Quinta-feira, 9 de julho de 2020 - 10h49
Caiu
a máscara: quem repudiava cuidados ambientais alegando que seriam exageros de esquerdistas
radicais passou a sofrer a pressão da direita mais óbvia existente: os donos do
dinheiro. Não são mais hippies relaxados e barbudos, mas finos e sofisticados
capitalistas que exigem transparência nos cuidados com a Amazônia e seus povos.
Pode-se até não gostar deles, mas são indivíduos espertos, cercados de gestores
e consultorias.
Suas
empresas funcionam melhor que muitos governos. Por eles, tudo seria
privatizado, do ar ao núcleo de lava do centro da Terra. São eles que decidem
onde, quando e por que vão investir. Não prestam atenção em comerciais de TV
nem em fake news. Possuem fontes próprias de informação e pagam bem para se
antecipar às tendências. Querem saber, antes de todos, tudo que precisa ser
conhecido, mesmo segredos industriais e de estado.
O
agronegócio brasileiro, o setor menos afetado e mais rentável da economia
brasileira em tempos de pandemia, tenta acalmar esses nervosos capitalistas da
direita mais exigente. Justo por isso o governo acaba de anunciar o Programa
Floresta+, propagado como o maior motor de pagamento por serviços ambientais no
mundo. Seu gás são R$ 500 milhões do Fundo Verde do Clima. Veremos o que os bem
pagos consultores dos ricos dirão dessa providência. Provavelmente, que não se
compra galinha gorda com pouco dinheiro.
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Eleições 2020
As
alterações no calendário eleitoral deram mais tempo para as agremiações partidárias
se preparar para o pleito de novembro em Porto Velho. Enquanto os partidos menores
estão lançando seus candidatos, casos do PC do B e PT, os outros seguem
catimbando o jogo esperando definições. Possíveis candidatos na verdade aguardam
convites para serem vices de Hildon Chaves (PSDB), Leo Moraes (Podemos) e Mauro
Nazif (PSB).
As falsianes
Eu
sempre digo nesta coluna, há décadas, que os primeiros indícios de que a
campanha está começando na capital vem
das pesquisas fajutas veiculadas por órgãos de comunicação já acostumados com a
prática ao longo dos anos. Já foram publicadas umas duas para animar o eleitorado,
mas a opinião pública está mais preocupada ainda é com o coronavirus que segue
espalhando terror o estado. E assim caminha a humanidade!
Coisa de louco!
A
semana sinalizou claramente que os desastres climáticos vieram para ficar no
Brasil. No Rio Grande do Sul, fortes tempestades e enchentes. Em Rondônia, os
rios Machado, em Ji-Paraná e Madeira na
altura de Porto Velho descendo rapidamente e já mostrando os pedrais e
sinalizando para uma baita estiagem. Ainda estamos no lucro porque em anos anteriores
grossas camadas de fumaça provocadas pelas queimadas já estariam tomando conta
dos céus de Porto Velho.
Podem atrasar
A
pandemia pode atrasar a entrega obras importantes para Rondônia e retardar
outras que já estavam previstas desde o ano passado como é o caso da etapa
final de dragagem do Rio Madeira. A própria ponte do Abunã cuja inauguração
estava prevista para o final deste ano pode ser remarcada depois que foi
espichada em mais 400 metros no lado rondoniense com as elevações necessárias
determinadas após a cheia histórica de 2014.
Momento difícil
Neste
momento difícil rogamos o pronto estabelecimento de tantos brasileiros em quarentena
por causa do coronavirus, incluindo desde o secretário da saúde Fernando Máximo,
dos deputados estaduais Jean de Oliveira e Laerte Gomes e outros rondonienses
ilustres que buscam o restabelecimento.
A pandemia avança para todos os lados e em alguns municípios como Porto Velho,
Guajará Mirim, Ariquemes, São Miguel do Guaporé e a desgraceira já é grande.
Via Direta
*** A Covid veio com força durante a
semana. O bicho pegou em todas as
instâncias, municipais, estaduais e federais *** O PT está se unindo em torno da candidatura
a prefeito do advogado Cajui em Porto Velho. PT unido terá mais força, ainda
mais com uma boa chapa de candidatos a vereança *** O ex-deputado federal Lindomar Garçom (Republicanos) ainda está na
peleja para ser vice na chapa da reeleição do prefeito Hildon Chaves (PSDB) ***
A peleja sucessória ainda não esquentou em Ji-Paraná. Os candidatos protagonistas ainda estão se
fazendo de mortos esperando os acontecimentos *** Em Vilhena o clã Donadon se organiza para despejar do Palácio dos
Parecis o prefeito Eduardo Japonês (PV) *** Lembrando que os Donadons foram
marcantes naquela cidade com várias gestões seguidas.
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Dá pena de ver a situação a Av, 7 de setembro no centro antigo de Porto Velho
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