Segunda-feira, 24 de setembro de 2018 - 22h01
As cheias na Amazônia
Depois de anos de estudos, pesquisadores ligados ao Inpa comprovaram o que já se suspeitava: o aumento da frequência e magnitude de cheias na Amazônia vem do efeito estufa, que causa os fenômenos do resfriamento das águas do Pacífico e aquecimento no Atlântico.
Nada de desígnios divinos: vem da intervenção humana, mais um gol para o time do aquecimento global. Os estudos, sobre medições que remontam a 1903, apontam que mais e maiores cheias acontecem agora a cada quatro anos. Antes, a cada vinte.
Novas notícias confirmam as suspeitas apocalípticas. A exposição AmazonFace de Estudos Ambientais, apresenta os efeitos concretos das mudanças climáticas, foca o impacto da emissão de gás carbônico.
A exposição rompe o distanciamento de visões do pesquisador e do público. Alheio ao trabalho de pesquisa, o visitante entra na mostra com a cabeça cheia de suposições instaladas por suas influências e informações. Ao se sentir na pele do pesquisador, conhece o universo em que o estudioso se move e os objetos de seus estudos.
Chega a se surpreender, por exemplo, ao saber e ouvir como uma árvore bebe água. Um amontoado de palavras e meras fotografias não bastam para passar essa informação.
Uma multidão
A poucos dias das eleições, ainda temos uma multidão de indecisos para a escolha dos candidatos em todos os níveis em Rondônia. O cenário é propício para surpresas, reviravoltas e efeitos manadas. Uma eleição onde o eleitorado catimba o jogo e os institutos de pesquisas não conseguem identificar as tendências com tantas mudanças e o voto útil em andamento.
As reviravoltas
Neste cenário podem ocorrer as reviravoltas das
reviravoltas. Cito o caso da primeira reviravolta ao Senado que estava
encaminhando Fátima Cleide (PT) para uma das duas cadeiras em disputa,
num segmento onde se tem Confúcio Moura já consolidado para uma das
vagas. Sangrando, naturalmente Fafá deve perder terreno. Raupp volta ao
jogo e os demais concorrentes também.
Câmara dos Deputados
Temos
viradas prováveis também para a Câmara dos Deputados. Cito um dos
casos, com Silvia Cristina (PDT-Ji-Paraná) que esta empolgando os
pedetistas e vem quente e fervendo. No início da temporada acreditava-se
que estava apenas fazendo numero, mas encontrou condições favoráveis
para crescer e deve renovar a bancada rondoniense com qualidade.
Nossa tradição
Por
tradição, a Câmara de Vereadores de Porto Velho emplaca de dois a três
deputados estaduais a cada legislatura. Nesta temporada se vê que Alex
Palitot, Allan Queiroz e Jair Montes (PTC) podem ascender à Casa de Leis
estadual. Mas a peleia na capital pela ALE é brava, já que Pimentel,
Camurça e Bennesby não estão dando mole.
As expectativas
Os
debates da TV Record (SIC) nesta semana e da Rede Globo na próxima são
aguardados com grande expectativa pela população. Serão considerados
decisivos para o encaminhamento de definições para um provável segundo
turno. O clima de eleição até a semana passada ainda era quase
imperceptível nos bairros. Temos pela frente um sentimento de repulsa à
classe política.
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