Segunda-feira, 1 de junho de 2020 - 09h21
Na
hora que o presidente Donald Trump fechava fronteiras ao ingresso de
brasileiros nos EUA – e não só aos imigrantes ilegais, mas a todos –, seu
desafiante democrata na corrida eleitoral, Joe Biden, roncou grosso e ordenou
ao presidente brasileiro, Jair Bolsonaro: “Pare de queimar a Amazônia”.
Trump
age de acordo com protocolos de governo, sem externar propriamente uma vontade
pessoal. Biden apenas repete o que os líderes dos EUA em geral fazem: acham que
o mundo é seu quintal e desandam a dar ordens, selecionar amigos e inimigos,
comprar os primeiros e atacar os últimos.
Como
os dois são candidatos, suas ações no momento são lances do xadrez eleitoral.
Falam o que o povo quer ouvir. Trump diz que vai tratar a China com dureza por
causa de Hong Kong, Biden antecipa castigos ao Brasil se não obedecer às ordens
de Tio Sam. E assim os dois vão fazendo o que seria inaceitável em um mundo
justo: interferir nos assuntos internos de outras nações em tempos de paz.
Quem
quer a Amazônia protegida de crimes e prevaricação, nesse caso até simpatiza
com Biden e quem precisa viajar aos EUA lamenta a restrição ao ingresso naquele
país. Mas Trump e o pretendente ao seu trono querem a mesma coisa. Fazer nos
próximos anos o que sempre fizeram: ditar ordens ao mundo esperando obediência
canina sob pena de duras retaliações.
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Eleição 2020
No
Congresso Nacional já está tudo pronto para a transferência da eleição deste
ano de outubro para o mês de dezembro. Também pode ser alterado o prazo para a realização
das convenções partidárias inicialmente previstas para acontecer entre julho a
agosto. Com a peste do coronavírus a eleição a prefeito ainda não entrou em
pauta nas casas dos brasileiros e com tantas restrições agora as campanhas eleitorais certamente
serão menos empolgantes.
Baita debate
Mas
se forem confirmadas as candidaturas a prefeitura
de Porto Velho do deputado federal Leo Moraes (Podemos), do prefeito Hildon
Chaves (PSDB) e do ex-prefeito e deputado federal Mauro Nazif (PSB) teremos um
baita debate - e de bom nível. Os três são bons de gogó, bem preparados para as
discussões políticas e mestres na arte de armar ciladas aos adversários. Por conseguinte,
quem não ficar atento as arapucas estará frito!
Nosso vizinho
Na
condição de um país com menores taxas de infecção do coronavírus, depois de três
meses o governo transitório da Bolívia está levantando a quarentena. Por coincidência
por lá, a região mais afetada do país vizinho é Santa Cruz de La Sierra, a São
Paulo da Bolívia e com forte influência brasileira, de acadêmicos de medicina a
plantadores de soja. E a região conta ainda com a ligação ferroviária com São
Paulo, que é recordista de casos da pandemia no Brasil.
O agronegócio
Como
se sabe, apesar da pandemia, o agronegócio rondoniense pulsa forte motivado
pela alta do dólar e as boas vendas de carne e soja, nossos principais produtos
de exportações, sendo os árabes e chineses – maltratados por Bolsonaro – nossos
maiores clientes. No entanto, o pescado que estava em ascensão patina e o preço do cacau, um dos principais produtos
rondonienses de exportação teve queda no preço no mundial por conta do coronavírus.
Que bagunça!
O
pagamento do auxílio social de R$ 600,
além de uma bagunça nacional, se transformou em fonte dos rapinadores. Atrapalhado,
o governo federal distribuiu o bônus para milhares de militares, de funcionários
públicos e tantas outras pessoas que misteriosamente entraram na lista de
aquinhoados. Ao mesmo tempo outros milhares que precisavam no auxilio ficaram
na mão. Passam os governos e a bagunça não muda nas esferas federais.
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Via Direta
*** Sem o prefeito Thiago Flores que
renunciou ao seu projeto de reeleição em Ariquemes, o pleito ficou equilibrado,
sem grandes favoritos *** E pela sua movimentação nas redes sociais, o ex-vereador, ex-deputado estadual, ex-prefeito e
ex-senador Ernandes Amorim pode se lançar na disputa da chamada Confucionópolis
*** Em Vilhena a oposição quer se unir
para destronar o prefeito Eduardo Japonês, aliado do deputado estadual Luizinho
Goebel, o cacique do PV na região *** Goebel quer eleger aliados no cone
sul rondoniense e no Vale do Guaporé para alçar voos maiores na eleição de 2022
***Em Cacoal estão liberando R$ 5
milhões para a ampliação do aeroporto regional da capital do café que segue sem
voos comerciais *** Questiono aos caras-pálidas cacoalenses, aos aldeões do
CPA, aos peles-vermelhas das tribos próximas naquela região se não haveriam prioridades
mais urgentes neste pico de pandemia?
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