Sábado, 6 de julho de 2019 - 09h53
Nos EUA, o especialista em turismo
Júlio Gavinho ouviu de um amigo: “Americanos gostam de lugares com sol o tempo
todo, comida exótica e miscigenada, música hipnótica e sexy, alguma história,
paisagens fulgurantes tropicais e diversidade étnica”. Uma descrição perfeita
para a Amazônia e extensiva ao multiverso Brasil. Gavinho também pensou assim,
mas o interlocutor se referia à Jamaica.
É um bom assunto a ser discutido
no seminário “O turismo como vetor de desenvolvimento da Amazônia”. Nossa
política de turismo somente será boa quando o estrangeiro também cogitar o
Brasil entre suas preferências ideais, mas isso não vai acontecer com a péssima
imagem do país no exterior. O noticiário sobre o Brasil é deprimente:
desmatamento acelerado, descuido com o clima, governo atabalhoado.
Diante dos anúncios de destinos
maravilhosos, o futuro visitante vai preferir ambientes nos quais achará harmonia
e segurança. Por mais que a estrutura de turismo brasileira apresente
acomodações perfeitas, e serviços esmerados, o turista ainda vai preferir a
Jamaica. O Brasil precisa de pacificação e união nacional em torno do
essencial. As brigas tóxicas e ofensivas dos guetos “ideológicos” obscurecem as
maravilhas brasileiras.
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Corredor do pó
Mais do que oportuna à pauta de
reivindicações na área de segurança publica, apresentada pelo governador Marcos
Rocha ao ministro da Justiça Sérgio Moro em Brasília. Precisamos proteger
melhor nossas fronteiras contra o narcotráfico e o tráfico de armas pesadas.
Mais de 70 por cento da criminalidade no estado esta intimamente ligada à
questão das drogas. Rondônia virou um corredor do pó.
Sem trégua
Os deputados estaduais de Rondônia
estão dispostos a uma guerra sem trégua contra a Ceron por conta do brutal
reajuste tarifário ocorrido em Rondônia. No Acre, a classe politica unida às
demais lideranças conseguiu na justiça sustar o reajuste e que a empresa
Energisa devolvesse a diferença cobrada nos últimos meses. Os consumidores
acompanham tudo com os olhos abertos.
Em Candeias
Com um eleitorado superior aos 17
mil eleitores, o município de Candeias do Jamari, cidade satélite da capital, Porto
Velho, realiza hoje uma eleição suplementar para um mandato tampão. São quatro
candidatos na peleja: o empresário Paulo Cadilack, ex-deputado Ribamar Araujo,
Valter Queiroz e o prefeito em exercício Lucivaldo Fabricio que ocupa o cargo
de forma interina.
Midias sociais
Numa eleição sem a propaganda no horário
gratuito nas emissoras de rádio e televisão, os candidatos tiveram que se virar
através das mídias sociais, batendo tambor, com sinais de fumaça e no corpo a
corpo. Neste modus operandi de campanha, pode levar vantagem na peleja o
prefeito interino, com a máquina pública na mão e o apoio do cacique local Lindomar
Garçon, eleito tres vezes naquela cidade.
A pavimentação
Com recursos de emendas parlamentares de
congressistas, graças as suas boas relações com a bancada federal, o prefeito
Hildon Chaves (PSDB) aposta forte na pavimentação das ruas da cidade para seu
projeto de reeleição. O alcaide também trabalha com celeridade na regularização
fundiária na Zona Leste, a mais populosa da capital, por conseguinte mais densa
eleitoralmente.
Via Direta
*** O baita reajuste da energia em
Porto Velho e em Rondônia elevou os preços de produção e venda de tijolos de
telhas de barro e de tantos outros produtos nestas bandas *** O professor Herbert Lins, agora absolvido pela justiça, entra na
peleja pela prefeitura de Nova Mamoré, no Vale do Guaporé *** Porto Velho
esta para ganhar o seu segundo shopping. Desta vez, na região da populosa Zona
Leste, entre as avenidas Amazonas e Raimundo Cantuária *** Por conta disto já rola especulação imobilária na região.
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