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Carlos Sperança

Políticas de estado + A revanche + No interior + Os confrontos


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Políticas de estado

Em um ano e meio de governo Bolsonaro, o balanço mais óbvio verificado é que as crises, os erros graves, a má imagem e as deficiências se concentram na chamada “ala ideológica”. Os problemas não acontecem porque esses ministros tenham suas crenças e visões do mundo, direito assegurado a cada um, mas por impor crenças e opiniões pessoais em lugar das políticas de Estado, prática sempre desastrosa. As políticas de Estado estão acima de tudo e de todos, somente abaixo da Constituição.

Quanto aos ministros da “ala técnica”, apesar das crises econômica, sanitária e ambiental, seu comportamento, rigorosamente calcado nas políticas de Estado, mantém a confiança em que o governo possa funcionar e corrigir seus erros freando os ministros destoantes. Com isso as políticas de Estado prevalecerão, sem demérito para as crenças e ideologias, direitos individuais perfeitos quando não desorientam as práticas de governo, que requerem diálogo e busca pelo consenso.

Um caso exemplar de boa prática de governo e perfeita execução da política de Estado é a ministra da Agricultura, Tereza Cristina. Para ela, o Brasil ganhará muito mais sem devastar a Amazônia. Sendo seu setor o único esteio da economia nacional que ainda não foi ao chão pela pandemia, seria importante que o governo a ouvisse e concentrasse as ações de governo, daqui por diante, nas áreas técnicas.

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A revanche

Abrem-se as cortinas e começa o espetáculo! Está em curso a peleja mais esperada nas últimas décadas em Rondônia, envolvendo o projeto de reeleição do prefeito Hildon Chaves (PSDB) contra seu cruel predador com suas garras afiadas e asas crescidas, o deputado federal Leo Moraes (Podemos). Ambos sinalizam claramente que decidiram pelo enfrentamento em novembro e como as onças  já começaram a demarcar território.

A polarização

Com os dois titãs da política local em confronto, a eleição a prefeito em Porto Velho começará polarizada. Como a política não é uma ciência exata, mais na frente pode surgir algum nome surpreendendo na reta final e levando tudo no papo como já aconteceu em pleitos anteriores consagrando vitórias consideradas impossíveis. A batalha já começou com pandemia e tudo e abre com uma polarização equilibrada.

No interior

No interior do estado o cenário ainda é de indefinições em alguns polos regionais importantes. Em Vilhena, o prefeito Eduardo Japonês (PV) que confirma a disposição de ir a reeleição espera uma definição do clã Donadon, de onde deve sair seu principal rival. Em Ariquemes onde o prefeito Thiago Flores desistiu da disputa, seus oponentes oposicionistas – inclusive o vice prefeito Foladorzinho – ainda não chegaram a um acordo. Mas existem vários nomes cogitados, de Tziu a Ernandes Amorim.

Obras federais

A retomada de obras federais em Rondônia foi destacada pelo deputado federal coronel Chrisóstomo, enfatizando a retribuição do presidente Jair Bolsonaro com o estado que lhe consagrou com uma das maiores vitórias no País no pleito presidencial. Para ele, tanto a conclusão da Ponte do Abunã, ligando Porto Velho a Rio Branco como o início da pavimentação da BR 319, entre Porto Velho e Manaus, mesmo em tempos bicudos, demonstram a prioridade  das esferas federais com nosso estado.

Os confrontos

As fugas nos presídios da capital, engendradas por organizações criminosas e com vacilos na esfera da segurança pública e os confrontos entre o Comando vermelho, seção de Rondônia, com o Primeiro Comando do Panda (PCP), agrupamento criminoso de bandeira rondoniense buscando expansão para os estados vizinhos tem aumentado nos últimos meses e resultando em sangrentas disputas em bairros  periféricos da capital.

Via Direta

*** Em junho crimes bárbaros foram praticados no estado, além dos feminicídios que estão ficando cada vez mais frequentes. Em Ariquemes, um pai matou a filha a pauladas para se vingar da ex-esposa ***. Em Porto Velho aquele caso de decapitação filmado e colocado na internet por adolescentes. O aumento acelerado de defuntos vítimas do corona vírus no cemitério Santo Antônio também marcou o mês de junho *** Em tempos de pandemia do coronavírus duas obras propaladas nos últimos anos pela classe política rondoniense deixaram a pauta da União *** Trata-se da ponte binacional em Guajará Mirim e a Usina hidrelétrica de Tabajara, em Machadinho do Oeste, no Vale do Jamari *** Obras importantes para o desenvolvimento de duas regiões progressistas do estado, ainda mais Guajará Mirim que está jogada as traças. Cabe a bancada federal do estado se mobilizar.

 

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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