Quarta-feira, 26 de outubro de 2011 - 05h20
Acordo negado
Os petistas negam que tenha ocorrido acordo entre o prefeito de Porto Velho Roberto Sobrinho (PT) e o presidente da ALE –RO Valter Araújo (PTB) para 2012. No caso, o alcaide indicaria à deputada estadual Epifânia Barbosa a prefeita e o mandachuva da ALE o candidato à vice, de sua confiança.
Compromisso
Ainda sobre as eleições municipais do ano que vem na capital, tanto fontes ligadas ao governador Confúcio Moura como ao do cardeal do PMDB Valdir Raupp desmentem uma definição de um candidato peemedebista e que este nome seria David Chiquilito. Ocorre que ainda restam arestas para serem aparadas...
Chicote e apagão
Com aquele único discurso, sobre o chicote nos presos, Reditário Cassol que ocupa interinamente o cargo de senador obteve mais projeção do que o filho, o senador titular Ivo Cassol, em quase um ano de mandato. É o apagão de Ivo, que tinha começado o ano cantado em prosa e verso.
Chefões do tráfico
Por falar em bandidagem, o presídio federal de Porto Velho que já abrigava os principais chefões do narcotráfico do país, agora contará com o facínora Polegar, mais um ilustre bandido, muito bem colocado no ranking nacional de pilantras. Viramos curva de rio, aonde os entulhos vão se avolumando.
Mais flexíveis
Em vista do enorme recuo nas vendas no setor imobiliário algumas incorporadoras da capital já preparam novas tabelas de preços mais flexíveis visando melhorar a comercialização de imóveis neste final de ano. Existem vários prédios de apartamentos em fase de conclusão
Mais cuidado
Para quem vai viajar neste feriadão prolongado que começa nesta sexta-feira, que não esqueça de deixar alguém cuidando das suas coisas. Os arrombadores já estão de plantão, com as antenas ligadas, esperando o momento de dar o bote nos mais desavisados. E como tem aumentando os casos de arrombamentos.
Apelido injusto?
Os adversários de Roberto Sobrinho apelidaram o alcaide de “prefeito caranguejo” porque, segundo eles, o petista só trabalha nos bairros, ciscando para trás. No entanto as maiores obras da gestão atual estão localizadas na região central, desde os mercados recuperados, ao projeto da EFMM e a implantação do Terminal Fluvial de Passageiros.
Velho Oeste
Aumenta em várias regiões do estado o roubo de gado. No velho Oeste, os ladrões de gado seriam enforcados. Neste século, com as coisas mais flexíveis, a atividade oferece menos riscos. Muitos acabam soltos pelos advogados ainda nas portas das delegacias. São os chamados agrobandidos.
É como um parto de alto risco. Todo grande projeto que surge do “espírito animal” dos empreendedores é ameaçado pelos vírus dos antagonismos políticos e da desarticulação entre as diversas instâncias do poder público. O mesmo pode ocorrer com o megaprojeto do Polo Naval do Amazonas, que tem pelo menos dois problemas sérios a resolver. Mas, no ultrassom dos projetos, apesar das turbulências da gestação, o bebê parece robusto.
O maior obstáculo é a dificuldade para encontrar um terreno adequado e sem amarras para sua imediata utilização. A Suframa requereu uma área de 1,9 mil hectares, localizada além do bairro Puraquequara, no setor Leste de Manaus. A terra foi demarcada pelo Instituto de Terras do Amazonas e está sob domínio do Programa Terra Legal, que é jurisdição do Incra.
A área requerida está localizada a 20 quilômetros do Encontro das Águas. Tem 6 quilômetros de frente por 3 km de fundo e 15 metros de calado em média. Os estudos determinaram que se trata de uma área adequada àquilo que a coordenadora geral de estudos econômicos da Suframa, Ana Maria Souza, qualifica de “uniformização de um complexo náutico e naval que possa comportar estaleiros locais e de grande porte”. Nesse caso, o gargalo está na documentação do terreno.
Outro obstáculo, talvez ainda mais preocupante, é o da qualificação profissional. Segundo os estudos e consultas feitos em torno da disponibilidade de mão-de-obra para essa arremetida gigante do desenvolvimento da indústria naval, além dos braços necessários – o setor vai triplicar seu crescimento nos próximos anos – também faltam cérebros treinados para as funções técnicas.
O tema foi debatido pelo Sindicato da Construção Naval, durante o I Seminário “A Formação Profissional para o Arranjo Produtivo Local da Indústria da Construção Naval”, coordenado pela Secretaria Estadual de Planejamento. As conclusões foram no sentido de que será preciso um esforço intenso para formar pessoal suficiente para ocupar milhares de vagas abertas pelo setor, que promete movimentar bilhões de reais a partir do momento em que estiver em plena operação.
O presidente do Sindicato da Construção Naval do Amazonas, Matheus Araújo, pôs o dedo na ferida ao afirmar que não existe um treinamento de qualificação para os recursos humanos no setor, em que existe apenas a transferência de conhecimento de um trabalhador para outro, no exercício prático das tarefas.
Via Direta
*** Pelo menos 4 grandes hotéis serão inaugurados nos próximos meses na capital ***Ao mesmo tempo já se teme que no segmento ocorra uma “bolha” hoteleira*** Ao meio de tantas informações desencontradas vários prefeitos continuam rejeitando acordo com a Caerd.