Segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020 - 07h51
A
Amazônia é o grande tesouro brasileiro. Pelos filtros amazônicos, por todos os
ângulos, só se enxergam riquezas e soluções vindas da floresta e sua
biodiversidade. No entanto, poluindo os superpositivos filtros amazônicos com
fuligem negativa, o antiglobalismo do ministro Ernesto Araújo, das Relações
Exteriores, afasta clientes e investidores ao entrar em contradição com o
pragmatismo do agronegócio.
O “nacionalismo”
antiglobalista, além de não mostrar capacidade para unir as regiões em torno de
um projeto de nação, também vive uma grande contradição entre premissas
conflitantes: soberania nacional e adesão automática aos EUA. Para o
agronegócio, arriscado a perder clientes pelos erros nas políticas ambientais,
os EUA são um país cliente, mas também um concorrente na disputa por nichos do
mercado mundial. A guerra comercial EUA-China bem demonstrou esse fato.
Enquanto
o governo não resolver as contradições, harmonizando as alas internas que lutam
entre si, os investidores ficarão com um pé atrás. Todo novo bafafá político,
falha ministerial e tragédia encarada com a evasiva de culpar alguém e tirar o
corpo fora servem de sinais de alerta aos investidores. Muitos estão ansiosos
para que as confusões logo terminem e prevaleçam a democracia e a segurança
jurídica para investir sem receio. Cuidar bem da Amazônia faz parte do pacote.
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Fazendo as contas
Eram
tantas prostitutas em Porto Velho nos anos 80 provenientes de todos os
quadrantes do País, por causa do ciclo do ouro, que um candidato a deputado
estadual fez as contas. “São umas vinte mil, se eu tirar 3 mil votos tô eleito
fácil”. Assim ele foi a luta teve apoio maciço da categoria e pelas
manifestações de apoio na Zona do Roque e adjacências a vitória era certa. Para
sua perplexidade, veio o escrutínio dos
votos e só apareceram 270 sufrágios. Ocorre que os títulos eleitorais das
kengas eram de outros estados...
Haja cornos!
Se
o jovem Jaimar Saraiva fez a sua matemática naqueles idos contabilizando tanto respaldo
na Zona do Roque, agora o presidente da Associação dos Cornos, o Para Pedro, planeja se eleger prefeito de
Porto Velho em 2020 contabilizando para sí certamente uns 100 mil cornos
votantes na praça para se eleger. De fato, existe existem mais cornos do que
grãos de areia no Madeirão – e este que vos fala também é um associado - na capital
rondoniense, mas o diabo da coisa será constatar a fidelidade a causa no dia da
eleição.
Nossa Cicciolina
Nos
anos 90, o mundo se curvou a atriz pornô italiana Cicciolina que se elegeu
deputada na terra dos imperadores romanos. Em Porto Velho, surgiu uma versão
macaxeira da parlamentar italiana, a ex-atriz Lea Leandro, que fez a campanha
numa carrocinha cor de rosa mostrando os então belos seios ao eleitorado. Fez muito sucesso, ganhou as páginas dos
jornais brasileiros e até saiu na Eurovision. Mas a coisa não colou. Acabou uma
decepção nas urnas.
Lebrão ou Ratão?
E
por falar em Eurovision, a poderosa rede de TV europeia, seus repórteres
estavam fazendo matérias no Vale do Guaporé focalizando uma briga dos padres
com os madeireiros ao final dos anos 90. Ao entrevistar o atual deputado
Lebrão, uma repórter italiana trocou as bolas do mundo animal de “Lebrão” para
“Ratão”. E distraído em se defender na peleja com os padres, Lebrão ficou como Ratão
até o final da reportagem para então ser lembrado por amigos do equívoco.
Grandes farsas
Nesta
coluna dedicada ao folclore, não poderia faltar as grandes farsas políticas.
Uma das maiores delas foi protagonizada num comício em Ji-Paraná nas eleições
de 1982. Um falso atentado, com uma falsa bomba que causou pânico e repercussão
nacional. O então governador Teixeirão
se irritou – quiseram botar na conta dele o “atentado” – e mandou o secretário Walderedo
Paiva desvendar o “crime”. Não deu outra. Era uma bomba fake produzida pela
equipe de marketing do candidato Mucio Athayde.
Via Direta
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Impressiona o ritmo da ação partidária do MDB em Rondônia neste início de 2020
mobilizando as lideranças municipais e recrutando novos quadros *** Nem nas campanhas vitoriosas de
Jerônimo Santana, Valdir Raupp e Confúcio Moura ao governo do estado o partido
foi tão intenso nas eleições municipais *** A única explicação são os
recursos do fundo partidário que antigamente não eram tão generosos, sendo que
atualmente o MDB está entre os três partidos mais aquinhoados *** Não tem cheia por enquanto mas existem
previsões que de março para abril o Madeirão atinja seu maior nível em 2020 na
região de Porto Velho *** Por isto a Defesa Civil local já está retirando
moradores as margens do rio em situação de risco desde a semana passada *** Com os políticos em baixa, até a bailarina da praça vai querer entrar na disputa pela prefeitura
de Porto Velho. É coisa de louco!
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