Quinta-feira, 1 de novembro de 2018 - 20h06
A despolitização. Será?
Como foi anunciada, a orientação do presidente eleito Jair Bolsonaro aos governadores eleitos pelo PSL nos estados de Rondônia, Roraima e Santa Catarina, é de despolitizar estas administrações estaduais, meta pretendida por ele próprio no Palácio do Planalto. Uma ação difícil de ser praticada face aos péssimos costumes dos políticos que vem desde a velha Republica.
Em Rondônia - como nos demais estados e em Brasília - existe uma cultura arraigada de indicações políticas de partidos aliados para ministérios, para secretarias, abocanhando elevado numero de cargos de confiança. Sem esta medida, nossos governadores são apunhalados pelas costas por seus deputados estaduais.
A política do “toma lá dá cá” ainda vai longe de ser erradicada. Uma coisa são cartas de boas intenções, outra é o governador colocado para fora do rateio das emendas parlamentares, ou não sendo obediente as suas assembleias legislativas, ser ameaçado por seguidos pedidos de impeachments. Quiçá Bolsonaro e os governadores do PSL consigam reverter uma tradição brasileira que vem desde os primórdios da Republica.
Efeitos da onda
Até quando os efeitos da onda Bolsonaro continuarão na política brasileira depois deste tsunami do dia 28 de outubro? Na onda Lula, além das eleições gerais ela se manteve forte nas eleições municipais, elegendo o então desconhecido Roberto Sobrinho. Se a onda continuar em 2020, tanto Leo Moraes, como Vinicius Miguel, considerados agora os mais fortes predadores do prefeito Hildon Chaves, também podem se lascar com um bolsonarista.
Legado de rabichos
O Grupo Energisa, que acaba de assumir
o controle acionário das Centrais Elétricas de Rondônia-Ceron tem um
baita desafio em Rondônia. Só em Porto Velho, são milhares de
“rabichos”, as ligações clandestinas predominantes na periferia feitas
até por arame farpado, além do enorme roubo de energia praticado por
empresas e até usuários de posses. Aqui, se rouba energia desde o pobre
ao nobre.
A arrecadação
Com
uma substancial queda que atingiu até R$ 215 milhões na arrecadação
rondoniense os três poderes do estado já estão urrando para enfrentar a
situação de crise. Por causa disto, a Assembleia Legislativa que já
perdeu R$ 1,5 milhão de repasses, se obrigando a se adaptar a nova
realidade. Serão pelo menos 400 demissões neste final de ano.
PT e Puxadinhos
O
PT do presidiário Lula e do poste Haddad, mais o PSOL e os puxadinhos
petistas, já querem aquecer as turbinas desde já para sabotar e
enfrentar nas ruas o governo Bolsonaro no ano que vem. Neste contexto, o
ex-presidenciável Boulos quer assumir a liderança de toda anarquia. A
sonhada união dos brasileiros ainda está muito distante.
Orla do Madeira
O
prefeito de Porto Velho Hildon Chaves acompanhou pessoalmente o inicio
das obras de contenção da orla do Rio Madeira no Complexo da Estrada de
Ferro Madeira Mamoré no início da semana. Com as obras, que devem se
prolongar por até dois meses, a revitalização daquela região histórica
será sacramentada, com um calçadão e outras melhorias. As coisas estão
andando.
Via Direta
*** Começou nos bastidores, a disputa pela presidência da Assembleia Legislativa da nova legislatura
*** Com forte apoio dos eleitos e dos novos, o parlamentar mais votado
da Casa de Leis, Lebrão tem recebido expressivas manifestações para
tocar o barco *** Espera-se mais da prefeitura de Porto Velho na
regularização fundiária no ano que vem. Nos primeiros dois anos a coisa
não prosperou muito *** Sempre que os vereadores da capital querem um
“vale” do prefeito, se monta um processo de impeachment. A coisa já
esta manjada. Coisa de louco!
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