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Carlos Sperança

Para Porto Velho, a eleição de Confúcio Moura foi a melhor coisa que aconteceu


 

Para Porto Velho, a eleição de Confúcio Moura foi a melhor coisa que aconteceu - Gente de Opinião



 



 

Para Porto Velho, a eleição de Confúcio Moura foi a melhor coisa que aconteceu - Gente de OpiniãoEmbrião pronto

Os alquimistas da oposição já deixaram o embrião de uma forte coalizão partidária pronto para as eleições municipais do ano que vem em Porto Velho. Juntos, o PSDB, PR e PV, agora unidos, têm força para empinar uma candidatura exeqüível, em pé de igualdade com as forças do PT e do PMDB.

 

Gente de OpiniãoAs indefinições

No entanto, assim como o PT encontra-se rachado ao meio de três postulações e o PMDB indefinido, a coalizão costurada por Expedito Junior, Miguel de Souza e Lindomar Garçon, ainda não tem um nome fechdo. A verdade é que a oposição espera a escalação dos nomes do PT e do PMDB, os adversários mais poderosos, para então montar seu esquema de jogo.

 

Gente de OpiniãoNa dianteira

O agrupamentos políticos da capital já estão se formando, numa eleição que previsivelmente terá dois turnos em vista de tantos candidatos que fragmentam os nossos 280 mil eleitores. Neste quadro, o PT (mesmo fracionado), o PMDB (também indefinido) e o “Frentão”, já se constituem como as três grandes forças do embate 2012.

 
 

Para Porto Velho, a eleição de Confúcio Moura foi a melhor coisa que aconteceu - Gente de Opinião

A parceria

Sem desmerecer os ex-governadores, que tiveram seus méritos em suas gestões anteriores, mas para Porto Velho, a eleição do governador Confúcio Moura foi a melhor coisa que aconteceu. A parceria entre o atual governo com o prefeito Roberto Sobrinho está rendendo muito. A última conquista é uma rodoviária nova para a capital.

 

Os compromissos

Porto Velho foi fundamental na eleição de Confúcio e ele esta honrando os compromissos firmados em campanha. Embora seja um político moderno, da era dos blogs, ele funciona a maneira antiga, honrando os fios do bigode. Em Guajará-Mirim, onde ele teve sua maior votação - mais de 70 por cento dos votos - também se vê asfalto novo e obras importantes em andamento.     

 

Crise na saúde

Mas tratando-se de Guajará Mirim, faço uma ressalva: ainda existe o grave problema da saúde para ser resolvido na fronteira. Até pé e braço quebrado dos pacientes de lá são engessados em Porto Velho. As ambulâncias percorrem um trecho de 350 quilômetros. Por conseguinte, urge que o governo estadual assuma a saúde na fronteira.

 

Gente de OpiniãoAs coincidências

A peleja a Prefeitura de Porto Velho está em aberto e constato várias coincidências com o pleito ao governo, quando Cassol viu sua base rachada e não conseguiu emplacar seu sucessor. Em 2010, tudo começou com a ruptura de Expedito, virando oposição. Para 2012, o que se vê é José Hermínio rachando com o PT e  também virando oposição.  

 

Gente de OpiniãoNome a altura

Pois é, o prefeito Roberto Sobrinho enfrenta o mesmo problema de escolha de um nome exeqüível. E como a turma de Ivo em 2010 ao governo, o PT não tem um nome a altura do atual prefeito para a peleja na capital. Além disto, pelas alianças se formando, teremos segundo turno e na etapa seguinte, todo mundo vai se unir contra os petistas.

 

Do Cotidiano

Sem precedentes

Para Porto Velho, a eleição de Confúcio Moura foi a melhor coisa que aconteceu - Gente de OpiniãoHá uma crise sem precedentes acontecendo no mundo, neste exato momento. Os historiadores somente falarão sobre ela e sua completa feição no futuro, quando seus fundamentos forem digeridos intelectualmente. Mas em vários pontos do planeta ocorrem sintomas de que ela está abalando povos e famílias de maneira jamais vista.

Na Grécia e outros países europeus ocorrem crescentes protestos. Nos EUA e no Japão, desastres ecológicos e manifestações nas grandes cidades já são sentidas. No Brasil, explode a violência na forma de banditismo e repressão, enquanto o arrocho salarial no setor público já se manifesta no descuido com os serviços prestados à população.

A relação entre servidor público insatisfeito e deterioração dos serviços prestados se nota mais facilmente nas áreas de educação e saúde. O episódio da “doença espiritual” entre os índios da Amazônia é bem revelador do que já começa a acontecer, não apenas nesta região, mas nos mais diferentes pontos do Brasil.

Os índios se declaram não apenas doentes fisicamente, mas também espiritualmente. Reportam uma situação pessoal de desânimo e impotência ao necessitar de ajuda e não recebê-la.

No Vale do Javari, a mais de mil quilômetros de Manaus, na fronteira com Peru e Colômbia, vivia a adolescente Regiane Marubo, 12, filha de um líder indígena. Portadora de hepatite, não recebeu atendimento de profissionais de saúde, que estavam com salários atrasados e em greve. 

Transnacionais e bancos faturam como nunca, mas não se constata um impacto favorável desse “bom momento” da economia no estado de espírito dos brasileiros.

Do Oiapoque ao Chuí, os brasileiros sofrem com a deterioração dos serviços públicos, determinados pela virtual falência dos municípios e orçamentos públicos que são apenas peças contábeis de fácil manipulação, sem muito a ver com a realidade.

A arrecadação de impostos nunca foi tão grande. O Impostômetro, da Associação Comercial de São Paulo, mostrava já em novembro uma arrecadação ao redor de 1,5 trilhão de reais. No entanto, o governo está tomando muitos recursos sob a forma de impostos e retribuindo muito pouco em investimentos.
 

 

Via Direta


***Depois de Porto Velho, Ariquemes, Ji-Paraná e Candeias, também Seringueiras começa a trabalhar na regularização fundiária urbana *** Na capital, as recentes invasões de áreas já se transformaram em bairros *** Impulsionadas pelo agronegócio, Ji-Paraná, Cacoal e Vilhena vivem um boom imobiliário.  

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Fonte: Carlos Sperança - csperanca@enter-net.com.br
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