Sexta-feira, 11 de agosto de 2017 - 21h15
Saída para o abismo
A Câmara dos Deputados também debate a situação financeira dos municípios para encontrar uma saída para o abismo que já ocorre com alguns estados. O debate decorre de uma sugestão do deputado tucano Hildo Rocha (MA).
Ele ressalta que da mesma forma que estados como o Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Minas Gerais estão em dificuldades para pagar seus servidores, muitos municípios sofrem com a mesma situação, ameaçados pela Lei de Responsabilidade fiscal.
A Secretaria do Tesouro Nacional identificou ao final de 2016 cerca de 170 prefeituras que estouraram os limites máximos de despesas com pessoal. Além disto, outras 109 atingiram o limite prudencial em que se veda o aumento desse tipo de despesa, salvo as exceções previstas pela própria Lei de Responsabilidade fiscal.
Além desta situação, mais 23 municípios extrapolaram o limite de endividamento em função da Receita Corrente Liquida. Em Rondônia, apesar de o estado manter uma situação privilegiada em termos de finanças, boa parte das municipalidades está em condições precárias e clamam por ajuda da União cada vez mais difícil por conta do contingenciamento de recursos no Orçamento 2017.
As dependências
Os padrinhos de candidaturas e as alianças firmadas por conveniência tem tornado os políticos reféns e quando se rebelam ficam sem chão em disputas para a reeleição. Em Rondônia esta situação tem sido uma rotina nos últimos vinte anos. Também existem os casos dos políticos eleitos que não cumpriram acordos firmados nem com o crime organizado, como na legislatura passada da ALE.
Vejam alguns casos de dependência dos políticos. 1- deputado federal Luiz Claudio (PR). Depende do apoio do ex-governador Ivo Cassol para se reeleger. Não se rebela para não perder o apoio. 2- Deputado federal Lucio Mosquini (PMDB) – Sem o apoio do ex-prefeito de Ouro Preto do Oeste Alex Testoni fica sem chão. E é outro que não se rebela. 3 – Deputado federal Lindomar Garçon. A entrada no PRB fez do parlamentar um refém dos votos da Igreja Universal. Se ela retirar o apoio ficará em situação difícil. 4 – Deputado estadual Ezequiel Junior. Foi eleito com o respaldo do ex-presidente da Assembléia Legislativa Neodi Carlos. Rebelou-se e agora Neodi lançou outro candidato na sua base eleitoral. 5-Deputado estadual Cleyton Roque. Só conseguiu se eleger com os votos somados de Porto Velho (mais de 3 mil) obtidos graças ao apoio da máquina do então prefeito Mauro Nazif. Não se rebelou, mas mesmo assim deverá perder espaço na capital para outros nomes do PSB.
A corrida ao Planalto
Ainda de forma tímida, a corrida ao Palácio do Planalto já começou, com alguns movimentos ensaiados no tabuleiro político. Alguns candidatos já colocaram a cabeça fora da toca, como Lula (PT), Jair Bolsonaro (PSC ), Ciro Gomes (PDT), João Dória (PSDB), Álvaro Dias (Podemos), Marina Silva (REDE), entre outros menos falados. Nos tucanos existe um nome extra, caso Dória não decole, que é o atual governador de São Paulo Geraldo Alckmin.
Estima-se que o ex-presidente Lula tenha acesso a uma vaga no segundo turno, mas sendo batido pela oposição no segundo, turno dado a sua alta taxa de rejeição e o teto da sua aceitação que não ultrapassa os 25 por cento. Na largada, o representante Jair Bolsonaro (PSL) tem levado vantagem na oposição tendo em vista representar o “novo” e carrear votos de protestos contra a atual situação da política brasileira.
No PDT, o candidato Ciro Gomes tem dificuldade na decolagem e pode ser uma alternativa de vice de Lula. Do Congresso Nacional emana um nome respeitável e com passado limpo, que é Álvaro dias (Podemos), mas com pouca estrutura para avançar. Já Marina Silva (Rede) tornou-se uma incógnita nesta jornada.
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