Terça-feira, 24 de julho de 2018 - 21h01
O triângulo do arroz
Há um ano, arqueólogos do Brasil e
da Inglaterra descobriram que as populações indígenas do sudoeste da
Amazônia domesticaram o arroz há cerca de quatro mil anos.
A
biotecnologia dos agricultores pré-históricos sabia manipular a
variedade selvagem do arroz para que a planta produzisse grãos maiores e
proporcionasse safras mais abundantes, conhecimento perdido depois da
destrutiva chegada do colonizador europeu, no final do século XV.
Para
domar as sanções da fera EUA, Venezuela e China recorreram a um “bicho”
dócil: o Brasil. No triângulo, a Venezuela entrega seu petróleo à China
e recebe os valores correspondentes em arroz que o grande parceiro
oriental compra no Brasil. Em 2017, o Brasil exportou à Venezuela 7,8
mil toneladas. Agora serão mais de 500 mil toneladas.
Já bem
domesticado, o Brasil permitirá ao domador considerar que o céu é o
limite para seus projetos. O domador é a Yuan Long Ping, do grupo chinês
Citic AgriFund, que comprou a operação de sementes de milho da Dow
AgroSciences Sementes e Biotecnologia Brasil por US$ 1,1 bilhão. Líder
de mercado de sementes na China e líder global de sementes de arroz
híbrido, o grupo quer muito mais que arroz: “Estamos apenas no começo”,
disse o gerente geral do Citic, ShiLiang. O céu é verde.
Eleições 2018
A maioria das convenções partidárias decisivas começa neste final de semana com grandes concentrações em Porto Velho. Considerados os principais candidatos, Maurão de Carvalho (MDB), Acir Gurgacz (PDT) e Expedito Junior (PSDB) devem dar demonstração de força para os seus partidos alinhados. A imagem do lançamento é muito importante.
A polarização
A campanha abre polarizada em duas candidaturas, do ex-senador Expedito Junior (PSDB) e o atual senador Acir Gurgacz (PDT). Para entrar no jogo, o atual presidente da Assembléia Legislativa Maurão (MDB) tem que quebrar está polarização para ter chances de alçar uma vaga – já é previsível uma eleição em dois turnos – na etapa seguinte.
Asas crescidas
Por onde ando já vejo um dos novos, o candidato ao governo Vinicius Miguel (Rede) com as asas crescidas. Isto é fruto de um trabalho nas redes sociais, o forte apoio de professores universitários e da dobradinha com Aluízio Vidal, considerado favorito para ganhar a parada ao Senado na capital. No interior, no entanto, engatinha. Mas a concorrência que fique de olho nele!
Caindo do poleiro
A possível desistência de Leo Moraes (Podemos) na peleja por uma cadeira a Câmara dos Deputados pode facilitar as coisas para os candidatos de Porto Velho no segmento, que são Mariana Carvalho (PSDB), Mauro Nazif (PSB) e Lindomar Garçon (PRB). Caso não desista a fragmentação de votos será terrível por aqui e pelo menos dois destes candidatos podem cair do poleiro.
Cenário alterado
Com os dois principais postulantes ao Senado fora do páreo, já que Expedito (PSDB) optou pela disputa ao governo e Confúcio (MDB) possivelmente deverá ser rifado pelo MDB, o atual senador Valdir Raupp, embora mais sujo do que poleiro, é beneficiado pelo canibalismo dos postulantes na região central. Ele está mais confortável do que gato em armazém para o pleito de outubro.
Via Direta
*** Mas detectei grande revolta em Porto Velho contra o senador Valdir Raupp e o cacique do MDB Tomas Correia pela cama de gato montada contra Confúcio *** Por isto, acredito que a capital será um “calo” para o barbudão nesta temporada *** Vamos ver quem será beneficiado pela saída de Confúcio em Porto Velho *** Vidal (Rede)? Jesualdo (PSB)? Carlos Magno (PP), Marcos Rogério (DEM)? *** Se não mudar o cenário de hoje na capital, Vidal salta na frente.
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