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Carlos Sperança

PEIA A VISTA – Por Carlos Sperança


Os rigores climáticos

Não é novidade ou surpresa que a época seja de estiagem, mas as autoridades já mostram preocupação com a rapidez dos efeitos negativos resultantes da seca dos rios. O que seria normal só na segunda quinzena de outubro começou a ser sentido já no final de setembro.

Os fenômenos climáticos cíclicos ensinam que povos despreparados para a ocorrência de seus efeitos sempre sofrem mais. Nesse caso, o planejamento é essencial.

Os rigores climáticos também trazem a busca pelos culpados. O primeiro da lista é o desmatamento, que na Amazônia aumentou 39% entre agosto de 2017 e julho de 2018, em relação ao mesmo período anterior, segundo o Sistema de Alerta do Desmatamento (SAD).

O Sira-X, do Instituto Socioambiental na Bacia do Xingu, aferiu em agosto um desmatamento oito vezes maior que o de julho em terras indígenas no Pará. Cerca de 98 % do desmatamento do Cerrado é ilegal.

Contra esse copo meio vazio surgem pesquisadores das universidades norte-americanas afirmando que o deserto do Saara poderá no futuro ter chuvas, plantações e rica vegetação aproveitando parques eólicos e usinas fotovoltaicas.




Levando taca

O pleito 2018 gerou muitas noticias desfavoráveis para os tucanos. Os aliados do prefeito Hildon Chaves na disputa a Assembleia Legislativa levaram taca. Mariana, a federal, desidratou quase 20 mil votos. O candidato ao governo Expedito, ex-comprador de votos e agora suspeito de comprar pesquisa do Ibope, onde tinha 43 por cento de intenções de votos daquele instituto, só viu aparecer nas urnas 32 por cento. 


Peia a vista

PEIA A VISTA – Por Carlos Sperança - Gente de Opinião

Nos bastidores políticos já não se tem dúvidas. O coronel Marcos Rocha (PSL) deve aplicar uma peia histórica naquele político tradicional conhecido como cavalo paraguaio, no segundo turno. O cara também é conhecido como saqueador do BERON e de vender de agulha a avião ao governo de Rondônia em sucessivas administrações. Este não é o gestor que Rondônia quer.


A coisa complicou

Para os tucanos tudo se complicou. Não bastasse a falta de votos prevista para o candidato ao governo, foi eleito como o deputado federal mais votado, Leo Moraes (Podemos), possível predador do prefeito Hildon Chaves na próxima eleição. Leo vem quente e fervendo para tomar as paliçadas do Palácio Tancredo Neves. É um dos favoritos ao pódio desde já.



Os predadores

Os deputados estaduais Ribamar Araujo (PP), José Hermínio Coelho (PC do B) e Jesuino Boabaid (PTC) levaram a pior contra os predadores da capital e não lograram a reeleição. Os dois primeiros, parlamentares de grande qualidade, o segundo foi aquele que conspirou com Maurão contra a vida do então governador Confúcio Moura em conversas telefônicas.



Nossa tradição

A tradição da Câmara de Vereadores de Porto Velho é de eleger dois a três deputados estaduais por legislatura. O rito foi cumprido neste ano com a eleição de Marcelo Cuz (PTB) e Jair Montes (PTC), beneficiados pelos votos de legendas de suas coligações e batendo favoritos na capital como Allan Queiroz (PSBB) e Alex Palitot (PTB), o último, uma decepção. Se esperava bem mais dele nas urnas.


Via Direta

*** O ano termina ainda com muitas pendências eleitorais que podem modificar os resultados das eleições proporcionais em Rondônia *** O governador tampão Daniel Pereira obteve êxito na eleição do ex-prefeito Mauro Nazif a Câmara dos Deputados, mas não conseguiu eleger o aliado Jesualdo Pires ao Senado *** Ocorre, que Jesualdo se meteu numa disputa com concorrentes regionais (houve canibalismo em Jipa) e levou a pior com seu predador Marcos Rogério *** O chororô dos perdedores é grande na capital.


PEIA A VISTA – Por Carlos Sperança - Gente de Opinião

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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