Sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017 - 22h03
A boa vontade
Com recursos na ordem de R$ 132 milhões, oriundos de emendas parlamentares da bancada federal de Rondônia, a municipalidade de Porto Velho vai asfaltar boa parte da Zona Leste da capital rondoniense. Desde 1982 quando foi eleita a primeira composição federal de deputados e senadores, que a cidade não contava com ajuda tão generosa dos parlamentares eleitos pelo estado.
Estou elogiando a boa vontade da bancada federal também por um outro motivo. Os recursos serão liberados para que as obras sejam executadas pelo 5º Batalhão de Engenharia e Construção-BEC o que vai significar uma economia de mais de 30 por cento para o erário público com relação à contratação de empreiteiras. É fazer mais com menos e sem aquela velha desconfiança que os políticos destinam suas emendas para receberem propinas de grandes empreiteiras.
Desta vez os recursos serão geridos pelo Exército, como ocorreu há quase 20 anos, quando o então prefeito, o falecido Chiquilito Erse conseguiu pavimentar importantes avenidas da capital num convênio com este mesmo 5º BEC.
De pires na mão
Com o pires na mão os governadores brasileiros acorreram à Brasília no meio de semana para buscar socorro para seus problemas financeiros em seus respectivos estados. Como se sabe a situação é de indigência e unidades da federação como o Rio de Janeiro e o Rio Grande do Sul estão pagando o funcionalismo através de parcelas, uma situação que já ocorreu em Rondônia há quase duas décadas quando o governo chegou atrasar quatro folhas.
Em alguns temas os governadores foram bem sucedidos, como reforçar seus caixas através dos recursos oriundos da repatriação. Também a aprovação da securitização dos estados (com isto os governadores podem vender crédito público) ficou bem encaminhada, já que o Senado tocou o barco adiante.
Como a necessidade faz o sapo pular, os governadores também entraram em terreno pantanoso. Eles querem para gestão própria dos seus governos pelo menos parte dos recursos das emendas parlamentares (de deputados e senadores) o que dará muito pano para manga. Como se sabe, são com estes recursos que os parlamentares fazem sua média atendendo suas bases.
Haja encrencas!
Nunca, em nenhum momento da história do município, um prefeito de Porto Velho caçou tanta encrenca para a cabeça em menos de dois meses de gestão. É o caso do tucano Hildon Chaves, que a meu ver, toca uma gestão profícua descontadas às polêmicas causadas por encarar temas espinhosos.
Senão vejamos: Ele teve o projeto da doação de área para o Grupo Gonçalves dando chabu, o que obrigou a retirá-lo da pauta e enviar outro corrigindo os erros cometidos na primeira versão. Também esta lhe dando um baita desgaste a extinção dos qüinqüênios dos servidores municipais que ameaçavam a entrar em greve, no que ele também acabou recuando. Faltou convicção e sobrou cabacismo do prefeito e assessores.
Não bastasse, no campo político, sabe-se que é extremamente desgastante cumprir o Código de Posturas do Município, mexendo com a retirada dos camelôs e ambulantes das calçadas, o que seus antecessores nunca fizeram por isto já esta voltando atrás. HIldon Chaves também quer corrigir o problema dos gatos e rabichos de energia pela periferia. É mais confusão que vem aí, com idas e vindas do tucano.
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