Segunda-feira, 6 de abril de 2020 - 11h16
Por
conter erros graves, na contramão das urgências sanitárias, foi abortada ainda
na preparação a campanha do governo federal intitulada “O Brasil não pode
parar”. A rigor, um país não tem como parar: um povo está sempre em movimento. A
Amazônia também não pode parar e não parou.
Sucessivas
reuniões de governadores preencheram as lacunas abertas pelas falhas de
diversos ministros. Apesar das desconfianças dos líderes, já acostumados com “novidades”
que só trazem dúvidas e prejuízos – casos dos ataques à Zona Franca de Manaus e
do Plano Dubai –, sabem ser preciso confiar que o Conselho da Amazônia possa,
bem conduzido pelo general Hamilton Mourão, trazer a aceleração que falta à
Amazônia.
Seu
progresso ainda é retardado por crimes ambientais e sociais, bate-cabeça e
prevaricação na esfera governamental, mas a Amazônia nunca parou porque as
lideranças, os empresários e os povos cumprem seus deveres e nunca deixam de
agir.
Um
exemplo disso foi a chamada pública do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos,
instruído pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações,
para viabilizar o Centro de Desenvolvimento Regional no Pará, destinado
discutir formas de estimular a economia, gerar emprego e renda. A chamada,
vencida pela organização social BioTec-Amazônia, demonstra, pela importância da
conquista, que o Brasil, aqui, não parou.
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Cães de guerra
Os políticos
brasileiros se comportam como selvagens cães de guerra em plena pandemia do
coronavírus que aos poucos vai se alastrando pelo País. A desunião da classe
política é tão grande que até o presidente da República Jair Bolsonaro, demonstra ciúmes de seus
ministros. Antes, de Moro e Guedes, agora de Mandetta. Não bastavam as diferenças
que mantém com os governadores do Rio de Janeiro e São Paulo e com o Congresso Nacional.
Onde vamos parar com isto?
Só adiamento
Prefeitos
e vereadores rondonienses que tinham como favas contadas a suspensão das eleições
de outubro e uma prorrogação dos seus mandatos até 2022 devem ter ficado muito
decepcionados. Por conta da pandemia do coronavírus o máximo que poderá acontecer
é o adiamento do pleito, jamais a prorrogação. Portanto, que os alcaides e
vereadores que desejavam a vida folgada, que tratem de trabalhar para se
reeleger.
Nas paradas
O
promotor Vinicius Miguel (Cidadania) já está botando seu bloco na rua para a
peleja da prefeitura de Porto Velho. Ele é o queridinho dos estudantes,
professores e profissionais liberais e, no caso da provável desistência do
deputado federal Leo Moraes (Solidariedade) ele se torna o herdeiro e grande beneficiário deste eleitorado
jovem. Com certeza está aí uma candidatura jovem, é pitoco, sem os vícios dos políticos “macacos
velhos” que infestam o cenário político regional.
Quem será?
Os
nomes cogitados até agora para disputar a prefeitura de Porto Velho hasteando a
bandeira do governador Marcos Rocha acabam tubulando gloriosamente e desistindo
da empreitada. Primeiro foi o presidente da Sociedade dos Portos Amadeu Hermes
abatido em pleno vôo por adversários palacianos. Agora, o secretário da Saúde
Fernando Máximo, que depois de pressões decidiu também se retirar da peleja 2020.
Quem será o próximo a ser queimado nas hostes palacianas?
Primeiro pelotão
Já
não contando com Leo Moraes e Fernando Máximo que falam claramente em desistência para se preservar
para futuros embates, o primeiro pelotão de candidatos a prefeitura de Porto Velho
ficará assim formado: 1-Prefeito Hildon
Chaves (PSDB) 2- Deputado federal Mauro Nazif (PSB) 3- Vinicius Miguel
(Cidadania) 4- ex-deputado federal Lindomar Garçom (Republicanos) 5- Vereadora
Cristiane Lopes (PP). 6-Eyder Brasil (PSL). Os demais nomes ainda precisam
comer mais feijão para se aproximar.
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*** O presidente do Diretório Municipal
do PDT Ruy Mota esta comemorando o
fechamento da chapa completa de candidatos a vereança do partido *** A legenda já tem 32
postulantes, cumpre as metas estabelecidas de candidaturas femininas e ainda
fica com algumas sobras para eventuais desistências de última hora *** A esquerda de Porto Velho não se
entende mesmo. Sequer foram iniciadas as negociações para a Frente Popular e a
coisa já morreu na gestação *** Por conseguinte, PT, PC do B, PSTU e PSOL
vão caminhar separados e se tornar presas fáceis para os concorrentes nos
principais polos regionais de Rondônia na eleição 2020 *** O que fazer, quando o próprio PT, que já teve seus tempos áureo na
capital, segue dividido em alas raivosas? *** Na bolsa das apostas está uma
polarização na capital entre o prefeito Hildon Chaves com a aliança formada
pelo PSB/PDT/Solidariedade.
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