A conciliação nacional
A combinação do atraso nacional com a instabilidade agravada pela guerra comercial entre EUA e China cria um terreno pantanoso que só poderá ser vencido com a conciliação nacional. Se o próximo presidente do Brasil e a oposição não calarem seus brigões, aceitando sem birras o resultado eleitoral, será difícil concertar o projeto de nação que ainda falta para a definitiva redenção do país.
A inexistência desse necessário projeto de nação prejudica o desenvolvimento da Amazônia por não proporcionar uma solução salomônica para os embates entre exploração e preservação dos recursos naturais. Não interessa ao Brasil e em particular à Amazônia que o país seja apanhado pelo roldão das ameaças. Nesse caso, a instabilidade mundial aumenta o grau de dificuldade com os sinais de que em breve poderá vir uma crise similar à de 2008, que unida à continuidade da guerra comercial trará problemas aos países e pessoas mais pobres.
Cerca de 12 mil ricos brasileiros se transferiram ao exterior em três anos – são os refugiados de elite. É urgente um pacto nacional para enfrentar os problemas já evidenciados na fuga de capitais, desanimadora para quem precisa de investimentos. Pesquisa do Datafolha aponta que dois terços dos jovens brasileiros querem sair do país.
As mulheres
Com tantos indecisos e tanta gente refutando a presença nas urnas neste ano esta difícil até para fazer prognósticos nesta temporada de caça aos votos. Temos muitas incógnitas, mas alguns nomes novos já estão se sobressaindo em algumas regiões. Também já se pode dizer que as mulheres devem melhorar em muito a representatividade popular na Assembléia Legislativa e Câmara dos Deputados em 2018.
O efeito manada
Com a ex-senadora Fátima Cleide (PT-Porto Velho) já
sangrando por causa da pendência com a justiça eleitoral – entrou com
recurso no Supremo para manter sua campanha - a eleição ao Senado acabou
tomando novos rumos. Ela estava forte nas paradas, agora a coisa ficou
mais difícil. Mas quem pode ser beneficiado com o efeito manada
anti-Raupp em todo estado?
Reta final
Em
ritmo de reta final para o primeiro turno os candidatos ao governo do
estado de Rondônia se preparam para uma jornada desgastante nos próximos
dias. Além de tensos debates na TV, enfrentam temperaturas beirando os
40 graus nas caminhadas das principais avenidas de Porto Velho,
Ji-Paraná, Ariquemes, Cacoal e Vilhena. E já devem estar cansados de
tantas sabatinas nos últimos dias.
A polarização
Se
nada mais mudar até 7 de outubro teremos uma eleição polarizada entre
os candidatos Expedito Junior (PSDB) e Acir Gurgacz (PDT) para um pleito
em segundo turno. No segundo pelotão, Pimenta de Rondônia (PSOL) já
esta encostando em Maurão de Carvalho (MDB), embalado pela aliança com o
PT. A disputa Maurão x Pimenta esta ficando intensa em busca do pódio
nos últimos dias.
Lagoa Azul
O
golpe da Imobiliária Lagoa Azul que vendeu centenas de terrenos urbanos
na Zona Leste de Porto Velho esta deixando um rastro de prejuízos. Os
proprietários estão sem meios de legalizaras propriedades porque elas
pertencem a União. E já foram construídas muitas casas por lá.
Infelizmente tem mais golpes como este para ser desvendados na BR 319,
depois da ponte do Rio Madeira.
Via Direta
*** As lideranças das facções criminosas do Tocantins e de Roraima estão infestando o Presídio Federal de Porto Velho *** Se juntaram as tribos de bandidos de SP, Rio e outros estados cumprindo pena por aqui *** Temos, por conseguinte, um coquetel perigoso de rivalidades tribais *** A combativa Irma do Maurão acelera a campanha na reta final *** Tem forte estrutura de campanha também no interior *** Caro leitor, diga não ao crime organizado nas eleições 2018 *** E já imaginaram se Rondônia eleger o saqueador do Beron? Diga não ao saqueador do Beron...
Quarta-feira, 27 de novembro de 2024 | Porto Velho (RO)