Investimentos chineses
A China tem muito a investir e a Amazônia precisa muito de investimentos. Assim, o destino da Amazônia em suas relações com a China começou a ser traçado no duplo fenômeno do declínio do Brasil e a ascensão chinesa, onde nada se improvisa: tudo é planejado com rigor.
É difícil ao sedento impor condições a quem traz água, mas a ânsia de investimentos chineses não pode fazer cegar quanto à necessidade de também planejar com rigor de que forma e em que condições os investimentos chegam e são aplicados.
A Amazônia tem uma história de grande sofrimento em suas relações com investidores estrangeiros: esperanças perdidas e tragédias se cruzam em meio a milhares de vidas perdidas.
Seria estupidez trocar a palavra de ordem “yankees go home” por “chineses caiam fora”. Os investimentos chineses são bem-vindos e trazem progresso, mas não podem cobrar o preço da degradação ambiental.
As relações entre a China e a Amazônia passaram a sofrer a iminência dos reflexos de um terceiro fenômeno, ainda nebuloso e indistinto: O agravamento da guerra comercial entre o país oriental e os EUA.
Cabe refletir sobre o impacto sobre a Amazônia que virá dessa nova realidade mundial.
Nas paradas
O ex-deputado federal Carlos Magno (PP), com bases na região central é mais um dos prováveis candidatos as duas vagas ao Senado que serão renovadas nas eleições de outubro. Magno se junta a aos postulantes Confúcio Moura e Valdir Raupp (MDB), Fátima Cleide (PT), Jesualdo Pires (PSB), Aluizio Vidal (Rede), Marcos Rogério (DEM), Expedito Junior (PSDB) entre tantos nomes cogitados
O eleitorado
Para as eleições de outubro, o município de Porto Velho já ultrapassou os 334 mil eleitores. Tem mais votos do que os principais colégios eleitorais do estado no interior, como Ji-Paraná (85.978), Ariquemes (66.945), Cacoal (60.905), Vilhena (60.464) e Jaru (40.137) juntos. Por isto os candidatos ao governo e ao Senado estão praticamente acampando na capital.
Ranking estadual
No ranking estadual de votantes, o município de Ouro Preto do Oeste foi o que mais perdeu importância nas últimas décadas. Por isto com seus 29.469 eleitores já perdeu a sexta posição para Rolim de Moura com seus 38.258 votantes. Na casa dos 23 mil, Espigão do Oeste, Buritis e Machadinho estão num empate técnico. A Usina de Tabajara vai resolver a pendenga a favor de Machadinho já em 2019.
O dever de casa
Analisando os novos números de eleitores no estado, se vê a necessidade de candidatos ao Senado considerados mais regionalizados como Aluízio Vidal (Rede) com fortes redutos em Porto Velho e Jesualdo Pires (PSB) com as paliçadas reforçadas na região central, ganharem em casa, para terem chances perante nomes mais cascudos como Confúcio, Raupp, Expedito e Fafá Cleide.
Perfil jovem
Acompanhei nas últimas semanas os trabalhos de um instituto de pesquisas políticas sociais de Brasília em Porto Velho. Os estatísticos constataram um perfil do eleitorado local relativamente jovem e a juventude reclama muito da questão de desemprego. Também é questionado o abandono do Distrito Industrial de Porto Velho.
Via Direta
*** Com a Copa do Mundo acabando para o Brasil finalmente as atenções dos brasileiros se voltam para as eleições de outubro *** Os partidos intensificam os encontros regionais visando definições das chapas majoritárias *** Bem prestigiado no sábado o encontro do Podemos de Leo Moraes. O senador Acir Gurgacz foi um dos governadoraveis convidados *** Também representantes do PP e do PSDB – inclusive Expedito Junior - estiveram presentes
Quarta-feira, 27 de novembro de 2024 | Porto Velho (RO)