Segunda-feira, 25 de maio de 2020 - 08h49
O
professor Augusto Barreto Rocha se perguntou qual seria a agenda de ações para
sairmos da crise e ele mesmo respondeu que ninguém ainda sabe. Para ele, a
resposta virá do exercício da liberdade para formular questões e apresentar
propostas.
Há,
por outro lado, um jeito inevitável de jamais chegar a esta agenda: manter a
falta de debate e entendimento que caracteriza a polarização política.
Perdem-se oportunidades com comícios em porta de palácio, omissões e jogo de
empurra. “Possuímos ampla capacidade de reclamação e de discordância e
baixíssima capacidade de união em torno de objetivos”, diz Rocha.
Daí
surgem questões fundamentais, como: o que faremos após o fim da pandemia para
ganhar dinheiro a partir dos recursos da Amazônia? O que fazer sem destruí-la? A
resposta para essas questões está na capacidade de respeitar o outro, ponderar
suas opiniões e mesmo onde houve erro buscar um pressuposto correto que ajude a
forjar o entendimento salvador.
“Ao
invés de matar as ideias dos outros, deveríamos buscar as ideias no entorno das
quais podemos nos unir”, sugere Rocha. “A minha proposta é: vamos desenvolver a
Amazônia, por meio de seus recursos naturais e sem destruí-la”. Já que destruir
a floresta é contra a lei e configura diversos crimes, a resposta óbvia é
desenvolver sustentavelmente a Amazônia. Como cumprir bem essa tarefa é o que
precisa ser debatido.
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Sem parceria
O
ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT) descarta novamente para a eleição presidencial de 2022 uma
coalizão de esquerda com o PDT de Ciro Gomes e a Rede de Marina Silva.
Fragilizada e desgastada, a esquerda brasileira também irá dividida para as urnas
nas eleições municipais deste ano. Certamente Lula acredita na volta da estrela
vermelha que irradiou o Brasil nas décadas passadas e que levou ao pódio
dezenas de desconhecidos.
As queimadas
Com
o verão na Amazônia (muito sol no lombo) voltam as queimadas na região. Tendo
em vista o aumento desenfreado do desmatamento nos últimos meses a coisa pode
ficar feia. Felizmente a guarda nacional foi designada pela União para reforçar
o combate aos incêndios florestais que já começaram em algumas regiões do
estado de Rondônia. Pará, Mato Grosso, o sul do Amazonas e, agora o Acre, todos
enrascados pelo fogaréu nesta temporada.
O Fracasso
O
governo Bolsonaro já coleciona fracassos retumbantes. No combate a pandemia do coronavírus, por causa das crendices presidenciais e pelo atraso das ações (um mês atrasado com relação a Bolívia, Paraguai e Argentina). No
atual governo também o índice de desmatamento na Amazônia atingiu índices
terríveis, o que vai representar uma temporada ruim e danosa para o Norte do
País. Alguns equívocos, no entanto, estão sendo alvo de reparos, como no caso das demissões dos médicos cubanos, já que grande
parte deles foi reintegrada.
Parada dura
Acre
e Rondônia estão numa disputa parelha de incidência de casos de coronavírus em
cada boletim emitido pelo do Ministério
da Saúde. Faltando pulso as autoridades sanitárias e suas populações não
colaborando, os dois governos bolsonaristas estão sofrendo desgastes. Como a
população de Rondônia é o dobro da acreana, proporcionalmente o Acre que até o
início dos anos 80 tinha Rondônia como sua colônia (como território federal, os
rondonienses dependiam de tudo do Acre), vence a parada deste certame de
desgraceira.
O aparelhamento
Os
petistas se queixam do governo do presidente Jair Bolsonaro pelo aparelhamento com tantos militares nos ministérios, estatais, Banco do Brasil,
Caixa Econômica, etc. Mas é justamente o
que foi feito – o aparelhamento – nas gestões petistas de Lula e Dilma, com
sindicalistas, sem terras, artistas em geral e outros bichos. Bolsonaro que
desmantelou as mamatas – inclusive dos clubes de futebol e dos cineastas
nacionais que recebiam recursos maciços – agora começa a passar as mutretas
para o “Centrão”.
Via Direta
*** Em Porto Velho os comerciantes começam
a respirar a partir de hoje com o pagamento o servidores da prefeitura de Poro Velho *** O funcionalismo estadual logo em seguida
injeta importantes recursos na economia da capital *** Não fosse o contracheque
as nuvens estariam mais negras, ainda mais com o coronavírus em disparada *** O ex-deputado estadual e ex-presidente
da Assembleia Legislativa Hermínio Coelho, atualmente no Partido Verde, abre os
primeiros movimentos para disputar da prefeitura
da capital *** Desmobilizado, o PT rondoniense perdeu a combatividade dos
tempos de Lula *** Até o ex-prefeito
Roberto Sobrinho anda sumido do pedaço *** O Prefeito Hildon Chaves não
desacelerou as ações na capital, mesmo com o coronavírus. Sinaliza que vai
firme para seu projeto de reeleição.
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