolado e colocando fora do seu governo ministros aprovados como Mandetta
(Saúde) e Sérgio Moro (Justiça), o presidente Bolsonaro, para proteger os
filhos de suas ligações espúrias com os milicianos do Rio de Janeiro e a prática de “rachadinhas” dos seus rebentos – algo
comum nas câmaras de vereadores e assembleias legislativas até os dias de hoje
- tem cometido tantos equívocos. Se aliar aos abutres do centrão será mais um,
pois estes depois de se locupletarem com o erário – como sempre fizeram – serão
os primeiros a largar o Bolsonaro quando a coisa apertar.
Mesmo
em tempos de pandemia, os políticos agem como selvagens cães de guerra. As disputas
políticas ficam como prioridades enquanto o novo coronavírus se espalha lotando
cemitérios em várias regiões do País. A brigarada vai atrasar mais ainda a recuperação
econômica jogando milhões de brasileiros ao desemprego, enquanto uma nova base
parlamentar se forma baseada nos ideais dos abutres do “centrão” - entre eles, a rapinagem – e o fanatismo
bolsonarista que faz antagonismo e
contraponto aos devotos petistas. Até quando?
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As semelhanças
As
semelhanças entre a Covid-19 e o desmatamento ilegal na Amazônia podem ser
resumidas a duas, que não podem ser vistas à distância, como se não estivessem
relacionadas ao presente e ao futuro de quem vive e trabalha na região.
Primeira, ambas afetam as vidas dos povos amazônicos, gerando reflexos que se
estendem pelo país. Segunda, há sérias dúvidas sobre se o combate às duas é conduzido
com qualidade e bons resultados.
Sem rancores
A
julgar pelas ações iniciais do Conselho da Amazônia, há preocupação real, os
governadores não estão parados, as lideranças empresariais e comunitárias se
dispõem a agir, mas é preciso de imediato pôr de lado os rancores ideológicos
que retardam ou impedem a união em torno de consensos possíveis. O primeiro
consenso é óbvio: defender a vida. A pandemia e o desmatamento são cruéis e
jogam contra a vida, seja a dos homens, seja a da flora e da fauna, bem como a
saúde das águas, essencial às vidas que existem nelas e em suas margens.
Proteger vidas
Ao novo
ministro da Saúde espera-se corrigir o único erro de fato do anterior – o
personalismo – e o anúncio de que o governo federal planeja aumentar a
fiscalização da floresta para conter o salto de 51% no desmatamento durante o
primeiro trimestre do ano renovam as esperanças em que o respeito às vidas
prevaleça. Proteger vidas, combater doenças e punir o crime é o mínimo a
esperar de um bom governo.
Verão chegando
Com
o verão amazônico chegando (estação sem chuvas e muito calor) devem se agravar
as doenças respiratórias com as queimadas provocadas pelo acelerado desmatamento
nos estados da região amazônica. Em plena era do coronavírus, com tanta fumaça
e poeira, a situação dos idosos e das crianças, mais suscetíveis as doenças,
vão precisar de mais monitoramento pelas autoridades sanitárias e neste caso nem ficar em casa vai resolver o problema já que a fumaceira atinge
toda a população.
É oportuna
Por
tudo isto, entendo como oportuna a contratação de um hospital particular, bem
equipado como o Prontocardis, para reforçar o atendimento nesta explosão do coronavírus em Rondônia. Mesmo porque com o verão haverá também um crescimento
exponencial de doenças respiratórias na região de Porto Velho devido a fumaça
provocada pelas queimadas. Com o hospital funcionando, com médicos, enfermeiros
e fornecimento de remédios gratuitamente aos pacientes a situação será bem
atenuada.
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Via Direta
*** Mais confusões a vista. O deputado
estadual Eyder Brasil (PSL) quer extinguir as visitas intimas nos presídios
rondonienses ***Os
presos já devem estar revoltados só de
em ouvir sua proposta *** O prefeito de
Poro Velho Hildon Chaves (PSDB) já admite que terá dificuldades em honrar o
pagamento dos servidores municipais na folha de maio *** Não será diferente
em termos de erário da esfera estadual, já que o governador Marcos Rocha se viu
obrigado a destinar todos os recursos no combate a pandemia do novo coronavírus que se espalha perigosamente por todo o estado *** Trocados em miúdos: nuvens negras se
aproximam do céu azul do estado .O tombo na economia deverá ser enorme nos
próximos meses *** Salve-se quem puder ***
O deputado Aécio da TV recorreu a cassação no TRE. Já são oito deputados
enrascados, com recursos correndo na justiça, portanto no bico do corvo.
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