Domingo, 15 de setembro de 2019 - 07h08
Os apreciadores do tambaqui, um
dos mais saborosos peixes amazônicos, sonham com ele sem tantas espinhas. Tudo
indica que as preces desses exigentes paladares foram atendidas pela
biodiversidade regional. Segundo o engenheiro de pesca Jenner Menezes,
pesquisas nesse rumo vêm desde 2012 e hoje a variedade sem espinhas já existe.
Depois dos erros cometidos na
abordagem dos problemas amazônicos o que as autoridades brasileiras mais precisam
é de uma realidade menos espinhosa. O desastre começou ainda antes da posse,
com a ameaça de Paulo Guedes de acabar com a Zona Franca de Manaus. Seguiu-se o
rápido agravamento de crimes ambientais, numa escalada que chegou ao Dia do
Fogo e à fumaça se espalhando até à reunião do G7. Agora a fervura chegou à
ONU, que aguarda pronunciamento do presidente Jair Bolsonaro previsto para o
dia 24.
A expectativa interna, a julgar
pelo temperamento do líder brasileiro, é que ele despeje cobras e lagartos na
tribuna global, em seu costumeiro misto de informações sérias com teorias da
conspiração. Para o bem da diplomacia e melhoria da imagem do Brasil no
exterior é recomendável que o peixe vendido por Bolsonaro na ONU seja um
tambaqui soft – sem espinhos.
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Fora do páreo
Cotados inicialmente para disputar
a prefeitura de Porto Velho no ano que vem, alguns nomes até agora cogitados
vão ficando pelo caminho. O empresário Kazan Roriz desarmou toda sua estrutura
com seu fiel escudeiro Marcondes, visando à campanha, o ex-governador tampão
Daniel Pereira, o Pereirinha, reviu suas intenções e deve apoiar a candidatura
do ex-prefeito de Porto Velho, Mauro Nazif.
Caciques de Rolim
Os tres caciques políticos de
Rolim de Moura, que ganharam estatura estadual pelos cargos ocupados ao governo
e Senado, Ivo Cassol (PP), Valdir Raupp (MDB) e Expedito Junior (PSDB) já tem
candidatos a prefeito na capital para chamarem de seus. Cassol com a vereadora
Cristiane Fernandes, Valdir Raupp (MDB) com o deputado federal Leo Moraes
(Podemos), Expedito Junior, aliado Hildon Chaves.
As fraturas do PSL
O PSL rondoniense segue rachado e
alguns políticos com cargos no primeiro e segundo escalões do governo estadual
vão ter que se definir se estarão alinhados com o governador Marcos Rocha ou
com o grupo de Bagatolli. Quem esta em cima do muro, levará um pé antes do dia
das crianças. Pelo menos um destacado secretário esta no rol dos ameaçados e já
de cabelos arrepiados.
Blocos se formando
Enquanto estamos dando milho aos
pombos, alguns blocos vão se formando para a grande peleja do ano que vem na
capital. Bloco 1, com a candidatura do prefeito Hildon Chaves, liderado pelo
PSDB/Republicanos/PR; Bloco 2, com a
possivel postulação do deputado federal Leo Moraes, reforçado pelo MDB do casal
Raupp 3-Bloco 3, com a postulação do ex-prefeito Mauro Nazif, em cuja aliança estão PSB/ Solidariedade/ PDT.
Com dificuldades
Com grandes coalizões em gestação
algumas candidaturas podem enfrentar dificuldades para encontrar parceiros,
casos de Herminio Coelho, Vanderlei Oriani, Edgar do Boi e do próprio Vinicius
Miguel, considerado uma possivel zebra na contenda 2020, com grande força
jovem, no meio estudantil e dos professores. No caso de Cristiane Fernandes
(PP) o que se projeta é uma composição para vice com Hildon Chaves mais a
frente.
Via Direta
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A propósito da reformulação gráfica do Diário quero destacar o trabalho do
desiner gráfico catarinense Edson Melo com passagem pela Gazeta de Vitoria *** Seu trabalho tem recebido elogios de todos os
quadrantes de Rondônia *** Na organização
da exposição fotográfica, que continua nos corredores deste rotativo, nossos agradecimentos
a João Zogbi e Roni Carvalho que não mediram esforços *** E no mais, vida
longa ao Diário. Já bastam as perdas
com o encerramento das atividades do Alto Madeira, Estadão, Tribuna, o Guaporé,
Imparcial e Folha de Rondônia
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