Segunda-feira, 23 de setembro de 2013 - 18h01
Eleições 2014
A menos de duas semanas do último prazo para quem pretende disputar cargos eletivos eleições do ano que vem e o quadro sucessório continua embaralhado, catimbado, indefinido. Enquanto no plano nacional, o partido Rede de Sustentabilidade liderado pela ex-senadora Marina Silva – uma das principais postulantes ao Palácio do Planalto – ainda não conseguiu seu registro - a situação das alianças e postulações oposicionistas em Rondônia ainda é um enigma, ninguém sabe quem é quem.
Com o governador do Pernambuco Eduardo Campos, possível candidato do PSB a Presidência da República já dando o primeiro passo para entrar na disputa – que foi o anúncio de afastamento do governo Dilma Roussef – e o tucano Aécio Neves iniciando sua peregrinação pelo País, pelo menos o panorama nacional começa a se delinear
Já, em Rondônia, o ponto de partida para as definições seria o governador Confúcio Moura confirmando seu projeto de reeleição, mas ele – mesmo dando indícios que já topou – não confirma nadica de nada. Com isto, os possíveis candidatos oposicionistas estão como baratas tontas, sem saber o que fazer. Ocorre que as contas e estratégias dos oposicionistas com Confúcio na disputa é uma e sem ele, a coisa é bem diferente.
Ano ruim
Rondônia vai fechando 2013 para esquecer. Deputados estaduais presos, parlamentares afastados, operações policiais desvendando escândalos, obras paralisadas e por aí vai. O pior é que 2014 é ano de eleições quando os ânimos acabam esquentando ainda mais as rivalidades tribais já tão acentuadas nos últimos anos.
Economia de guerra
Depois de tanta encrenca provocada pelos escândalos Termópilas e Apocalipse com tantas operações policiais, o governo de Rondônia fecha o ano aplicando economia de guerra. Os cortes vão desde as diárias até redução salariais para economizar recursos para o décimo terceiro, fornecedores etc. Com as medidas, a gestão Cooperação espera se adequar aos rigores da Lei de Responsabilidade Fiscal.
Frentão
Os governadoraveis rondonienses começam a conversar no sentido de buscar um “Frentão”, só que ninguém aceita ser vice, todo mundo quer a cabeça de chapa e por isto os acordos estão distantes de serem fechados. As nominatas para Assembléia Legislativa e Câmara Federal também estão sendo procrastinadas, embora algumas coligações já estejam costuradas, como a do PDT/PSB/DEM.
Na Câmara
A Câmara dos Deputados discute hoje, em Brasília, em suas comissões, dois temas importantes, que são o tráfico de pessoas e as tragédias no transporte de passageiros pelos rios da Amazônia. Os assuntos têm muito a ver com Rondônia, já que o sumiço de crianças e adolescentes tem aumentando no estado e volta e meia temos acidentes graves de embarcações no Madeirão.
Poços caseiros
Mesmo com as chuvas que tem caído na capital ultimamente, a parte da população que tem abastecimento de água através dos poços caseiros, se vê obrigada nesta época do ano a aumentar a profundidade. Com o aprofundamento tendo um custo de até R$ 150,00 o metro, quem não tem recursos se vê obrigado – nas invasões, por exemplo – a se socorrer com os vizinhos.
Via Direta
*** A secretaria de Obras colocou o dedo na ferida das alagações na capital. Esta limpando e desobstruindo os principais canais e córregos que cortam a cidade *** A estratégia já deve dar algum resultado nesta temporada de chuvas *** Trocando de saco para mala: com tantas demissões de comissionados no governo, várias siglas de aluguel já prometem abandonar a aliança confuciana...
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