Domingo, 8 de junho de 2008 - 18h11
PT numa fria com PMDB frankstênico: aliança pode acabar na justiça
O que acontece quando os caciques, pelo velho sistema goela abaixo, impõe a junção de forças políticas em Rondônia? A coisa acaba dando xabu. Foi o que já ocorreu quando Jacoh Atalah se juntou com Raquel Cândido, Valdir Raupp com Chiquilito e Mauro Nazif com Carlinhos Camurça, etc.
Pois é: a aliança do Partido dos Trabalhadores – PT com o PMDB frankstênico nem foi apreciada em convenção - está programada para o dia 15 e já ameaça parar na justiça, proporcionando desgastes imprevisíveis ao prefeito Roberto Sobrinho (PT). Como nossa história política é recorrente....
A crise no PMDB se espraia e agora não é só o problema dos protestos da velha guarda. O fogo toma conta do PMDB porque o próprio presidente do Diretório Municipal Fernando Prado, preterido na escolha de vice – quem faz o que quer no partido é o casal Raupp – já fala em sair do PMDB com todo seu grupo político.
O frankstênico PMDB é divido em várias alas. A cabeça ( o comando é do casal Raupp), e o corpo é dividido entre os veteranos da velha guarda (contrários ao acordo), com o grupo do empresário Fernando Prado presidente do Diretório Municipal (contrários a aliança, defendem candidatura própria) e ainda existem os filiados que seguem a orientação do ex-prefeito Carlinhos Camurça, adversário dos petistas, e ainda os odacircistas que estão próximos ao governador Ivo Cassol.
Por tudo isso o resultado da convenção do PMDB programado para acontecer dia 15 prenuncia chuvas e trovoadas. Quem perder a parada já ameaça entrar na justiça e isso poderá, além de causar prejuízos políticos para o prefeito petista até inviabilizar a coalizão mais adiante.
O interessante é que na campanha passada, Mauro Nazif (PSB) se elegeria facilmente caso não misturasse água com óleo na política local Agora, Sobrinho que lidera a corrida na capital com ampla vantagem – e num vôo solo, numa chapa puro-sangue ganharia em primeiro turno com tranquilidade – poderá caçar para sua cabeça ao se unir aos peemedebistas acostumados a vender o partido e voduzar aliados. Vendilhão, o PMDB que apoiou Natanael e Bianco em 2002, Nazif em 2004 e Amir Lando em 2006 já ameaça se transformar num baita pé frio para os petistas em 2008.
Vantagens e desvantagens
Na verdade, a composição entre PT/PMDB é uma faca de dois gumes. A vantagem é que o partido tem o melhor elenco de pré-candidatos a vereador na capital - e a força política do casal Raupp em todo estado. A desvantagem é a desunião partidária – várias alas são contrárias ao entendimento e não aceitam a imposição do comando da agremiação. Além disto, trata-se de um acordo para eleições casadas em 2008 e 2010 atendendo as conveniências políticas de reeleições do casal Raupp no PMDB e do crescimento do PT em todo estado, com apoio de uma agremiação ainda muito forte no interior.
Para incendiar mais a coisa, os dissidentes do PMDB falam nos bastidores que o pai do vereador Emerson Castro, presidente do Grupo Aquárius, teria bancado junto ao casal Raupp a indicação do filho para vice do PMDB. Verdade ou não a intriga prospera num campo fértil e ameaça transformar a convenção do PMDB dia 15 num verdadeiro inferno.
Fonte: Carlos Sperança
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