Peixe-boi do Oeste + PDT nas paradas + A paralisação + Farra de emancipações

Peixe-boi do Oeste

As crenças espirituais, bases das religiões, merecem respeito. São valores permanentes e positivos para os crentes, validados pela fé. No entanto, as certezas errôneas sobre a vida, a natureza e as coisas frequentemente são confrontadas com descobertas surpreendentes, que põem abaixo dogmas pseudocientíficos. Ainda que persistam até por séculos como verdades, caem por terra diante de evidências contundentes sobre falsas certezas baseadas na suposição precária ou em conclusões ilusórias.

É a ciência em evolução. Só assim testando, experimentando e descartando falhas e erros, se chegará a uma boa vacina contra a Covid-19. Há pouco, pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais descobriram uma “nova” espécie fóssil de peixe-boi que viveu entre 2,6 milhões e 11,7 mil anos atrás. Com tanta idade, claro que não é nova espécie. É, na verdade, bem antiga embora até agora desconhecida. Existiu em Rondônia e por conta disso passará a ser mencionada como “peixe-boi do oeste da Amazônia”. Cientificamente, Trichechus hesperamazonicus.

Haveria muito a dizer sobre essa descoberta, mas, objetivamente, o velhíssimo mas só agora conhecido peixe-boi do Oeste ensina que o desmatamento e, mais ainda, as queimadas criminosas ou a exploração mineral nem controle, apresentam o risco de desperdiçar insumos úteis ainda não descobertos que possam existir somente em certas regiões.

................................................................

PDT nas paradas

O presidente do Diretório Municipal do PDT de Porto Velho, Ruy Mota asseverou para os convencionais do partido, perante lideranças que vão disputar a vereança na capital, que a legenda terá candidatura própria, em qualquer cenário estabelecido. Segundo ele, a orientação das instâncias superiores é que a legenda projete candidaturas próprias nas capitais para reforçar as suas nominatas de candidatos a vereadores. A militância aprova a estratégia.

O agravamento

As autoridades da saúde nos estados do Amazonas, Rondônia, Acre e Pará estão seriamente preocupadas com as consequências da temporada de queimadas que já começou na região. Acredita-se que as camadas de fumaça poderão piorar a incidência do covid 19, cujas patologias respiratórias podem agravar a pandemia na região Norte num momento em que capitais  do porte de Manaus e Belém começam a retomar suas atividades depois de milhares de vítimas.

A paralisação

Com a Assembleia Legislativa fechada para desinfecção do coronavírus e a Câmara de Vereadores de Porto Velho em luto pelo falecimento do vereador Edézio Fernandes, as atividades políticas locais sofreram uma brusca queda durante a semana. Amanhã, dia 12, voltam as atividades, mas com todo mundo em home-oficce por causa da pandemia que se alastrou na região metropolitana. Porto Velho e Candeias, como se sabe, estão infestadas da doença.

Três décadas

Lá se vão três décadas do processo de emancipação dos distritos de Extrema (Porto Velho) e Tarilândia (Jaru). Na época os plebiscitos exigidos pela legislação foram aprovados com a supervisão do IBGE pelas duas comunidades e todo os processos estavam em ordem para a autonomia das duas progressistas localidades, mas então o Congresso Nacional suspendeu a criação de novos municípios e de lá para cá nenhuma outra localidade conseguiu a independência.

Uma farra

Na verdade, ao final dos anos 80 e no início dos anos 90 havia uma farra de emancipações pelo Brasil afora. Em Rondônia tantos projetos foram ventilados e não concretizados. Em Porto Velho, a criação do município de Ulysses Guimarães, separando Porto Velho daquele núcleo de bairros Ulysses Guimarães, Marcos Freire/Ronaldo Aragão. Em Ji-Paraná a cidade seria cortada pela metade, com um distrito se mantendo como Ji-Paraná e o outro como o novo município denominado de Nova Brasília.

Via Direta

*** Com a pandemia várias ações importantes da prefeitura de Porto Velho foram interrompidas. Entre elas a revisão do Plano Diretor e o programa de regularização fundiária na capital *** A prefeitura de Porto Velho e o governo de Rondônia vão reforçando suas paliçadas para o pagamento dos servidores municipais e estaduais. O esforço tem sido grande nas respectivas secretarias da fazenda ***Algumas comparações sobre a pandemia do coronavírus: Porto Velho e Rio Branco sozinhas contam com  número de casos quase semelhantes ao do estado do Paraná inteiro, com  quase 12 milhões de habitantes. A diferença tem sido a obediência ao distanciamento social regra que enfrenta resistência na Amazônia *** Manaus saiu do lockdow com muitos acidentes de veículos. São ossos quebrados para todo lado.