Terça-feira, 9 de outubro de 2018 - 20h04
Os rigores climáticos
Não é novidade ou surpresa que a época seja de estiagem, mas as autoridades já mostram preocupação com a rapidez dos efeitos negativos resultantes da seca dos rios. O que seria normal só na segunda quinzena de outubro começou a ser sentido já no final de setembro.
Os fenômenos climáticos cíclicos ensinam que povos despreparados para a ocorrência de seus efeitos sempre sofrem mais. Nesse caso, o planejamento é essencial.
Os rigores climáticos também trazem a busca pelos culpados. O primeiro da lista é o desmatamento, que na Amazônia aumentou 39% entre agosto de 2017 e julho de 2018, em relação ao mesmo período anterior, segundo o Sistema de Alerta do Desmatamento (SAD).
O Sira-X, do Instituto Socioambiental na Bacia do Xingu, aferiu em agosto um desmatamento oito vezes maior que o de julho em terras indígenas no Pará. Cerca de 98 % do desmatamento do Cerrado é ilegal.
Contra esse copo meio vazio surgem pesquisadores das universidades norte-americanas afirmando que o deserto do Saara poderá no futuro ter chuvas, plantações e rica vegetação aproveitando parques eólicos e usinas fotovoltaicas.
Levando taca
O pleito 2018 gerou muitas noticias desfavoráveis para os tucanos. Os aliados do prefeito Hildon Chaves na disputa a Assembleia Legislativa levaram taca. Mariana, a federal, desidratou quase 20 mil votos. O candidato ao governo Expedito, ex-comprador de votos e agora suspeito de comprar pesquisa do Ibope, onde tinha 43 por cento de intenções de votos daquele instituto, só viu aparecer nas urnas 32 por cento.
Peia a vista
Nos bastidores políticos já não se tem dúvidas. O
coronel Marcos Rocha (PSL) deve aplicar uma peia histórica naquele
político tradicional conhecido como cavalo paraguaio, no segundo turno. O
cara também é conhecido como saqueador do BERON e de vender de agulha a
avião ao governo de Rondônia em sucessivas administrações. Este não é o
gestor que Rondônia quer.
A coisa complicou
Para
os tucanos tudo se complicou. Não bastasse a falta de votos prevista
para o candidato ao governo, foi eleito como o deputado federal mais
votado, Leo Moraes (Podemos), possível predador do prefeito Hildon
Chaves na próxima eleição. Leo vem quente e fervendo para tomar as
paliçadas do Palácio Tancredo Neves. É um dos favoritos ao pódio desde
já.
Os predadores
Os
deputados estaduais Ribamar Araujo (PP), José Hermínio Coelho (PC do B) e
Jesuino Boabaid (PTC) levaram a pior contra os predadores da capital e
não lograram a reeleição. Os dois primeiros, parlamentares de grande
qualidade, o segundo foi aquele que conspirou com Maurão contra a vida
do então governador Confúcio Moura em conversas telefônicas.
Nossa tradição
A
tradição da Câmara de Vereadores de Porto Velho é de eleger dois a três
deputados estaduais por legislatura. O rito foi cumprido neste ano com a
eleição de Marcelo Cuz (PTB) e Jair Montes (PTC), beneficiados pelos
votos de legendas de suas coligações e batendo favoritos na capital como
Allan Queiroz (PSBB) e Alex Palitot (PTB), o último, uma decepção. Se
esperava bem mais dele nas urnas.
Via Direta
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O ano termina ainda com muitas pendências eleitorais que podem
modificar os resultados das eleições proporcionais em Rondônia *** O
governador tampão Daniel Pereira obteve êxito na eleição do ex-prefeito
Mauro Nazif a Câmara dos Deputados, mas não conseguiu eleger o aliado
Jesualdo Pires ao Senado *** Ocorre, que Jesualdo se meteu numa
disputa com concorrentes regionais (houve canibalismo em Jipa) e levou a
pior com seu predador Marcos Rogério *** O chororô dos perdedores é grande na capital.
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