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Carlos Sperança

Primeiro pelotão de candidatos a prefeitura de Porto Velho + Vinicius Miguel nas paradas +Amazônia não parou


Primeiro pelotão de candidatos a prefeitura de Porto Velho  + Vinicius Miguel nas paradas +Amazônia não parou - Gente de Opinião

Amazônia não parou

Por conter erros graves, na contramão das urgências sanitárias, foi abortada ainda na preparação a campanha do governo federal intitulada “O Brasil não pode parar”. A rigor, um país não tem como parar: um povo está sempre em movimento. A Amazônia também não pode parar e não parou.

Sucessivas reuniões de governadores preencheram as lacunas abertas pelas falhas de diversos ministros. Apesar das desconfianças dos líderes, já acostumados com “novidades” que só trazem dúvidas e prejuízos – casos dos ataques à Zona Franca de Manaus e do Plano Dubai –, sabem ser preciso confiar que o Conselho da Amazônia possa, bem conduzido pelo general Hamilton Mourão, trazer a aceleração que falta à Amazônia.

Seu progresso ainda é retardado por crimes ambientais e sociais, bate-cabeça e prevaricação na esfera governamental, mas a Amazônia nunca parou porque as lideranças, os empresários e os povos cumprem seus deveres e nunca deixam de agir.

Um exemplo disso foi a chamada pública do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos, instruído pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, para viabilizar o Centro de Desenvolvimento Regional no Pará, destinado discutir formas de estimular a economia, gerar emprego e renda. A chamada, vencida pela organização social BioTec-Amazônia, demonstra, pela importância da conquista, que o Brasil, aqui, não parou.

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Cães de guerra

 Os políticos brasileiros se comportam como selvagens cães de guerra em plena pandemia do coronavírus que aos poucos vai se alastrando pelo País. A desunião da classe política é tão grande que até o presidente da República  Jair Bolsonaro, demonstra ciúmes de seus ministros. Antes, de Moro e Guedes, agora de Mandetta. Não bastavam as diferenças que mantém com os governadores do Rio de Janeiro e São Paulo e com o Congresso Nacional. Onde vamos parar com isto?

Só adiamento

Prefeitos e vereadores rondonienses que tinham como favas contadas a suspensão das eleições de outubro e uma prorrogação dos seus mandatos até 2022 devem ter ficado muito decepcionados. Por conta da pandemia do coronavírus o máximo que poderá acontecer é o adiamento do pleito, jamais a prorrogação. Portanto, que os alcaides e vereadores que desejavam a vida folgada, que tratem de trabalhar para se reeleger.

Nas paradas

O promotor Vinicius Miguel (Cidadania) já está botando seu bloco na rua para a peleja da prefeitura de Porto Velho. Ele é o queridinho dos estudantes, professores e profissionais liberais e, no caso da provável desistência do deputado federal Leo Moraes (Solidariedade) ele se torna o  herdeiro e grande beneficiário deste eleitorado jovem. Com certeza está aí uma candidatura jovem,  é pitoco, sem os vícios dos políticos “macacos velhos” que infestam o cenário político regional.

Quem será?

Os nomes cogitados até agora para disputar a prefeitura de Porto Velho hasteando a bandeira do governador Marcos Rocha acabam tubulando gloriosamente e desistindo da empreitada. Primeiro foi o presidente da Sociedade dos Portos Amadeu Hermes abatido em pleno vôo por adversários palacianos. Agora, o secretário da Saúde Fernando Máximo,  que depois de pressões  decidiu também se retirar da peleja 2020. Quem será o próximo a ser queimado nas hostes palacianas?

Primeiro pelotão

Já não contando com Leo Moraes e Fernando Máximo que falam  claramente em desistência para se preservar para futuros embates, o primeiro pelotão de candidatos a prefeitura de Porto Velho ficará  assim formado: 1-Prefeito Hildon Chaves (PSDB) 2- Deputado federal Mauro Nazif (PSB) 3- Vinicius Miguel (Cidadania) 4- ex-deputado federal Lindomar Garçom (Republicanos) 5- Vereadora Cristiane Lopes (PP). 6-Eyder Brasil (PSL). Os demais nomes ainda precisam comer mais feijão para se aproximar.

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*** O presidente do Diretório Municipal do PDT Ruy Mota  esta comemorando o fechamento da chapa completa de candidatos a vereança do partido *** A legenda já tem 32 postulantes, cumpre as metas estabelecidas de candidaturas femininas e ainda fica com algumas sobras para eventuais desistências de última hora *** A esquerda de Porto Velho não se entende mesmo. Sequer foram iniciadas as negociações para a Frente Popular e a coisa já morreu na gestação *** Por conseguinte, PT, PC do B, PSTU e PSOL vão caminhar separados e se tornar presas fáceis para os concorrentes nos principais polos regionais de Rondônia na eleição 2020 *** O que fazer, quando o próprio PT, que já teve seus tempos áureo na capital, segue dividido em alas raivosas? *** Na bolsa das apostas está uma polarização na capital entre o prefeito Hildon Chaves com a aliança formada pelo PSB/PDT/Solidariedade. 

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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