Terça-feira, 30 de junho de 2020 - 10h05
Em
um ano e meio de governo Bolsonaro, o balanço mais óbvio verificado é que as
crises, os erros graves, a má imagem e as deficiências se concentram na chamada
“ala ideológica”. Os problemas não acontecem porque esses ministros tenham suas
crenças e visões do mundo, direito assegurado a cada um, mas por impor crenças
e opiniões pessoais em lugar das políticas de Estado, prática sempre desastrosa.
As políticas de Estado estão acima de tudo e de todos, somente abaixo da
Constituição.
Quanto
aos ministros da “ala técnica”, apesar das crises econômica, sanitária e
ambiental, seu comportamento, rigorosamente calcado nas políticas de Estado,
mantém a confiança em que o governo possa funcionar e corrigir seus erros
freando os ministros destoantes. Com isso as políticas de Estado prevalecerão, sem
demérito para as crenças e ideologias, direitos individuais perfeitos quando
não desorientam as práticas de governo, que requerem diálogo e busca pelo
consenso.
Um
caso exemplar de boa prática de governo e perfeita execução da política de
Estado é a ministra da Agricultura, Tereza Cristina. Para ela, o Brasil ganhará
muito mais sem devastar a Amazônia. Sendo seu setor o único esteio da economia
nacional que ainda não foi ao chão pela pandemia, seria importante que o
governo a ouvisse e concentrasse as ações de governo, daqui por diante, nas
áreas técnicas.
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A revanche
Abrem-se
as cortinas e começa o espetáculo! Está em curso a peleja mais esperada nas últimas
décadas em Rondônia, envolvendo o projeto de reeleição do prefeito Hildon
Chaves (PSDB) contra seu cruel predador com suas garras afiadas e asas crescidas,
o deputado federal Leo Moraes (Podemos). Ambos sinalizam claramente que
decidiram pelo enfrentamento em novembro e como as onças já começaram a demarcar território.
A polarização
Com
os dois titãs da política local em confronto, a eleição a prefeito em Porto Velho
começará polarizada. Como a política não é uma ciência exata, mais na frente
pode surgir algum nome surpreendendo na reta final e levando tudo no papo como
já aconteceu em pleitos anteriores consagrando vitórias consideradas
impossíveis. A batalha já começou com pandemia e tudo e abre com uma polarização
equilibrada.
No interior
No
interior do estado o cenário ainda é de indefinições em alguns polos regionais
importantes. Em Vilhena, o prefeito Eduardo Japonês (PV) que confirma a
disposição de ir a reeleição espera uma definição do clã Donadon, de onde deve
sair seu principal rival. Em Ariquemes onde o prefeito Thiago Flores desistiu
da disputa, seus oponentes oposicionistas – inclusive o vice prefeito
Foladorzinho – ainda não chegaram a um acordo. Mas existem vários nomes
cogitados, de Tziu a Ernandes Amorim.
Obras federais
A
retomada de obras federais em Rondônia foi destacada pelo deputado federal
coronel Chrisóstomo, enfatizando a retribuição do presidente Jair Bolsonaro com
o estado que lhe consagrou com uma das maiores vitórias no País no pleito
presidencial. Para ele, tanto a conclusão da Ponte do Abunã, ligando Porto Velho
a Rio Branco como o início da pavimentação da BR 319, entre Porto Velho e
Manaus, mesmo em tempos bicudos, demonstram a prioridade das esferas federais com nosso estado.
Os confrontos
As
fugas nos presídios da capital, engendradas por organizações criminosas e com
vacilos na esfera da segurança pública e os confrontos entre o Comando
vermelho, seção de Rondônia, com o Primeiro Comando do Panda (PCP), agrupamento
criminoso de bandeira rondoniense buscando expansão para os estados vizinhos
tem aumentado nos últimos meses e resultando em sangrentas disputas em bairros periféricos da capital.
Via Direta
*** Em junho crimes bárbaros foram
praticados no estado, além dos feminicídios que estão ficando cada vez mais
frequentes. Em Ariquemes, um pai matou a filha a pauladas para se vingar da
ex-esposa
***. Em Porto Velho aquele caso de decapitação filmado e colocado na internet
por adolescentes. O aumento acelerado de defuntos vítimas do corona vírus no
cemitério Santo Antônio também marcou o mês de junho *** Em tempos de pandemia do coronavírus duas obras propaladas nos últimos
anos pela classe política rondoniense deixaram a pauta da União *** Trata-se
da ponte binacional em Guajará Mirim e a Usina hidrelétrica de Tabajara, em
Machadinho do Oeste, no Vale do Jamari ***
Obras importantes para o desenvolvimento de duas regiões progressistas do
estado, ainda mais Guajará Mirim que está jogada as traças. Cabe a bancada
federal do estado se mobilizar.
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