Quarta-feira, 20 de maio de 2020 - 11h37
Os
ambientalistas e um número crescente de cientistas intensificaram neste ano as
ameaças de que a Amazônia vai chegar logo ao ponto sem retorno para o
Apocalipse. A emergência da pandemia da Covid-19 multiplicou os avisos.
Até
recentemente, os alertas para preservar a Amazônia do desmatamento e do fogo
salientavam que destruir a floresta significava eliminar, até por extinção, os
animais e as plantas que só existem na região e poderiam trazer novas
descobertas para doenças e problemas diversos dos homens.
Com
a pandemia, não há mais só o risco de matar a biodiversidade que poderia conter
a cura. Assombrando o mundo com mais doenças, o ecólogo David Lapola diz que “a
Amazônia é um potão de vírus” e com a devastação a próxima grande pandemia pode
surgir aqui.
É
uma afirmação séria demais. Ela não será respondida à altura com insultos ou
negacionismo, praga que faz a avestruz enfiar a cabeça na areia achando que
está livre dos predadores só por se recusar a ver a situação de perigo e não
agir contra ela.
A
resposta aos crimes terá que vir do Estado funcional, com democracia e sem prevaricação,
e a solução para as doenças resultará do trabalho empírico, testado e
comprovado, dos cientistas. Estado atuante e ciência dotada dos recursos necessários
darão as respostas que a população espera e precisa.
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Eleições 2020
Até
agora o calendário eleitoral para a eleição de 2020 foi mantido e as convenções
partidárias ainda programadas para 20 de julho a 5 de agosto. Mas o Congresso Nacional já admite o adiamento do
pleito e com a pandemia do coronavirus
se agravando teremos uma campanha totalmente prejudicada pela proibição de aglomerações.
Assim sendo não teremos os tradicionais comícios e as visitações nas principais avenidas das cidades
como era rotina em pleitos passados.
O perdão
Na Comissão
de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa de Rondônia apenas um deputado
estadual votou contra o perdão da dívida de quase R$ 1,3 bi da Energisa, a nova
companhia de eletricidade de Rondônia. Os outros seis deputados votaram
para procrastinar o assunto para 60
dias. O deputado Aécio da TV (PP) já se posicionou: daqui 60 dias voltará a
votar contra o perdão o que já o deixa fora de um possível acordão. Acredita-se
nos meios políticos é que os demais parlamentares da CPI já mudaram de posição e
serão favoráveis ao perdão da dívida.
Balcão de negócios
Que
a política foi transformada num balcão de negócios a muito tempo não é novidade
alguma. Mas que em plena pandemia do coronavirus a classe política se
aproveitasse da situação para se forrar rapinando o erário, pouca gente acreditava.
Mas é o que está ocorrendo do Amazonas a Santa Catarina, do Pará ao Nordeste. As
negociatas se sucedem enquanto o caos na saúde coloca o País no epicentro da
pandemia no mundo. É lamentável.
Tapas e beijos
O presidente
Jair Bolsonaro segue a rotina de tapas e beijos com o presidente da Câmara dos Deputados
Rodrigo Maia (DEM). O jogo de interesses do “Centrão” – a maior aliança de pilantras
já formada no Congresso - une as duas partes a partir de agora. Os partidos do
centrão querem cargos importantes e ministérios, Bolsonaro escapar de um
processo de impeachment. Vários pedidos já foram apresentados pela oposição. E
assim o divisionismo político vai minando
o país.
Estava certo
A
desgraceira toda do agravamento da pandemia
que está acontecendo no Brasil foi prevista pelo ex-ministro da Saúde Mandeta, demitido por ciúmes da sua
popularidade pelo atual presidente e divergências sobre como tocar o Ministério
da Saúde. Bolsonaro cometeu grave equívoco em trocar de ministro ao meio da
pandemia e fazendo outra troca ao demitir seu sucessor trinta dias depois da
demissão do primeiro. A coisa só está piorando.
Via Direta
*** Desgovernado e sem rumo, o Brasil vê
a peste do coronovirus chegar as aldeias indígenas e comunidades quilombolas *** As perspectivas são
realmente terríveis e a coisa desandou de vez desde a saída do ministro da Saúde
Mandetta *** Os políticos rondonienses
querem “ajudar” no combate ao coronavirus. Mas em todo lugar aonde se metem o que rola
mesmo é a rapinagem *** O final de semana foi péssimo para o comércio
lojista em Porto Velho. As lojas de eletrodomésticos sentiram o baque com as
mais recentes restrições com as portas fechadas *** Tem carne oriunda de abatedouro clandestino circulando na aldeia.
Deve ser fruto de roubo de gado no interior. É coisa de louco *** Segue o
fechamento e venda de postos de gasolina em Porto Velho. Pelo que se vê a coisa
deixou de ser bom negócio nestas bandas ***
A desobediência ao isolamento social e uso das máscaras de focas proliferam nos
bairros da capital *** Não é a toa que a peste avança na região
metropolitana.
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