Quinta-feira, 10 de janeiro de 2019 - 20h05
Raridades num mundo que prefere
ver o lado róseo da vida, os Museus do Crime cumprem função de suma
importância, a exemplo dos antigos, situados em Londres, criado pela Scotland
Yard (1874), e Viena (Áustria). No Brasil, já são pelo menos dois, localizados
em São Paulo e Manaus.
Além de interessar aos turistas que
amam os museus em geral, os Museus do Crime, ao expor imagens, detalhes e
curiosidades de afrontas às leis na história, servem para completar a formação
de juristas e agentes de segurança. O crime precisa ser estudado além da
repressão e do castigo, a partir de suas motivações. A sogra não foi
assassinada só por ser sogra: houve uma história que ao não ser resolvida
acabou levando ao crime.
Reside aí, na necessidade de
estudar o crime em todas as suas dimensões, a motivação para os Museus do Crime
e valorizar a inteligência no combate às ilegalidades que mais prejudicam a
saúde pública, os direitos humanos e os cofres públicos.
Desde os capitães-do-mato, séculos
de repressão deram em pouca paz e fortaleceram os “partidos” do crime: CV e PCC
marcam casas e bairros mais que siglas partidárias, que hoje, na verdade, são
apenas números. Siglas, de fato, ficaram as do crime: facções, bondes,
comandos. E até “guardiões” das fontes secretas de onde jorra a riqueza ilegal.
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Falta base
Já rolam alterações nas duas
chapas que vão disputar a peleja da mesa diretora da Assembleia Legislativa em
fevereiro. Tanto Lebrão (MDB), como Jean de Oliveira (MDB) cogitados para
disputar a presidência poderão compor com uma terceira via abençoada pelo governador
Marcos Rocha. No entanto, o nome indicado, o sargento Eyder Brasil (PSL) não é
Consenso e também pode virar brisa.
Pão e água
Em rota de colisão, mas disfarçando
o sumiço do orçamento 2019, deputados estaduais e o novo governador não se entendem
sobre o pagamento das emendas parlamentares para 2019. Ouvi queixas que Rocha
quer tratar os deputados a pão e água num quesito constitucional, de direito,
como a liberação de recursos de emendas. Vai dar encrenca das boas.
Vices cotados
Nos círculos políticos já existem
cotações até para prováveis vices para a peleja revanche entre Leo Moraes
(Podemos) e o atual prefeito Hildon Chaves (PSDB) nas eleições municipais do
ano que vem. Para a candidatura de Leo a vice cotada é a vereadora Elis Regina (PC do B), para a postulação
do prefeito tucano, o atual presidente da Câmara de Vereadores Edwilson
Negreiros (PSB).
O turismo
Eu queria questionar os senhores
Prefeito e Governador que anunciaram recentemente o propósito de fomentar o turismo
na capital, mas cortando recursos para o carnaval, que se constitui a maior
fonte de renda do turismo para hotéis, bares e restantes em Porto Velho com os
desfiles das escolas de samba atraindo contingentes do interior do estado, do
Acre, do Amazonas e da Bolívia, a coisa é fomento do turismo as avessas, um tiro no pé.
Mar de rosas
Acompanhei com atenção a entrevista
do presidente da Câmara de Vereadores de Porto Velho Edwilson Negreiros ao comunicador
Leo Ladeia no meio de semana. Anunciou soluções para infraestrutura, a saúde,
melhorias para os bairros, licitações para uma série de obras importantes, do transporte
escolar ao lixo, rodoviária, água e esgoto, etc. A chuvarada de quarta-feira destruiu
o mar de rosas acalentado por Edwilson.
Via Direta
*** O PDT terá candidato próprio a prefeitura de Porto Velho no ano que
vem *** Já esta em curso a formação
de novos quadros na capital e no interior com apoio do Diretório Estadual *** Em Ariquemes, o prefeito Thiago Flores
(MDB) já desiludiu a população: não haverá novo terminal rodoviário na cidade e
nem carnaval *** As licitações foram suspensas *** E o pessoal do governo estadual que assumiu continua mais perdido do
que cego em tiroteio*** È mesmo um bando de cabaços...
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