Quarta-feira, 3 de abril de 2019 - 12h55
Uma equação simples para a
Amazônia é a soma de floresta, águas e povos. A preservação e bom uso de
floresta e águas com a finalidade superior de assegurar a felicidade de seus
povos. A realidade, porém, causará ruídos na equação se menos floresta e águas
comprometidas resultarem em menos Amazônia.
Os interesses que desprezam os
riscos à flora, fauna e recursos hídricos prejudicam os povos e seu futuro. Abalam
a confiança dos brasileiros em suas reais possibilidades e afastam os
investidores estrangeiros das enormes oportunidades que a região e o país
oferecem. Há sérias e concretas perspectivas de prejuízos futuros nos erros,
silêncios e omissões de hoje.
A perspectiva de um ambiente
regional ainda mais quente é de maiores secas e o contraponto de cheias mais
fortes. A frequência desses fenômenos se acelerou na última década e a vida já sente
consequências em animais e vegetais. Os frutos do bem estar são alegria e maior
duração da vida, mas os fenômenos negativos atraem as respostas indesejáveis
das dores agudas e crônicas acompanhadas da morte abreviada.
É preciso advertir que o bem estar
não virá da vitória da concepção desenvolvimentista sobre a preservacionista ou
vice-versa. A receita óbvia é sustentabilidade: a soma da sabedoria ambiental
com a boa qualidade do desenvolvimento socioeconômico.
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Ano tumultuado
O ano será tumultuado politicamente em Porto Velho. Os perdedores das últimas eleições municipais (em
2016) e das estaduais (no ano passado) lamberam as feridas, mas não esqueceram
das mágoas das derrotas e já iniciaram 2019 buscando os impeachments do
prefeito Hildon Chaves (PSDB) e do governador Marcos Rocha (PSL). A coisa
começa a ferver nos bastidores.
Levando a melhor
Recapitulando as refregas entre a Assembléia
Legislativa com Ivo Cassol (PP) e Confucio Moura (MDB) nos últimos anos, os governadores
levaram a melhor. Cassol usou fitas gravadas sobre propinas e ameaças de
impeachments e mandou quase uma duzia de deputados para cadeia. Confucio no
apagar das luzes do seu impeachment foi beneficiado por uma operação policial que
esmagou deputados e adversários.
Ex-barbudão
Em visita ao SGC na segunda-feira,
o ex-prefeito de Ji-Paraná, ex-deputado federal e ex-vice governador de Rondônia
Assis Canuto relembrou os velhos tempos de colonização. São 49 anos de Rondônia
e ele participou dos embriões de 42 municípios do estado. Ele chega aos 77 anos
neste 21 de abril, mesma data do barbudo Tiradentes. Lembrando que nos primórdios
do território Canuto também era barbudão.
PP indica vice
No encontro estadual do PP em Porto
Velho no início de semana especulou-se que o partido vai se alinhar ao projeto
de reeleição do prefeito Hildon Chaves (PSDB). Neste cenário, o PP de Jaqueline
Cassol indicaria o cargo de vice, com a vereadora Cristiane ganhando força por
sua votação a federal no ano passado. Assim sendo Edwilson Negreiros fica descartado
para vice.
Muitas fugas
É fuga nos presídios em todos os
quadrantes do estado neste inicio do ano. Porto Velho, Ariquemes, Ji-Paraná e Cacoal
já tiveram ocorrências e até presidios femininos foram sacudidos com a
mulherada escapando. É preciso punir os envolvidos nas facilitações, porque é
impossivel tanta gente se evadindo sem que haja omissão de carcereiros, agentes
penitenciários e PMS. Aí tem...
Via Direta
*** O prefeito Hildon Chaves (PSDB) vai ajustando sua gestão a batalha da reeleição no ano que vem *** Vários secretários já foram substituidos atendendo indicações de partidos alinhados e algumas mudanças estão prestes a acontecer *** Sobre 2020, o prefeito de Ariquemes, o delegado Thiago Flores vai enfrentar dois nomes em ascensão na oposição, casos de Folladorzinho (DEM) e o ex-deputado estadual Jidaias Tziu *** Os ex-prefeitos de PVH Sobrinho e Camurça andam sumidos...
Editor Luka Ribeiro
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