Quarta-feira, 26 de setembro de 2018 - 05h05
A escolha do salvador
Sem saber ou ter coragem para dizer o que pretendem com a Amazônia, os candidatos forçam as comunidades regionais a esperar do céu aquilo que não alcançam na Terra. É natural, assim, o interesse em torno dos preparativos, com mais de um ano de antecedência, para o Sínodo Panamazônico, chamado pelo papa Francisco para outubro de 2019.
A Igreja Católica é claríssima quanto ao que pretende para a Amazônia: uma “viragem descolonial” da região para que sua vasta e em muitos aspectos única biodiversidade sirva ao bem de toda a humanidade.
Não seria preciso que os candidatos compartilhassem a mesma política mas se dispusessem a acolher propostas: o interesse de ouvir o que as comunidades desejam para si e a natureza que as envolve.Evitariam “vomitar” menos sobre si mesmos, já que até agora a eleição mais parece a da escolha de um rei, imperador ou arrogante “salvador da Pátria”.
Para isso não é preciso ter um parente em cada igreja. Basta sinceridade de propósitos, pois, como disse alguém que nunca fez demagogia eleitoreira, o que mais importa não é o que entra pela boca, mas o que dela sai. Um compromisso pela democracia como valor universal, transnacional e nacional será sempre bem vindo, venha ele por meio da política ou da fé.
Todos os esforços
O PT de Rondônia concentra todos os esforços para eleger o ex-deputado Padre Ton para a Câmara Federal. Na capital, a sua campanha é coordenada pelo ex-prefeito Roberto Sobrinho, com forte penetração em bairros populares, tendo em vista do seu grande trabalho na regularização fundiária. No interior do estado, Ton conta com dobradinhas vitaminadas.
As disparidades
Pesquisas eleitorais têm sido motivos de piadas em Rondônia há muito tempo, tal a disparidade de resultados. Se forem comparadas as sondagens eleitorais até agora veiculadas, teremos resultados dispares e para todos os gostos, justamente num estado onde ocorrem os chamados efeitos manadas nos últimos dias de campanha, virando tudo de cabeça para baixo.
Na Assembleia
Na Assembleia Legislativa já se vê alguns nomes com reeleição bem segura, como são os casos de Adelino Follador (DEM-Ariquemes), Lebrão (MDB-São Francisco). Outros com dificuldades na peleja da reeleição, tendo em vista as configurações regionais, como Saulo Moreira( Ariquemes), Ezequiel Junior (Machadinho), Só na Bença (Pimenta Bueno).
O canibalismo
Impressiona também a situação dos oito deputados estaduais de Porto Velho vitimas de um canibalismo terrível. Temos pelo menos três vereadores da capital em condições de emplacar cadeiras. Não bastasse, temos ainda mais Willians Pimentel (MDB), Carlinhos Camurça (Podemos), Breno Mendes (PSDB) como fortes predadores da atual legislatura.
Cartão postal
Mendigos e “noiados” perambulando, drogas, sujeira, prostituição e criminalidade. Este é o triste cenário da região portuária do Cai N’Água em Porto Velho, um cartão postal as avessas da cidade, vivinho do Complexo da Estrada Madeira Mamoré, maior ponto turístico da cidade. Passam-se os anos e por ali quase nada muda. Só a cracolândia prospera.
Via Direta
***O ano foi terrível para prefeitos, ex-prefeitos e vices em Rondônia com a justiça *** Vários deles tubularam gloriosamente, as dúzias. ***O governador Daniel Pereira (PSB) entrou prá valer apoiando o candidato da sua aliança Acir Gurgacz ao governo *** De Marco Azul a Chê Guevara, de Nazaré ao Chuelo, temos uma verdadeira massa de indecisos nesta eleição 2018. *** Tá difícil até para pesquisar. È coisa de louco! Muitas incógnitas rolando.
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