Quarta-feira, 4 de março de 2020 - 11h02
Após
o acordo com os EUA, estratégico para o presidente Donald Trump, em campanha
pela reeleição, a China engatilhou um salto enorme para o futuro: Rota da Seda,
tecnologia de ponta e empréstimos a países da América Latina em volume superior
ao do BID. Aí veio a Covid-19, doença causada pelo coronavírus, abalando a
economia local e mundial.
Não
há mais como tapar os olhos: na globalização, com rigores climáticos e pestes,
o nacionalismo não faz mais sentido. Uma nação não acaba onde terminam suas
fronteiras. O que de bom ou mau acontecer em seu território se estenderá às
nações vizinhas. Veja-se o lixo peruano acumulado no Rio Amazonas.
O
ouro amazônico, o metal mais cobiçado, agora faz companhia a insumos
estratégicos e fundamentais para o desenvolvimento tecnológico, atraindo a
cobiça de grandes interesses nacionais e de investidores ao redor do mundo.
Muitos vão ganhar com sua extração e comércio, mas seus resíduos negativos vão
sobrar para os governos e povos locais.
A
nova corrida do ouro amazônico já começou, com o governo afrouxando regras e
leis que a mantinham contida em limites. Com ela, também começa a corrida para
controlar doenças como a Orov, que vem do vírus Oropouche, identificada agora
pela primeira vez na saliva de um paciente em Manaus. Sem controle, riquezas e
doenças mesclam glórias e desgraças.
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Centro de convenções
O sonhado
centro de convenções de Porto Velho, uma aspiração antiga da classe empresarial,
começou esta com as obras em andamento no Parque dos Tanques. Em Rondônia se
sabe quando as obras começam, mas nunca se sabe quando terminam. Assim ocorreram
com tantas outras que estão por aí judicializadas por problemas
de projetos técnicos ou superfaturamento.
Por isto, no caso do anunciado também não se sabe quando tudo estará pronto
pois apenas o primeiro bloco foi iniciado.
Modus operandi
O
modus operandi do relacionamento entre as esferas governamentais com as empreiteiras
em gestões anteriores dá conta que as obras começam, seguem até um certo ponto
e as construtoras dão no pé depois de receber somas adiantadas, possivelmente
rachadas com políticos. Existem desde estradas, a condomínios de casas
habitacionais e apartamentos, pontes, quadras esportivas, escolas, creches e
tantos esqueletos que estão a mostra em Porto Velho e no estado. Tem muita
gente com culpa em cartório por aí.
Só estacas
Algumas
construções na capital ficaram só nas estacas. Cito o caso da nova rodoviária,
ainda na gestão do prefeito Roberto Sobrinho, que seria mantida no terreno da
atual, depois de consultas feitas em audiências públicas. O seu sucessor não
aproveitou os investimentos iniciais e se perderam milhões em recursos. O que
dizer do Hospital Euro, também iniciado e com colunas e sua infraestrutura avançada?
Prejuízos de grande monta para a
população. A falta de planejamento aliada a ganância, e ao divisionismo
político colocam tudo a perder.
Só o esquenta
Finalmente o carnaval ficou para trás e os políticos
começam a se movimentar em torno eleições municipais de outubro. Tem um
calendário eleitoral pela frente e a abertura de uma janela partidária até
abril para os políticos pularem do barco sem serem punidos. Mas a falta de
definições não deixa a peleja esquentar, no entanto é previsível muitos vereadores
trocando de partido buscando uma legenda mais aprazível para a reeleição. Até o
prefeito Hildon Chaves é cotado para mudar de sigla deixando o PSDB pelo PSD.
Boa aceitação
As
casas e apartamentos financiados pelo
programa Minha Casa, Minha Vida já estão bombando no mercado imobiliário em
Porto Velho com boa aceitação. O Conjunto Vida Bela, com cinco grandes blocos
em andamento pela consagrada SBS, na região do Planalto (Mamoré com Calama) e a
primeira etapa do Conjunto Cancum recentemente lançada, demonstram claramente
uma reação do mercado imobiliário para 2020.
Via Direta
*** Passam os governos estaduais e
municipais com seus jogos de empurra e a situação das estradas da Penal e do
Belmont não tem solução em Porto Velho *** A cada estação das chuvas as coisas vão se
agravando. As promessas dos políticos em campanha não se cumprem *** As fakes News chegam com força
apavorando a população de alguns municípios rondonienses com relação ao
coronavirus *** Com frota ultrapassada, seguem os naufrágios na Amazônia, o
que virou uma rotina nos últimos anos. A região mais atingida é do Amapá *** As embarcações defasadas, como as do
Pará e Amazonas, com excesso de passageiros e de cargas também fazem os
trajetos Porto Velho-Manaus causando incidentes constantes *** O apelo pela
renovação política esta trazendo noites insones aos prefeitos rondonienses que
pleiteiam a reeleição *** Por isto, todos, de Porto Velho a Vilhena, passando por
Ji-Paraná, e Cacoal já estão reforçando as paliçadas de seus Paços Municipais
para enfrentar as investidas dos predadores nas eleições 2020.
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